SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
................................................................................................................ |
2 |
1.
HISTÓRICO E FINALIDADE
....................................................................................... |
3 |
2.
PANORAMA
DE 2001
................................................................................................. |
4 |
3.
PROGRAMA
DE TRABALHO 2001
............................................................................ |
5 |
4.
PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES E REPRESENTAÇÕES
...................................... |
7 |
5.
RESULTADOS ALCANÇADOS
................................................................................... |
9 |
6.
RESUMO DA
SITUAÇÃO DOS PROJETOS/ATIVIDADES
........................................ |
26 |
7.
INDICADORES DE GESTÃO
...................................................................................... |
27 |
8.
ADMINISTRAÇÃO
....................................................................................................... |
30 |
8.1
ADMINISTRAÇÃO GERAL
................................................................................ |
30 |
30 | |
8.3 INFORMÁTICA
................................................................................................... |
30 |
9.
GEIPREV
..................................................................................................................... |
31 |
10.
ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL, FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
.................... |
32 |
APRESENTAÇÃO
Este relatório descreve os resultados técnicos, administrativos e financeiros alcançados pela Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (GEIPOT) durante o exercício de 2001.
CARLOS ALBERTO WANDERLEY NOBREGA
Diretor-Presidente
1. HISTÓRICO E
FINALIDADE
O GEIPOT foi criado pelo Decreto nº 57.003, de 11 de outubro de 1965, com a denominação de Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes e com sua direção superior formada pelo Ministro da Viação e Obras Públicas, Ministro de Estado da Fazenda, Ministro Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica e pelo Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, conforme foi sugerido pelo Acordo de Assistência Técnica firmado naquele ano entre o governo brasileiro e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
O Decreto-Lei nº 516, de 7 de abril de 1969, transformou esse grupo interministerial em Grupo de Estudos para Integração da Política de Transportes, subordinando-o ao Ministro de Estado dos Transportes. Essa subordinação foi mantida pela posterior Lei nº 5.908, de 20 de agosto de 1973, que transformou esse Grupo de Estudos em Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, preservando a sigla GEIPOT.
Os objetivos do GEIPOT, estabelecidos por lei, foram o de prestar apoio técnico e administrativo aos órgãos do Poder Executivo que tenham atribuições de formular, orientar, coordenar e executar a política nacional de transportes nos seus diversos modais, bem como promover, executar e coordenar atividades de estudos e pesquisas necessários ao planejamento de transportes no País.
Portanto, durante 36 anos, o GEIPOT assessorou o Poder Executivo sob a orientação e aprovação do Ministério dos Transportes, no planejamento, na formulação e na avaliação das políticas públicas do setor, o que lhe permitiu constituir um corpo técnico altamente qualificado, com visão global do processo decisório do Estado, e um valioso acervo de informações e conhecimentos, transformando-o em centro de referência internacional para os estudos de transportes no Brasil.
Com a reestruturação do Setor Transportes no ano de 2001, o GEIPOT colaborou no acompanhamento e na realização de análises técnicas do projeto de Lei nº 1615/99, consolidado na Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, que criou o Conselho Nacional de Integração de Política de Transportes Terrestres (CONIT), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Após instalados a ANTT, ANTAQ e o DNIT, a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (GEIPOT) será dissolvida.
2. PANORAMA DE
2001
O Governo Brasileiro vem dando prioridade na área transportes, como em outros setores, a projetos essenciais ao desenvolvimento nacional, capazes de estruturar os Eixos de Integração e Desenvolvimento, estimular o desenvolvimento sustentável, viabilizar novos investimentos públicos e privados, integrar as regiões e elevar a competitividade da produção, gerando empregos e renda.
As linhas de trabalho da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes – GEIPOT, durante o ano de 2001, estiveram fortemente ancoradas na filosofia do Governo Federal. A ação do GEIPOT se desenvolveu durante o exercício abrangendo, além de representações e atividades de assessoria, a elaboração de estudos e projetos, a saber:
- Acompanhamento e análises técnicas do Projeto de Lei nº 1.615/99 – Lei nº 10.233, de 5/6/01, que dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviários e terrestres, cria o CONIT, o DNIT, a ANTT e a ANTAQ;
- Representação e Participação em diversos fóruns internacionais, tais como: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), Iniciativa de Transportes para o Hemisfério Ocidental (ITHO), Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), Organização Mundial do Comércio (OMC) e Organização das Nações Unidas (ONU);
- Participação em Comissões e Representações no âmbito nacional, tais como: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); grupo técnico de energia do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CONAMAZ); comissão técnica permanente de transporte do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP); DENATRAN – câmeras temáticas; grupo coordenador do programa nacional de racionalização do uso de derivados de petróleo e do gás natural (CONPET);
- Acompanhamento e análises técnicas do Projeto de Lei nº 4.358/01, que dispõe sobre o Transporte Rodoviário de Cargas;
- Elaboração de propostas de Portarias com Instruções de Fiscalização Complementares ao “Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos”;
- Conclusão do estudo “Corredores Estratégicos de Desenvolvimento”;
- Conclusão do estudo “Acompanhamento dos Preços e Desempenho Operacional dos Serviços Portuários”;
- Elaboração de Minuta de Portaria com a definição das normas técnicas para Coleta Eletrônica de Pedágio (EFC) em rodovias federais e para o Padrão Brasileiro para a Comunicação Dedicada de Curto Alcance (DSRC);
- Discussões com os Concessionários Ferroviários, em conjunto com a STT/MT, para a implantação de um sistema expresso de cargas no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas;
- Participação nas negociações para o Seguro do Transporte Multimodal;
- Elaboração dos Planos Diretores de Transportes para a região do CODESUL;
- Difusão de informações sistematizadas e conhecimentos técnicos de interesse público da comunidade de transportes.
3. PROGRAMA DE TRABALHO DE
2001
O Programa Anual de Trabalho do GEIPOT foi aprovado pela Resolução nº
01/2001 do Conselho de Administração, em 19 de
fevereiro de 2001.
Estão descritas a seguir as principais linhas de ação, bem como a relação
de projetos e atividades a elas pertinentes.
3.1
SUPORTE ÀS AÇÕES DO MT
Estas atividades são voltadas para a área de transportes nacionais e internacionais, com a finalidade de assessorar, programar e cooperar com os programas de qualidade e desempenho setorial:
Nessa linha de ação, deu-se continuidade aos seguintes
projetos/atividades:
- Assessoria ao Ministério dos Transportes;
- Assessoria em Assuntos Internacionais;
- Apoio ao MERCOSUL;
- Transporte de Produtos Perigosos;
- Treinamento em Transportes Urbanos;
- Apoio ao MT para Assuntos Ambientais;
- Legislação em Transporte.
3.2
ESTUDOS BÁSICOS
São estudos e pesquisas que consolidam o esforço de aquisição de informações e conhecimentos referentes aos transportes e suas relações com a sociedade e a economia.
Nessa linha de ação foram contemplados os seguintes
projetos/atividades:
- Sistema de Informações Técnicas em Transporte (SITRA);
- Anuário Estatístico dos Transportes (AET);
- Frota Nacional de Veículos (FROTA);
- Estudos sobre EDI nos Portos;
- Estudos Técnicos, Econômicos e de Impacto Ambiental para a Melhoria do Transporte de Carga e Passageiros no Corredor Rio de Janeiro–São Paulo–Campinas, inclusive em seus Acessos aos Portos da Região;
- BICICLETAS: Uma Contribuição à Difusão do uso em Nível Nacional;
- Corredores Estratégicos de Desenvolvimento
- Aplicação de Modelos para Simulações em Transportes (AMST);
- Acompanhamento dos Preços e Desempenho Operacional dos Serviços Portuários;
- Pontos Críticos nos Acessos Portuários;
- Assessoria à Secretaria de Desenvolvimento – SEDES;
- Plano Diretor de Transportes para a Região do CODESUL;
- Segurança de Trânsito;
- Aperfeiçoamento Tecnológico: Sistema Inteligente em Transportes;
- Análise Ambiental Estratégica dos Eixos de Desenvolvimento;
- Diretrizes Básicas e Linhas de Ação para o Setor Transportes;
- Caminhos do Brasil – 500 anos – Livro Texto – Transportes no Brasil – História Reflexões;
- Internet no GEIPOT.
- Facilitação Fronteiriça no Transporte Rodoviário Internacional Brasil/Mercosul;
- Cartilhas com Orientações Básicas para o Trânsito Internacional de Veículos.
PARTICIPAÇÃO
DE REPRESENTANTES DO GEIPOT EM
COMISSÕES,
GRUPOS, COMITÊS, CONSELHOS E OUTROS
1. MINISTERIAIS
- Reunião
Tripartite de Ministros de Transportes Brasil/Argentina/Uruguai
(Montevidéu);
- Reunião de
Ministros de Transporte, Comunicações e Energia dos Países da América do Sul
(Montevidéu);
- Mesa Redonda
de Ministros de Transporte do Hemisfério Ocidental (Washington
DC).
2. MERCOSUL
- Coordenação do
Subgrupo 5 (SGT-5) – Transporte do Mercosul;
- Grupo Ad
Hoc sobre Concessões – Seção da Coordenação Nacional;
- Grupo Ad
Hoc de Serviços - Seção da Coordenação Nacional;
- Comissão
Trinacional para Implantação do Eixo Viário
Brasil–Uruguai–Argentina;
- GIS – Grupo Interministerial
de Serviços;
- Subgrupo de Transporte
Não-Comercial.
3.
CÚPULA DAS
AMÉRICAS (ALCA, ITHO e SIRG)
- SENALCA -
Seção Nacional para Assuntos da ALCA;
- Grupo de
Negociação Sobre Serviços – Seção da Coordenação Nacional;
- Grupo de
Negociação Sobre Compras Governamentais – Seção da Coordenação
Nacional;
- Grupo de
Negociação Sobre Investimentos – Seção da Coordenação
Nacional;
- Representação
do MT Junto ao MRE/SIRG – Grupo de Implementação e Revisão da Cúpula das
Américas;
- ITHO –
Iniciativa de Transportes para o Hemisfério Ocidental, Reuniões Ministeriais e
do Comitê Executivo.
4.
ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
- Comitê de Peritos das Nações Unidas Sobre o Transporte de Produtos Perigosos.
5. GRUPOS E COMISSÕES BILATERAIS E
MULTILATERAIS
- Grupo de
Trabalho para o Desenvolvimento do SETAS (Sistema de Estatísticas de Transporte
para América do Sul) de Acordo com Resolução (V) 45 – Estatísticas de Transporte
da Conferência de Ministros de Transporte da América do Sul –
CEPAL;
- Apoio na
Cooperação Técnica com Governos Estrangeiros e Instituições Internacionais
(Alemanha, Chile, China, Estados Unidos, Irã, Japão, Malásia, Nigéria, Noruega,
Paraguai e Turquia);
- Grupo de
Trabalho Sobre Integração Física e Transportes da Comissão de Vizinhança
Brasil–Peru;
- GTS, Comissões
e Comitês Bilaterais com interesse no setor transportes (Brasil, Bolívia, Peru,
Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana
Francesa).
6. OMC - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO
COMÉRCIO
- Acompanhamento do setor
transportes no âmbito do GATS – Acordo Geral sobre o Comércio de
Serviços.
- Convenção-quadro das Nações Unidas sobre
Mudanças do Clima (emissões de gases de efeito estufa do setor
transporte);
- Conselho
Nacional do Meio Ambiente – CONAMA;
- Grupo Técnico
de Energia do Conselho Nacional da Amazônia Legal –
CONAMAZ;
- Comissão
Técnica Permanente de Transporte do Instituto Brasileiro de Petróleo –
IBP;
- Grupo de
Integração do Gerenciamento Costeiro – GI-GERCO da Comissão Interministerial
para os Recursos do Mar;
- Grupo de
Trabalho Interministerial – Perspectiva de Produção
Agrícola;
- Grupo
Governamental de Coordenação das Aplicações de Telemática aos
Transportes;
- DENATRAN –
Câmara Temática – Assuntos Veiculares;
- DENATRAN – Exames
Psicofísicos;
- Comissão de Coordenação de
Carga Aérea – COMCARGA;
- Grupo de Trabalho
Interministerial – GTI (Portaria Interministerial nº 609, de 17.12.98) do
Ministério dos Transportes e o Ministério da Agricultura.
5. RESULTADOS
ALCANÇADOS
São apresentados a seguir, as principais atividades e os resultados
obtidos pelo GEIPOT durante o exercício de 2001.
5.1
SUPORTE ÀS AÇÕES DO MT
5.1.1
ASSESSORIA AO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Prestar
assessoria ao Ministério dos Transportes, em suas atividades rotineiras,
permanentes ou eventuais.
Situação da atividade
técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
Elaboração de 19
Palestras:
-
Panorama da
Empresa – Ano 2000 – Programação 2001;
-
Principais
Investimentos – Movimentação nos Portos – Projetos
Hidroviários;
-
Diretrizes
Básicas e Linhas de Ação para o Ministério dos
Transportes;
-
A
Reestruturação do Setor Transportes;
-
MERCOSUL –
Transportes nas Américas: Tornando-nos mais Unidos;
-
Necessidades
de Investimentos no Setor Transportes;
-
Programa de
Redução de Acidentes no Trânsito – PARE;
-
Transporte
Rodoviário como Fator de Integração na América do Sul;
-
Transporte
Multimodal – III Curso de Pós-Graduação em Regulação, Defesa da Concorrência e
Concessões;
-
Corredores de
Transportes;
-
Acordos e
Resoluções Internacionais com Repercussão na Legislação de Trânsito
Brasileira;
-
Rotas
Brasileiras;
-
Projetos de
Transportes no Brasil;
-
Segurança e
Custos Baixos enquanto Fatores que Decidirão o Processo;
-
O Estado, a
Regulação e as Agências Reguladoras;
-
A
Reestruturação do Setor Transportes;
-
A Política
Brasileira Referente à Integração Modal no Transporte de
Cargas;
-
A Estrutura do
Setor Caminhoneiro – O caso Brasil;
-
Nova Estrutura
do Ministério dos Transportes;
Atividades Especiais:
-
Elaboração das
propostas atos normativos da ANTT, ANTAQ e DNIT.
5.1.2
ASSESSORIA EM ASSUNTOS EXTERNOS - SETOR
TRANSPORTES
§
Cooperação com
entidades estrangeiras
§
Cúpula das
Américas – ITHO & ALCA
§
MERCOSUL
§
OMC/GATS
§
Relações
bilaterais
5.1.2.1
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES ESTRANGEIRAS
As relações Brasil/Estados Unidos no setor transportes foram enriquecidas
com a visita de várias missões de investidores americanos, que escolheram o
GEIPOT para prestar-lhes informações sobre a infraestrutura viária brasileira,
os planos e programas governamentais para o setor, os estudos sobre custos
alternativos de transporte e as estimativas de demandas futuras, particularmente
com relação ao Centro-Oeste do país. Essa cooperação prestada pelo GEIPOT veio
munir esses investidores de novas informações técnicas, para lhes auxiliar nas
suas decisões de investimento no país, constituindo-se, ao mesmo tempo, em apoio
deste MT à política governamental de atração de capitais
estrangeiros.
Além das missões de investidores, que se contaram em número de quatro,
durante o ano de 2001, o GEIPOT também recebeu uma missão técnica do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que aqui veio obter novos
subsídios para as suas avaliações sobre o setor transportes (infraestrutura,
demanda, oferta, custos alternativos, planos e programas governamentais),
especialmente no que tange à movimentação dos produtos
agrícolas.
Em todas essas oportunidades, o GEIPOT mereceu o acompanhamento e o apoio
da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, através do seu departamento
especial para assuntos da agricultura, num igual interesse de promover as
relações de cooperação setorial entre os dois países.
Durante o ano de 2001, o GEIPOT também formulou programas de cooperação
técnica para atendimento de solicitações apresentadas por diferentes países,
entre os quais a Jamaica (transporte urbano) e Barbados (movimentação
portuária).
5.1.2.2 CÚPULA
DAS AMÉRICAS – ITHO & ALCA
O GEIPOT manteve, ao mesmo tempo, ativa participação no âmbito da ITHO –
Iniciativa de Transportes para o Hemisfério Ocidental, com vistas a ampliar e
promover a cooperação institucional entre todos os países membros da Cúpula das
Américas.
Representando o Ministério dos Transportes
nesse foro setorial hemisférico, o GEIPOT teve atuação ativa nos preparativos
para a Reunião Ministerial que teve lugar em Punta del Este/Uruguai, em
março/2001, elaborando e acertando posições coordenadas dos países do MERCOSUL
(através do SGT-5), participando dos trabalhos do Comitê Executivo da ITHO,
debatendo e oferecendo subsídios para a condução e elaboração dos estudos
encomendados pelos Ministros de Transportes.
Assim, teve participação nas Reuniões do
Comitê Executivo em Punta del Este (março/2001) e em Washington DC
(dezembro/2001), que buscaram estabelecer os necessários mecanismos para o
cumprimento das Ações determinadas pela Ministerial.
A participação do GEIPOT também se fez
presente no estabelecimento da posição brasileira para o texto da Declaração dos
Presidentes da Cúpula de Quebec (abril/2001), colaborando através do MRE/SIRG
para o capítulo sobre transportes do correspondente Plano de
Ação.
Ainda no âmbito da Cúpula das Américas,
representando o Ministério dos Transportes, o GEIPOT manteve o acompanhamento
das negociações relativas à ALCA – Área de Livre Comércio das Américas,
especialmente no que tange aos projetos do Acordo-quadro sobre o Comércio de
Serviços (onde se insere o setor transportes), do Acordo sobre Compras
Governamentais e do Acordo sobre Investimentos. Esse acompanhamento se deu,
sobretudo no âmbito das reuniões de coordenação promovidas pelo MRE em Brasília,
bem como através da preparação de subsídios relativos ao setor
transportes.
Durante o ano de 2001, prosseguiram-se as
negociações para a implementação do Protocolo sobre o Comércio de Serviços, bem
como aquelas que visam o estabelecimento de um Protocolo sobre Concessões
Públicas. Nesse quadro, o GEIPOT manteve a sua participação nas respectivas
preparatórias brasileiras, forneceu subsídios para os entendimentos relativos ao
setor transportes e acompanhou essas negociações, tendo sempre em conta, na
formulação das posições do Ministério dos Transportes, as tratativas que sobre
esses temas também se desenvolvem na ALCA e na OMC.
Em 2001 tiveram seqüência as tratativas
multilaterais com vistas às denominadas negociações mandatadas relativas ao GATS
– Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços, iniciadas no ano passado por força
dos Acordos firmados durante a Rodada Uruguai. Entre essas negociações
mandatadas, insere-se a revisão das “listas de exceções” relativas ao Art. II do
GATS, as quais permitem ao país conceder tratamento diferenciado a outros países
membros, através de acordos bilaterais ou plurilaterais.
Para atender a essa demanda, o GEIPOT, em
articulação com a STT e a STA, preparou subsídios para os trabalhos da Delegação
Permanente do Brasil em Genebra, relativos às listas de exceções aos
compromissos sobre transportes terrestres e aquaviários, bem como participou das
correspondentes preparatórias brasileiras promovidas pelo MRE em
Brasília.
Os trabalhos incluíram, igualmente, o exame
de propostas de vários países membros quanto à retomada das negociações
referentes ao Anexo do GATS sobre transporte marítimo, as quais foram suspensas
em junho de 1996, tendo o GEIPOT, em articulação com a STA, elaborado pareceres
técnicos e subsídios com vistas à posição a ser firmada pelo Brasil, incluído-se
questões sobre o transporte multimodal.
Conjuntamente com a STA, o GEIPOT também
tomou parte da Seção Especial do Conselho de Serviços da OMC (Genebra,
outubro/2001), oportunidade em que foram passadas em revista proposições de
diferentes países membros, “inter alia”, sobre a revisão das listas de exceções
relativas aos transportes terrestres e aquaviários, os entendimentos com vistas
à retomada das negociações sobre transporte marítimo, proposições sobre o
transporte multimodal, bem como proposições que visam um acordo sobre
transparência (critérios e procedimentos) nas compras governamentais dos países
membros.
Os entendimentos desenvolvidos no âmbito do
Conselho de Serviços durante os anos de 2000 e 2001, proporcionaram subsídios
para a Reunião Ministerial da OMC realizada em Doha/Quatar (novembro/2001), a
qual veio estabelecer um Programa de Trabalho para a Organização, onde figura o
prosseguimento das tratativas e o início das negociações relativas ao
GATS.
Concluídos em fins do ano passado, no
primeiro quadrimestre de 2001 foram encaminhados à apreciação do Legislativo
Federal os textos dos Acordos firmados pelo Brasil com a Argentina e com o
Uruguai, referentes a estudos e construções de novas pontes rodoviárias de
conexão do sistema brasileiro com aqueles dos dois países vizinhos,
respectivamente. Mantendo acompanhamento do trâmite, o GEIPOT elaborou informes
técnicos para atendimento de solicitações, apresentadas por diferentes entidades
públicas e privadas nacionais. Ao mesmo tempo, através do GTB – Grupo Técnico
Bilateral, o GEIPOT participou ativamente de entendimentos e estabelecimento de
posições comuns, Brasil/Argentina, face às questões relativas ao referido Acordo
para o estudo e construção de novas pontes sobre o rio
Uruguai.
Em articulação com as Gerências dos Projetos
respectivos, o GEIPOT também elaborou informes sobre as ligações viárias do
Brasil com o Peru e a Guiana, subsidiando os preparativos das respectivas
delegações brasileiras nos seus encontros de trabalho com as representações
desses dois países vizinhos.
Oferecer
apoio técnico a discussões no âmbito do MERCOSUL na área de transporte,
principalmente aquelas ocorridas no Subgrupo de Trabalho 5 (SGT-5) Transportes,
bem como da Reunião de Ministros de Obras Públicas e Transportes dos Países do
Cone Sul e da Conferência de Ministros de Transporte, Comunicações e Obras
Públicas da América do Sul.
Situação da atividade
técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Foram
realizadas 3 (três) reuniões do SGT-5.
-
Atualizar e
compatibilizar as regulamentações nacionais dos transportes terrestres de
produtos perigosos, com base nas Recomendações da ONU, atualizadas a cada dois
(2) anos, e no Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de
Produtos Perigosos no MERCOSUL;
-
Participar do
Grupo de Trabalho para suporte à representação brasileira no Comitê de Peritos
da ONU;
-
Atualizar e
compatibilizar o Anexo II - Normas Técnicas para o Transporte Terrestre, do
Acordo Mercosul, com base nas Recomendações da ONU;
-
Realizar,
através de convênios com Universidades, cursos de treinamento tendo como base as
Instruções para Fiscalização do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos.
Situação do projeto:
-
Andamento
normal.
Produção alcançada:
-
Instruções para
a Fiscalização do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos no
MERCOSUL;
-
Em consulta
pública, até 31/12/2002, nos sites do MT, GEIPOT e DNER a minuta das Instruções
Complementares ao “Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos”;
-
Realização de
cursos básicos de Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos.
5.1.5
TREINAMENTO EM TRANSPORTES URBANOS
-
Cursos de Gerenciamento de
Transportes Urbanos - fornecer a técnicos de órgãos municipais e metropolitanos
de gerência do transporte coletivo urbano e de empresas operadoras,
conhecimentos fundamentais sobre transporte coletivo urbano de passageiros,
cálculo tarifário e tráfego;
-
Curso de Especialização em
Transportes - proporcionar aos técnicos de nível superior, conhecimentos
fundamentais e específicos na área de transportes, notadamente urbanos,
tornando-os capazes de aplicá-los no exercício de sua
profissão;
-
Curso de Gerenciamento de
Trânsito - possibilitar aos executivos e técnicos de Gestão do Trânsito Urbano
uma visão abrangente do sistema, fornecendo bases para desenvolver as estruturas
necessárias à implementação da municipalização do trânsito em sua
cidade;
-
Livro texto sobre engenharia
de tráfego - proporcionar os técnicos da área de transportes urbanos e trânsito,
uma bibliografia básica sobre engenharia de tráfego, com o enfoque para a
realidade brasileira.
-
Curso de Especialização em
Transportes - proporcionar aos técnicos de nível superior, conhecimentos
fundamentais e específicos na área de transportes, notadamente urbanos,
tornando-os capazes de aplicá-los no exercício de sua
profissão;
Situação da atividade técnica:
-
Reformulado.
Justificativa:
A alteração no escopo do
projeto se deu em função da
iminente transformação do GEIPOT, decorrente da Lei nº 10.233 de 5/6/2001, que
reorganiza o setor federal de transportes,
tornando-se inviável o cumprimento do inicialmente
previsto.
Produção alcançada:
-
Preparação de respostas às
cidades candidatas aos Cursos de Gerenciamento de Transportes Urbanos para o ano
de 2001, sobre a impossibilidade de atendimento;
-
Contrato para
realização do curso de Especialização em Transportes em Recife no ano
2001;
-
Curso de
Especialização em Transportes em Recife (em andamento).
5.1.6
APOIO AO MT PARA ASSUNTOS AMBIENTAIS
Representar o Ministério dos Transportes junto a grupos de trabalho
relativos a temas ambientais de interesse do Ministério.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção alcançada:
-
Elaboração
da proposta de Política Ambiental para o Ministério dos
Transportes.
5.1.7
LEGISLAÇÃO EM TRANSPORTE
Essa atividade tem por objetivo dar
conhecimento e facilitar a consulta e a pesquisa pelos órgãos, entidades e
usuários que compõem e/ou utilizam os sistemas de
transporte.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção alcançada:
-
Legislação de
transporte atualizada e disponibilizada na home page do
GEIPOT.
5.2
ESTUDOS BÁSICOS
A atividade permanente propõe suprimir a carência de informações (coleta,
armazenamento, tratamento e análise) para o atendimento das necessidades básicas
de planejamento dos órgãos ligados à atividade transportes, principalmente o
Ministério dos Transportes e o GEIPOT.
Entretanto, também deverão ser considerados como objetivos, os
seguintes:
-
Implantar um
sistema integrado de informações sobre o Setor, que permita ampla participação e
colaboração entre as fontes e usuários;
-
Sistematizar e
explicitar os fluxos de informações sobre transportes a serem tratados e
disseminados pelo GEIPOT;
-
Coletar
informações sobre as fontes e os usuários de informações do Setor Transportes,
para alimentar o SISCAD;
-
Implantar e
utilizar os recursos de informática, conforme as necessidades do Setor
Transportes, obedecendo aos princípios fundamentais e considerando a informática
como um agente de mudanças;
-
Integrar as
diferentes entidades públicas e privadas, ligadas direta ou indiretamente ao
Setor Transportes, no sentido de racionalizar o tratamento da informação, desde
a geração primária, até sua disseminação e uso;
-
Dar apoio ao
desenvolvimento de pesquisas, projetos e estudos relacionados com o Setor
Transportes;
-
Consolidar e
ampliar a transferência, o acesso e a disseminação das informações considerados
relevantes para o Setor Transportes, entre os sistemas de informações do País,
buscando a integração com as redes de informações
existentes.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Rotinas de integração dos filtros
Estatísticos em SAS com o Banco de Dados SQL Server;
-
Sistema de
Monitoramento;
-
Confiabilidade de Dados para séries de
interesse do GEIPOT/ST;
-
Análise Estatística das séries de interesse
do GEIPOT/ST;
-
Suporte Estatístico para o
GEIPOT;
-
Treinamento em Serviço;
-
Alimentação e atualização das
BD`s;
-
Modernização das
Consultas;
-
Sistema de geração de
consultas;
-
Entrada de novos Dados;
-
Visualização de Dados
Faltantes;
-
Identificação de Novas
Fontes;
-
Adequação da Base do
PNV;
-
Base cartográfica atualizada e
disponibilizada para consultas;
-
Estruturação de Mapas
Temáticos;
-
Plotagem de Mapas
Temáticos;
-
Alimentação On-line do
SISCOL;
-
Levantamentos metodológicos sobre as séries
estatísticas do AET;
-
Sistemas de Informações
Georreferenciadas:
-
SITRA/SISMAP.
-
Disponibilização do SITRA para o Setor
Transporte via Internet;
-
Customização, Manutenção e
Suporte;
-
Operação (alimentação), Manutenção e
Disseminação do SISCOL;
-
Sistema de Informações da Frota Nacional de
Veículos Rodoviários (SISFRO);
-
Sistema de Informações Cadastrais de Fontes e
Usuários de Informações (SISCAD);
-
Elaboração de um Sistema de Informações do
Acervo e Periódicos em Transportes (IBICT) (SITRA/SISPER);
-
Elaboração de um Sistema de Informações do
Acervo Técnico do GEIPOT (SITRA/SISARQ);
-
Elaboração de um Sistema de Teses, Estudos,
Projetos, etc. em Transportes (SITRA/SISTEP);
-
Implantação e Implementação de um Sistema de
Informações do Tesauros em Transportes (SITRA/SISTES).
5.2.2
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DOS TRANSPORTES - AET
-
Produção
automatizada e disseminação do AET; e.
-
Atualização
das bases informacionais automatizadas do SISAET no SITRA.
Os seguintes objetivos
específicos:
-
Manter
atualizado o Cadastro de Fontes Contatos e Informações;
-
Manter
atualizado o Cadastro de Usuários;
-
Elaborar,
revisar, reestruturar e editorar, sistematicamente, o AET;
-
Estruturar,
desenvolver, implantar e manter as bases informacionais automatizadas do AET,
ampliadas para o apoio direto aos usuários, através do SAS;
e.
-
Consolidar os
AET's de 1970 a 2001.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção alcançada:
-
Anuário
Estatístico dos Transportes 2001 (edição em papel);
-
Anuário
Estatístico dos Transportes 2001 (edição internet);
-
Anuário
Estatístico dos Transportes 2001 (edição em disquete);
-
Coletânea
de mapas do Anuário Estatístico dos Transportes (edição em
papel).
5.5.3
FROTA NACIONAL DE VEÍCULOS - FROTA
-
Estabelecer a
coleta, o tratamento e a disseminação das informações sobre a FROTA,
sistematizando-a;
-
Divulgar no
AET;
-
Montar o SITRA
/ SISFRO.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Foi
coletada e processada toda a Frota de Veículos do ano 2000, sem
exceções;
-
Desenvolvido
e implantado em ambiente WEB, o SITRA/SIFRO – (Internet).
5.2.4
ESTUDO SOBRE EDI NOS PORTOS
Desenvolver e implantar no setor portuário brasileiro, as novas
tecnologias da moderna telemática e de transmissão de dados e informações
estruturadas, EDI, em uso por todos países desenvolvidos, com vistas à melhoria
do desempenho, eficiência, controle e segurança operacional nos portos e também,
a redução dos custos portuários e de toda a cadeia logística de
transporte.
Situação do projeto:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Reunião na Secretaria Executiva do Ministério
dos Transportes com técnicos da Secretaria de Transportes Aquaviários para
apresentação da concepção do projeto;
-
Viagem à Espanha (Ente Público Puertos Del
Estado; Autoridades dos Portos de Barcelona e Valência) – abril de
2001;
-
Reunião com a Superintendência do Porto de
Paranaguá e Antonina para apresentação e discussão do projeto e assinatura de
Convênio de Cooperação Técnica para desenvolvimento do
Projeto;
-
Reunião com a Coordenação de Aduanas da
Secretaria da Receita Federal – Ministério da Fazenda (Apresentação da concepção
básica do projeto);
-
Encontro técnico em Brasília com técnicos da
Autoridade Portuária do Porto de Gênova para apresentação do Sistema de Troca
Eletrônica utilizado naquele porto e oferecimento para sua de implantação também
no Brasil;
-
Encontro técnico sobre o uso das novas
tecnologias da informação e do EDI, nas atividades portuárias e como facilitador
do comércio Internacional, com a presença do Sr. Santiago Garcia Milà,
Presidente do Comitê de Facilitação de Comércio Internacional da CEFACT/ONU e
Diretor de Relações Comerciais do Porto de Barcelona, durante o mês de outubro
de 2001;
-
Reunião com membros da Câmara de Comércio
Exterior – CAMEX e demais empresários do setor transportes, ocasião em que foi
apresentado à necessidade de implementar o Projeto no
Brasil.
Atualmente o GEIPOT, está discutindo os termos para assinatura de um acordo de cooperação internacional, possivelmente com o Governo da Espanha, especificamente com Puertos Del Estado e Autoridade do Porto de Barcelona, visando a transferência de tecnologia e experiências na área de Tecnologias de Informação e Sistemas de Troca Eletrônica de Dados.
5.2.5
ESTUDOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS, E DE IMPACTO AMBIENTAL PARA A MELHORIA DO
TRANSPORTE DE CARGA E PASSAGEIROS NO CORREDOR RIO DE JANEIRO–SÃO PAULO–CAMPINAS,
INCLUSIVE SEUS ACESSOS AOS PORTOS DA REGIÃO.
O estudo visa criar bases para negociar, junto ao setor privado, a
implantação de um programa integrado, macroeconomicamente viável, de
modernização do transporte no Corredor e em seus segmentos de acesso aos portos
da região, de acordo com critérios técnicos, econômicos e ambientais. Este
objetivo será considerado alcançado quando forem apresentados os seguintes
resultados:
-
Proposta
macroeconômica e empresarialmente viáveis de implantação de um sistema de
transporte de passageiros e de cargas, fundamentada na análise de
benefício/custo e de eficiência de custo, nos seguintes níveis:
-
Investimentos
pontuais destinados a melhorar o sistema de transporte ferroviário existente;
-
Investimentos
nos segmentos correlatos do sistema de transporte do Corredor destinados a
melhorar o transporte ferroviário existente;
-
Investimento
em sistemas novos, porém convencionais (contato-roda-trilho) de transporte
ferroviário de alta velocidade;
-
Investimento
de um sistema de via fixa, novo e não convencional, de transporte ferroviário de
passageiros.
-
Estudo de
pré-viabilidade das alternativas propostas, inclusive em relação aos outros
modos de transporte e a integração com os sistemas suburbanos e
metropolitanos.
-
Propostas de
modelo de financiamento do programa de investimentos e de exploração dos
serviços, tendo premissa básica à participação predominante do setor privado.
-
Propostas para
eliminar pontos críticos e estrangulamentos, cuja implementação possa ser
iniciada antes do final do Estudo.
-
Estudo de
viabilidade de um programa de melhorias do transporte ferroviário no
Corredor.
-
Regras e etapas
de licenciamento de eventuais programas de investimentos resultantes do
Estudo.
Embora mantidos os objetivos do projeto, foi acrescentada uma etapa III
ao escopo inicialmente estabelecido, objetivando a organização de banco de dados
e arquivos magnéticos a serem disponibilizados a possíveis interessados na
implantação dos empreendimentos decorrentes do projeto, bem como a preparação de
eventos e de material para divulgação de seus resultados.
Situação do projeto:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Concluído
os estudos e aprovados os relatórios da Etapa II e demais relatórios
previstos;
-
Concepção
de dois eventos “Road-Shows” para a apresentação dos resultados do projeto, com
realização ainda não programada.
5.2.6
BICICLETAS: UMA CONTRIBUIÇÃO À DIFUSÃO DO USO
EM NÍVEL NACIONAL
Essa atividade teve por finalidade:
-
Identificar
e relatar as experiências relevantes quanto ao uso da bicicleta em todo o
Brasil, em especial nas suas diferentes áreas urbanas.
-
Identificar
as políticas adotadas por diversas municipalidades do país, voltadas ao
favorecimento da bicicleta e de outros veículos de duas rodas com baixa
cilindrada de seus motores.
-
Elaborar
propostas visando favorecer a expansão desse importante, mas esquecido, segmento
dos transportes nas cidades, vilas e áreas rurais
brasileiras.
-
Revisar e
ampliar o documento elaborado pelo GEIPOT - “Planejamento Cicloviário - Uma
Política para as Bicicletas”, assim como a inserção de novas e antigas
experiências bem sucedidas no Brasil e em países com larga tradição no uso da
bicicleta.
Situação da atividade técnica:
-
Concluído.
Produção alcançada:
-
Relatório Planejamento Cicloviário: Diagnóstico
Nacional – concluído e divulgado via Internet; e Manual Cicloviário – em fase de
edição.
5.2.7
CORREDORES ESTRATÉGICOS DE DESENVOLVIMENTO
(ATUALIZAÇÃO)
O estudo tem por objetivo, para as regiões
selecionadas nos Corredores Estratégicos:
-
Atualizar,
dentro de cenários prospectivos da economia brasileira analisada no trabalho
editado em 1999, as potencialidades produção e de demanda de transporte das
áreas selecionadas por parte dos mercados produtores existentes e de outros
novos que possam ser viabilizados, bem como o incremento e/ou o surgimento dos
mercados consumidores;
-
Alocar os
novos fluxos de demanda, atuais e futuros, na rede de transporte, respeitando-se
o contexto prospectivo da economia local e/ou regional;
-
Identificar,
quantificar e priorizar investimentos necessários às adequações da
infra-estrutura de transporte face aos novos produtos selecionados, em especial,
aos negócios e mercados existentes e potenciais;
-
Identificar os
investimentos em transporte que a iniciativa privada poderá vir a
participar;
-
Identificar os
ganhos econômicos diretos para os usuários dos transportes e para a economia do
Brasil como um todo, advindos da implantação dos projetos
propostos.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Elaboração de relatório técnico denominado
“Alternativas de Escoamento de Soja para Exportação” – publicado em setembro de
2001 e disponibilizado na Internet;
-
Em conclusão o
Relatório “Corredores Estratégicos de Desenvolvimento-2001” – em edição.
5.2.8
APLICAÇÃO DE MODELOS PARA SIMULAÇÕES EM TRANSPORTES
(AMST)
O
modelo STAN constitui um método gráfico-interativo, multiproduto e multimodal,
para uso em planejamento estratégico de transporte de cargas, através da
minimização do custo total de transporte na região de
estudo.
Destina-se, sobretudo, à avaliação comparativa de sistemas alternativos,
permitindo uma visualização instantânea, em forma gráfica, dos resultados das
simulações efetuadas.
O sistema pode operar com até 12 produtos ou grupos, em até 30
modalidades, simultaneamente, embora admita a prefixação da escolha modal. É
particularmente destinado à análise dos fluxos de carga e à avaliação
comparativa de alternativas de mudanças na infra-estrutura do transporte ou de
alterações na distribuição de origens ou destinos dos produtos
analisados.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Mapas com os fluxos observados referentes ao
ano de 1999 e 2000, relativos aos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do SUL;
-
Reuniões
Técnicas em Brasília, Campo Grande e Curitiba;
-
Apresentação,
em forma de palestra, do modelo STAN aos técnicos dos Estados de Santa Catarina,
Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul;
-
Simulações
para dar suporte a diversos projetos utilizando o modelo
STAN.
5.2.9
ACOMPANHAMENTO DOS PREÇOS E DESEMPENHO OPERACIONAL DOS SERVIÇOS
PORTUÁRIOS.
O projeto teve como objetivo básico
identificar, analisar e avaliar, de forma sistêmica, os preços e o desempenho
operacional dos serviços portuários, assim como apresentar indicadores
desempenho operacional e da qualidade dos serviços oferecidos. Dentro desses
objetivos, também o propósito de aferir em que medida os serviços portuários
prestados atenderiam as necessidades e desejos dos usuários-clientes atuais e
potenciais, foco da ação de prestação desses serviços.
Foi dada ênfase à implantação de um processo
de acompanhamento sistemático dos preços e também do desempenho operacional dos
portos selecionados, com destaque para a implantação do sistema, inicialmente em
um porto piloto, para, posteriormente, expandir aos demais portos de
interesse.
Situação da atividade técnica:
-
Concluído.
Produção
alcançada:
-
Relatório
Final “Os Serviços Portuários, Preços e Desempenho” – Internet;
-
Relatório
Final “A Reforma Portuária Brasileira” – Internet.
5.2.10
PONTOS CRÍTICOS NOS ACESSOS PORTUÁRIOS
O objetivo do trabalho foi a identificação
dos pontos críticos nos acessos aos principais portos do país, como Suape,
Sepetiba, Santos, Paranaguá e Rio Grande. Após a identificação dos pontos
críticos, o levantamento das necessidades de investimentos para a solução dos
problemas assim como uma priorização dos mesmos.
Situação da atividade técnica:
-
Concluída.
Produção alcançada:
-
Relatório
Final.
5.2.11
ASSESSORIA À SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO – SEDES -
MT
Assessoramento para a Elaboração de Estudos
de Viabilidade Técnica-Econômica da Hidrovia do Tocantins-Araguaia. (Resultado
de Contrato firmado entre a Universidade Federal de Goiás e a Administração das
Hidrovias Tocantins-Araguaia – AHITAR-MT).
Situação da atividade técnica:
-
Paralisada.
Justificativa:
-
Aguardando
definição por parte da Universidade de Goiás/SEDES.
Produção alcançada:
-
Realizadas
várias simulações de rotas alternativas para a Hidrovia Araguaia-Tocantins,
remetidas à Universidade Federal de Goiás (U.F.G).
5.2.12
PLANO DIRETOR DE TRANSPORTES PARA A REGIÃO DO
CODESUL
Prestar Assessoria Técnica aos Estados do
Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, para a
elaboração de seus Planos Diretores de Transportes
Regionais.
Situação da atividade técnica:
-
Atrasada.
Dificuldades internas:
-
Acúmulo dos
trabalhos dos Estados na área de simulação das matrizes – STAN, devido aos
atrasos das equipes estaduais.
Dificuldades externas:
-
Atraso das
equipes estaduais para concluírem os Planos Diretores de Transportes -
PDT.
Ações corretivas:
-
Tentativa de
simplificação dos trabalhos
Produção alcançada:
-
Conclusão do
PDT para os Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná;
-
O PDT dos
Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina está atrasado devido a
dificuldades próprias dos Estados;
-
Foram
realizadas 21 reuniões com os órgãos envolvidos no decorrer do
ano.
5.2.13
DIRETRIZES BÁSICAS E LINHAS DE AÇÃO PARA O SETOR
TRANSPORTES
O objetivo
principal do projeto é propiciar elementos técnicos para a atualização da
Política Nacional de Transportes. Neste contexto, o estudo servirá de
instrumento para o Ministério dos Transportes subsidiar tecnicamente a
formulação de seus planos anuais e plurianuais de ação, com, entre outros, os
conseqüentes programas de investimento.
Situação da atividade técnica:
-
Reformulada.
Produção alcançada:
-
Relatórios
Finais em revisão.
5.2.14
APERFEIÇOAMENTO TECNOLÓGICO: SISTEMAS INTELIGENTES DE
TRANSPORTES
O objetivo da
Atividade Aperfeiçoamento Tecnológico para o ano de 2001 é apresentar ao
Ministério dos Transportes uma proposta de portaria estabelecendo a
Especificação Brasileira para a Interoperabilidade dos Sistemas para a Coleta
Eletrônica de Pedágio (DSRC – EFC) em Rodovias Federais. Esta Especificação
deverá ser previamente disponibilizada na Internet para consulta pública nas
versões em inglês e em português.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Foi
demonstrada a interoperabilidade entre os sistemas CEN GSS A1 e CEN
SDSRC;
-
Foi
encaminhada ao Ministro dos Transportes Minuta de portaria após Consulta Pública
definindo o padrão brasileiro para os sistemas de coleta eletrônica de
pedágio.
5.2.15
ANÁLISE AMBIENTAL ESTRATÉGICA DE EIXOS DE
DESENVOLVIMENTO
Aperfeiçoar o método de avaliação estratégica de impactos ambientais de
corredores de transporte na Amazônia. Nesse contexto, pretende-se alcançar os
seguintes objetivos específicos:
-
Aperfeiçoar a
metodologia empregada, inclusive o uso do Sistema de Informações Geográficas
(SIG);
-
Expandir a
cobertura da área territorial digitalizada e a base de dados, juntamente com a
atualização dos dados censitários;
-
Subsidiar
decisões sobre investimentos no sistema de transporte, visando o desenvolvimento
regional e o ordenamento territorial consideradas as variáveis
ambientais;
-
Consolidar a
capacitação da equipe do projeto na utilização da metodologia e especialmente em
relação ao SIG, assim como intercambiar informações com outras entidades de
interesse;
-
Levantar e
processar dados necessários aos estudos de eixos de
desenvolvimento.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção
alcançada:
-
Banco de dados
georreferenciados com variáveis de transporte e meio ambiente que serão
utilizadas juntamente com o Sistema de Informações em Transportes -
SITRA;
-
Elaboração do
Relatório Final da atividade contendo análise e proposta de plano de
contingência para reduzir o impacto ambiental das obras viárias na
Amazônia.
5.2.16
SEGURANÇA DE TRÂNSITO
O projeto tem como objetivo específico o desenvolvimento de estudos que
tratam das estatísticas de trânsito nas vias urbanas e nas rodovias federais
brasileiras, visando subsidiar ações implantadas pelo Ministério dos Transportes
na redução e prevenção dos acidentes.
Situação do projeto:
-
Paralisado.
Justificativa:
Devido ao processo de extinção da empresa
foi inviabilizada a contratação de uma fundação científica para o
desenvolvimento do projeto. A contratação pelo Ministério dos Transportes também
não foi possível devido a impedimentos legais.
5.2.17
CAMINHOS DO BRASIL: 500 ANOS – LIVRO TEXTO – TRANSPORTES NO BRASIL –
HISTÓRIA E REFLEXÕES
-
Editar um
livro texto sobre a história dos transportes no Brasil que, embora elaborado com
rigor técnico-metodológico e tendo natureza estritamente científica, seja de
leitura acessível para um amplo público;
-
Visa o trabalho desenvolver um
livro texto sobre a história dos transportes no Brasil. Este livro evidenciará a
realização de um estudo analítico dos modelos de exploração comercial de
infra-estruturas e de serviços de transportes nos séculos XIX e XX, visando
avaliá-los e deles extrair ensinamentos úteis para a atual e futura política
institucional no setor de transportes;
-
Visa, por outro lado,
preencher lacunas editoriais e pesquisas acadêmicas, com respeito ao tema,
capazes de oferecer reflexões metodológicas e orientações para futuros trabalhos
historiográficos relativos aos transportes. O trabalho deverá aportar suporte
técnico para esses futuros trabalhos, na forma de levantamentos e
sistematizações bibliográficas e documentais, bem como na identificação de
acervos e fontes de relevância.
Situação do projeto:
-
Atrasado.
Justificativa:
Os atrasos acumulados devem-se a
dificuldades de organização e reunião, em tempo hábil, das equipes de trabalho
que estão atuando em diversas regiões do país. Assim, foi decidido que o
acompanhamento e a avaliação das diversas etapas do estudo seriam efetuadas
através da internet e da utilização do correio eletrônico.
Produção
alcançada:
Relatório clarificando o
entendimento das equipes sobre os passos metodológicos a
seguir:
-
Elaboração da Parte I –
Transportes do Brasil: Que história contar?
-
Redação Preliminar da Parte II
– referente aproximadamente ao período colonial.
-
Redação Preliminar da Parte
III - Referente aproximadamente ao período imperial.
-
Redação Preliminar da Parte IV
– referente aproximadamente ao período da Proclamação da República ao Pós-Guerra
e Redação definitiva da Parte I.
-
Redação Preliminar da Parte V
– referente ao período do Fim da Segunda Guerra aos Anos
60;
-
Redação definitiva das partes I, II, III, IV e
V;
-
Redação preliminar e
definitiva da Parte VI – História dos Transportes dos Anos 60 aos dias
atuais;
-
Consolidação final do
projeto. O Livro encontra-se em revisão final para a impressão
definitiva;
-
Encontra-se em preparação
definitiva o Catálogo de Teses e Dissertações, bem como Listagem de Centros de
Referência;
-
Edição do livro de imagem
Caminhos do Brasil: 500 anos.
5.2.18
INTERNET NO GEIPOT
Consolidar
a home page da Empresa como um
instrumento confiável e ágil de divulgação própria e de disseminação de
informações sobre transportes.
Situação da atividade técnica:
-
Andamento
normal.
Produção alcançada:
-
Atualização do site do
GEIPOT.
5.2.19
FACILITAÇÃO FRONTEIRIÇA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL
BRASIL/MERCOSUL.
O projeto teve por objetivo:
-
Identificar
e analisar os problemas e entraves existentes nas fronteiras, nas operações de
comércio de bens e serviços, no que se refere a transportes, bem como a outros
problemas ou dificuldades que venham a ser identificadas no decorrer do Estudo,
em relação aos aspectos normativos, institucionais e operacionais do transporte
rodoviário de bens e pessoas entre o Brasil e os países do
MERCOSUL;
-
Após
identificação e avaliação dos problemas e entraves, assim como dos seus fatores
causadores, bem como dos respectivos fatos e agentes geradores (normas, instituições e/ou
pessoas), deverão ser formuladas propostas para a eliminação ou diminuição dos
efeitos dos mesmos, com definição das formas de encaminhamento (mudanças de
normas e procedimentos no Brasil e nos outros países, modificações
institucionais, formas de operação etc.), dos agentes envolvidos, bem como dos
meios e ações necessários para isso.
Situação do
projeto:
-
Concluído, em
06/04/2001.
Produção
alcançada:
-
Cartilha sobre
Facilitação Fronteiriça no Transporte Rodoviário Internacional Brasil/Mercosul;
com a respectiva divulgação - Internet.
5.2.20
CARTILHA COM ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA O TRÂNSITO INTERNACIONAL DE
VEÍCULOS.
O
objetivo básico do trabalho foi a elaboração de uma cartilha de orientação
referente ao trânsito de veículos de carga e passageiros internacionais no
Brasil, com informações relativas a normas e regras de trânsito, destacando-se
sugestões sobre os seguintes aspectos:
-
Características dos veículos (pesos,
potências e dimensões);
-
Equipamentos
obrigatórios;
-
Documentos de
porte obrigatório;
-
Regras básicas
de sinalização e trânsito;
-
Modo de
procedimento em caso de acidentes;
-
Responsabilidades no caso de envolvimento em
acidentes;
-
Seguros;
e,
-
Recomendações
gerais sobre maneiras seguras de condução dos veículos e sobre tráfego, em vista
de peculiaridades existentes no Brasil em relação a esses
aspectos.
Deverá ser elaborada uma outra cartilha com
orientações básicas a serem atendidas quando veículos brasileiros estiverem em
trânsito na Argentina.
Situação do
projeto:
-
Concluído, em
26/06/2001.
Produção
alcançada:
-
Elaboração,
produção e disponibilização na Internet da Cartilha com Orientações Básicas para
o Trânsito Internacional de Veículos.
6. RESUMO DA SITUAÇÃO DOS
PROJETOS/ATIVIDADES
GEIPOT |
Em andamento |
Concluído |
Atrasado |
Reformulado |
Paralisado |
Total |
|
15 |
5 |
2 |
2 |
2 |
26 |
7. INDICADORES DE
GESTÃO
O GEIPOT desenvolve trabalhos de natureza intelectual que visam proporcionar alternativas e soluções técnicas para formulação da política governamental do setor transportes e para a tomada de decisões ministeriais equilibradas, motivo pelo qual torna-se difícil estabelecer, a priori, metas quantitativas para aferir resultados de produção.
Sendo a empresa um órgão de assessoramento do Ministério dos Transportes,
sem receita própria, o seu Programa Anual de Trabalho expressa uma vontade
política e, por isso, as metas nele contidas podem ser modificadas a qualquer
momento, seja pelo acréscimo de projetos emergentes, decorrentes de decisões
ministeriais, da disponibilidade de novos recursos financeiros ou de negociações
técnicas e setoriais, seja pelos possíveis atrasos, paralisações ou desativações
motivadas por mudança de prioridades ou diretrizes governamentais,
contingenciamentos ou liberação tardia de recursos
financeiros.
Para a formulação dos indicadores de desempenho da empresa, foram adotados, os critérios estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU)[1] e, ao adaptá-los, deixou-se de considerar algumas variáveis importantes, tais como: elaboração de notas técnicas, discursos para o Ministro, pareceres, participações em comissões nacionais e internacionais e outras relacionadas anteriormente ao longo deste relatório, por se tratar de atividades eventuais, com demanda imprevisível.
O orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para o GEIPOT e o montante
das despesas realizadas pela empresa são destinados à execução de todas as suas
atividades e não apenas para os projetos e atividades técnicas programados.
Contudo, para se avaliar os graus de eficiência e de economicidade,
considerou-se somente os totais das contas de pessoal e encargos, outras
despesas correntes e investimentos, daquelas peças contábeis, por representarem
os parâmetros de custos necessários para se atingir as metas estabelecidas no
Programa Anual de Trabalho.
Uma organização é eficaz quando as finalidades para as quais foi criada
estão sendo atingidas. Para o Tribunal de Contas da União (TCU), eficácia é o
“grau de alcance das metas programadas em um determinado período de tempo,
independentemente dos custos aplicados”.
Considerando-se o exercício financeiro como período unitário de tempo, a
fórmula adotada pelo TCU para avaliar a eficácia de uma organização pode ser
simplificada para:
EFICÁCIA = METAS REALIZADAS/METAS PROGRAMADAS
No GEIPOT, a eficácia é avaliada ao final de cada ano, tomando-se como
parâmetro as atividades estabelecidas no Programa Anual de Trabalho. Adotando-se
agora o indicador do TCU, tem-se, comparando o exercício de 2000 com o de
2001:
METAS |
2000 |
2001 |
REALIZADAS |
24 |
24 |
PROGRAMADAS |
22 |
26 |
INDICADOR DE EFICÁCIA |
1,09 |
0,92 |
HISTOGRAMA COMPARATIVO
DE EFICÁCIA 2000/2001
O Programa Anual de Trabalho, para 2001, previa a execução de 26 projetos
e atividades técnicas, dos quais 19 encontram-se em andamento normal, 5 foram
concluídos e 2 paralisados.
Conclusão: O GEIPOT foi eficaz ao longo do exercício de
2001.
EFICIÊNCIA
Há eficiência organizacional quando a empresa atinge seus objetivos em
tempo hábil, sem prejuízo da qualidade e com dispêndio mínimo de recursos. Para
o Tribunal de Contas da União, eficiência é a “relação entre os produtos (bens e
serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados em um
determinado período de tempo”.
Considerando-se, ainda, o exercício financeiro como período unitário de
tempo, a fórmula adotada pelo TCU para avaliar a eficiência relativa de um
programa, projeto ou atividade, comparando-a com as metas e os custos, pode ser
representada pela equação:
EFICIÊNCIA = EFICÁCIA (CUSTO
PROGRAMADO/CUSTO REAL)
Adotando-se o indicador do TCU, tem-se, comparando o exercício de 2001
com o de 2000:
(R$ 103)
METAS |
2000 |
2001 |
EFICÁCIA |
1,09 |
0,92 |
CUSTO PROGRAMADO (APROVADO) |
28.386,00 |
21.855,00 |
CUSTO REAL |
24.184,00 |
21.724,00 |
INDICADOR DE EFICIÊNCIA |
1,17 |
1,01 |
HISTOGRAMA COMPARATIVO
DE EFICIÊNCIA 2000/2001
Conclusão:
O GEIPOT apresentou eficiência.
ECONOMICIDADE
Há economicidade organizacional quando a empresa possui capacidade financeira para atender suas finalidades e controlar suas despesas de modo compatível com as previsões orçamentárias, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Para o Tribunal de Contas da União, economicidade é a “minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade”.
O TCU não sugere uma fórmula para se avaliar o grau de economicidade. Para o GEIPOT, porém, esse indicador é o Índice de Execução de Despesas (IED), definido pela divisão do total da despesa realizada durante o ano fiscal pelo montante do orçamento liberado para a empresa, para o mesmo exercício.
Comparando-se o indicador de economicidade do exercício de 2001 com o de
2000, tem-se:
(R$ 103)
VARIÁVEIS |
2000 |
2001 |
DESPESA GLOBAL REALIZADA |
24.184,00 |
21.724,00 |
* ORÇAMENTO (LOA) |
28.386,00 |
21.855,00 |
IED |
0,85 |
0,99 |
* Exclusive dotação para sentença judicial.
HISTOGRAMA COMPARATIVO DE ECONOMICIDADE 2000/2001
Conclusão:
Em 2001, o GEIPOT, para realizar as suas finalidades com eficácia e
eficiência, aplicou com economicidade os recursos financeiros que lhe foram
destinados.
8. ADMINISTRAÇÃO GERAL E
INFORMÁTICA
8.1
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Com referência ao Programa de Desmobilização
dos Ativos Imobilizados constam ainda, três imóveis funcionais os quais se
encontram em processo litigioso e que, na medida que forem liberados pela
justiça, serão entregues à Caixa Econômica Federal para
alienação.
8.2
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
O GEIPOT desenvolveu no decorrer do ano de 2001, diversas atividades de gestão administrativa e de desenvolvimento de pessoal tendo dado continuidade ao Programa de Desligamento Voluntário.
A Empresa que dispunha de 201 empregados em janeiro de 2000, passou ao número de 177 em dezembro do mesmo ano. Sua força de trabalho que no início do ano era de 213 servidores sofreu uma redução de 3,0%, tendo encerrado o exercício com 195 servidores, conforme o quadro que se segue.
(Dezembro de
2001)
FORÇA DE
TRABALHO |
QUANTIDADE |
Empregados |
177 |
Requisitados |
9 |
Dirigente sem vínculo |
4 |
Cargo de confiança sem vínculo |
4 |
Contrato civil |
1 |
TOTAL |
195 |
PESSOAL AFASTADO
(31 de dezembro de
2001)
SITUAÇÃO |
CEDIDO |
Contrato
|
INSS |
TOTAL | |
Grupo |
C/ônus |
S/ônus |
Suspenso |
|
|
Superior |
14 |
2 |
2 |
2 |
20 |
Médio |
16 |
2 |
- |
- |
18 |
TOTAL |
30 |
4 |
2 |
2 |
38 |
Para manter os serviços SIAPE, SIAFI e SIAFI Gerencial foi melhorado o
link com o SERPRO passando de 256 Kbps para 1024 Kbps, propiciando aos usuários
internos sensível ganho de performance.
9.
GEIPREV
INSTITUTO GEIPREV DE SEGURIDADE SOCIAL
A entidade fechada de
previdência privada do GEIPOT foi fundada em 03 de outubro de 1978, tendo
iniciando suas atividades em janeiro de 1979, e mantido uma boa saúde financeira
ao longo de todos esses anos.
A seguinte tabela mostra a relação entre o número de empregados do GEIPOT e participantes ativos do GEIPREV em 2001.
2001 |
EMPREGADOS |
PARTICIPANTES (Ativos – Auxílio-Doença) |
Início do exercício |
201 |
216 |
Final do exercício |
177 |
203 |
Variação |
-24 |
-12 |
Obs. Os exercícios de 2000 e 2001 terminaram
com 1 e 1 participantes, respectivamente, recebendo o auxílio-doença pelo
GEIPREV.
A fiscalização do GEIPREV é exercida pela
Auditoria Contábil e de Programa do GEIPOT (ACP), bem como pelos Auditores
Independentes e pelos Fiscais da SPC, por intermédio de inspeções, cujos
relatórios são encaminhados ao GEIPREV e aos órgãos fiscalizadores do
GEIPOT.
Demonstrativo
da Folha de Pagamento, das Contribuições Patronal e dos Segurados
Participantes do Plano de Benefícios | |||||||
|
|
|
|
|
|
|
|
mês/ano |
Folha Contribuição
Patronal - Ativos |
Contribuição Patronal
-10,263% |
|
|
Contribuição
Segurados | ||
|
Ativos |
Assistidos |
TOTAL | ||||
Jan/01 |
562.068,03 |
57.685,04 |
|
|
50.674,57 |
16.636,22 |
67.310,79 |
Fev/01 |
543.161,33 |
55.744,65 |
|
|
48.465,18 |
17.062,23 |
65.527,41 |
Mar/01 |
539.074,70 |
55.325,24 |
|
|
49.201,39 |
17.062,23 |
66.263,62 |
Abr/01 |
537.782,89 |
55.192,66 |
|
|
49.751,30 |
17.151,10 |
66.902,40 |
Mai/01 |
534.205,47 |
54.825,51 |
|
|
48.422,38 |
17.731,65 |
66.154,03 |
Jun/01 |
548.314,98 |
56.273,57 |
|
|
47.604,98 |
18.082,80 |
65.687,78 |
Jul/01 |
542.918,72 |
55.719,75 |
|
|
48.139,81 |
19.169,23 |
67.309,04 |
Ago/01 |
544.090,29 |
55.839,99 |
|
|
49.497,12 |
17.914,84 |
67.411,96 |
Set/01 |
540.134,88 |
55.434,04 |
|
|
48.020,67 |
17.914,84 |
65.935,51 |
Out/01 |
529.302,76 |
54.322,34 |
|
|
46.637,04 |
18.003,98 |
64.641,02 |
Nov/01 |
525.380,72 |
53.919,82 |
|
|
45.501,15 |
18.234,92 |
63.736,07 |
Dez/01 |
573.573,33 |
58.865,83 |
|
|
48.488,56 |
18.555,66 |
67.044,22 |
13º/2001 |
523.752,17 |
53.752,69 |
|
|
44.450,72 |
18.529,24 |
62.979,96 |
MÉDIA JANEIRO A
DEZEMBRO/13 |
55.607,78 |
|
|
MÉDIA JANEIRO A
DEZEMBRO/13 |
65.915,68 |
Obs: As contribuições de
Ativos e Assistidos são exclusivamente de participantes originários da
Patrocinadora GEIPOT.
10. ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL, FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA FISCAL E DE SEGURIDADE SOCIAL
Para o exercício de 2001, foram aprovados os Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social para o GEIPOT com receita estimada e despesa fixada em R$
30.445 mil, segundo a Lei nº 10.171 de 05/01/2001, valor elevado para R$ 32.007
mil, em função de créditos suplementares aprovados por: Decreto de 16/07/2001,
pela Lei nº 10.315, de 05/12/2001, e Decreto de
27/12/2001.
Deste montante, foi autorizada a importância de R$ 31.502 mil, vinculada
ao Orçamento Fiscal, para execução dos programas de trabalho sob
responsabilidade do GEIPOT e, de R$ 465 mil, vinculada ao Orçamento da
Seguridade Social.
A execução da Receita Orçamentária do GEIPOT, foi de R$ 21.307 mil,
corresponde a 66,6% da Receita Estimada de R$ 32.007 mil.
O quadro abaixo demonstra a aplicação dos recursos orçamentários, segundo
a modalidade de aquisição.
MODALIDADE
DE AQUISIÇÃO |
DESPESAS
REALIZADAS (R$ 1.000) |
% |
Convite |
468 |
1,5 |
Tomada
de Preços |
820 |
2,6 |
Concorrência |
340 |
1,1 |
Dispensa
de Licitação |
2.135 |
6,8 |
Licitação
Inexigível |
1.921 |
6,1 |
Não
Aplicável |
25.671 |
81,7 |
Pregão |
76 |
0,2 |
Total |
31.431 |
100 |
Verifica-se no quadro acima que, do montante das despesas realizadas, R$
31.431 mil, o de maior representatividade, com 81,7% deste valor, é o item Não
Aplicável, com R$ 25.671 mil. Estes gastos referem-se a despesas com pessoal,
encargos sociais, programa de demissão voluntária e previdência
privada.
Balanço
Financeiro |
|
R$
1,00 |
| |
Saldo
Inicial |
|
1.134.497 |
| |
Disponibilidade
do Período Anterior |
1.134.497 |
|
| |
(+) Receita Global |
|
46.125.409 |
| |
Receitas
Correntes |
668.518 |
|
| |
Receitas
de Capital |
761.085 |
|
| |
Transferências
Recebidas |
19.877.335 |
|
| |
Ingressos
Extra-Orçamentários |
24.818.471 |
|
| |
(-) Despesa
Global |
|
47.086.117 |
| |
Despesas
Correntes |
31.392.189 |
|
| |
Despesas
de Capital |
39.361 |
|
| |
Dispêndios
Extra-Orçamentários |
15.654.567 |
| ||
(=)
Saldo Final |
|
173.789 | ||
Disponibilidade
para o período seguinte
173.789 |
| |||
Receitas
Correntes
Os
R$ 669 mil obtidos por estas receitas representam 1,5% da Receita Global. Os
rendimentos de aplicações financeiras em títulos federais (Fundo Extramercado),
no valor de R$
152 mil representam 22,7%, e as restituições por cessão de pessoal R$ 511 mil em
76,4%, foram as que mais contribuíram para obtenção desse
resultado.
Receitas
de Capital
As
receitas de capital somaram R$ 761 mil, ou seja, 1,6% do total das receitas. As
amortizações de financiamentos concedidos nas alienações de imóveis
residenciais, foram responsáveis por 100% desse volume de
recursos.
Transferências
Recebidas
Os
valores relativos às transferências orçamentárias, repasses recebidos do
Ministério dos Transportes, no montante de R$ 19.877 mil, tiveram uma
contribuição substancial de 43,1% das receitas realizadas.
Ingressos
Extra-orçamentários
Os
ingressos extra-orçamentários totalizaram R$ 24.818 mil, importando em 53,8% da
receita global. Os subgrupos valores em circulação em R$ 11.036 mil e ajustes de
direitos e obrigações (Créditos Diversos a Receber) R$ 9.637 mil são os de maior
relevância e respondem, conjuntamente, por 83,3% desses
ingressos.
Disponibilidade
do Período Anterior
No
valor de R$ 1.134 mil, de disponibilidade anterior somado à receita global
de
R$ 46.125 mil do período, totalizaram R$ 47.259 mil de receitas; esta
disponibilidade equivale a 2,4% destas receitas.
Despesas
Correntes
O
total de R$ 31.392 mil, correspondente às despesas correntes, foi responsável
por 66,7% das despesas globais, não considerando a disponibilidade para o
período seguinte. Os gastos realizados com pessoal e encargos sociais, no
montante de R$ 24.629 mil, responsáveis por 78,5%, e de outras despesas
correntes com R$ 6.763 mil a 21,5% destas despesas correntes.
Despesas
de Capital
Com
a realização de R$ 39 mil no exercício de 2001, equivalente a 0,1% da despesa
global, os investimentos correspondem a 100% destas
despesas.
Dispêndios
Extra-orçamentários
Os
dispêndios extra-orçamentários atingiram R$ 15.655 mil, correspondendo a 33,2%
da despesa global.
Disponibilidade
para o Exercício Seguinte
O
saldo positivo que passa para o exercício seguinte, no montante de R$ 174 é mil,
é composto em sua totalidade por:
outras disponibilidades.
BALANÇO
PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A
estrutura de valores do Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras
elaborados de acordo com o art. 133 da Lei nº 6.404/76 e as Notas Explicativas
que as integram apresentam as informações que permitem a análise da situação
patrimonial e financeira da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes
(GEIPOT), no exercício de 2001.
Ativo
Circulante
Responsável
por 62,3% do Ativo Total, no
montante de R$ 20.731 mil, atingiu
R$ 12.914 mil no exercício de 2001. É composto de forma preponderante
pelo Disponível, em R$
1.174 mil (1,3%), Créditos em
Circulação, em R$ 12.675 mil (98,1%), e Bens e Valores em Circulação em R$ 64
mil (0,5%).
Realizável
em Longo Prazo
Este
Ativo somou R$ 4.470 mil, isto é, 21,6% do Ativo Total. Consigna a rubrica
Empréstimos e Financiamentos, (R$ 4.221 mil), sendo responsável por 94,4% deste
grupo de contas.
Ativo
Permanente
O
Ativo Permanente alcançou R$ 3.346 mil; deduzida a depreciação representa 16,1%
do Ativo Total.
Passivo
Circulante
No
exercício de 2001, o Passivo Circulante alcançou R$ 11.855 mil, o que
corresponde a 57,2% do Passivo Total (R$ 20.731 mil). Preponderam, na sua
composição, as Obrigações a Pagar a Fornecedores, Pessoal a Pagar e Encargos
Sociais a Recolher, Provisões e Resíduos Passivos (Restos a Pagar) com R$ 11.614
mil (98,0%).
Exigível
em Longo Prazo
O
Exigível em Longo Prazo atingiu R$ 71.264 mil, o que equivale a 343,8,4% do
Passivo Total, é composto pelas Provisões para Contingências de Ações
Trabalhistas que possam resultar em perdas para a empresa.
Patrimônio
Líquido
O
Patrimônio Líquido da Empresa registrou um saldo negativo de R$ 63.388 mil, o
que equivale a - 305,8% do total do Passivo. O Capital Integralizado pertence
totalmente à União, no valor de 8.784 mil, representa – 721,6% na formação do
Patrimônio Líquido. As Reservas de Lucros a Realizar ao final do exercício em
pauta, no montante de 4.294 mil, menos (-) os Resultados Acumulados (Prejuízo),
até 31/12/2001, de 75.466 mil, totalizaram R$ 71.172 mil, que corresponderam ao
déficit desse Patrimônio. O Resultado Patrimonial do período apresentou um
prejuízo de R$ 62.899 mil, permanecendo na conta Resultados Acumulados à
importância de R$ 75.466 mil.
Análise
Tendo
como base o Balanço Patrimonial, conforme disposto anteriormente, segue-se a
análise de alguns índices que indicam o estado financeiro da empresa, em
31/12/2001, dispostos com valores em mil.
PARTICIPAÇÃO
DE CAPITAIS DE TERCEIROS (PCT)
Do
total dos recursos da Empresa, os Capitais de Terceiros foram responsáveis por
400,9% positivo e os Capitais Próprios apresentam um resultado negativo de
300,9%.
ÍNDICE
DE IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL PRÓPRIO (IICP)
Por
intermédio do Quociente de Capitalização de Capital Próprio deduz-se que o
Patrimônio Líquido Imobilizou 0,05 negativo no Ativo Permanente. Demonstra,
ainda, um Capital Circulante Líquido Negativo de R$ 821
mil.
COMPOSIÇÃO
DO ENDIVIDAMENTO (CE)
Depreende-se,
portanto, que do total de Capitais de Terceiros apenas 14,3% vencem no curto
prazo e 85,7% no longo prazo.
ÍNDICE
DE LIQUIDEZ IMEDIATA (ILI)
O
quociente de liquidez imediata mostra que para cada R$ 1,00 de compromisso a
empresa dispõe de R$ 0,01, considerado abaixo das necessidades mínimas, pois o
satisfatório encontra-se entre 0,15 a 0,25.
ÍNDICE
DE LIQUIDEZ CORRENTE (ILC)
A
liquidez corrente indica que, para cada R$ 1,00 de exigibilidade, existem R$
1,09 para cobertura de seus débitos, em 31/12/2001.
ÍNDICE
DE LIQUIDEZ GERAL (ILG)
O
índice de liquidez geral indica que para cada R$ 1,00 de exigibilidade a Empresa
dispõe de R$ 0,21 de valores do Ativo Circulante e Realizável à Longo Prazo,
para saldar suas dívidas de curtos e longos prazos.