TRANSPORTES  NA  BAHIA

Maio/2000

 

 

 

 

 

ASPECTOS   GERAIS

 

 

O   ESTADO  . . .

 

 

 

CAPITAL

 

 

SALVADOR

 

ÁREA

 

 

567.295,3 km2

 

POPULAÇÃO

 

 

12.993.011 hab.

 

PRINCIPAIS  CIDADES

Salvador

Feira de Santana

Ilhéus

Vit. da Conquista

Juazeiro

2.302.832 hab.

479.992 hab.

254.970 hab.

253.587 hab.

201.073 hab.

FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 1999.

 

 

 

. . .  E   SUA   ECONOMIA

 

 

 

PRODUTOS  AGRÍCOLAS

(Em  103  t/ano)

 

Cana-de-açúcar

Mandioca

Soja

Milho

Feijão

Cacau

4.642

3.103

1.150

943

352

233

 

PRODUTOS  MINERAIS

(Em   t/ano)

Cobre

Manganês

Cromita

 

119

132

75

 

 

PECUÁRIA

(milhões  de  cabeças)

 

Bovinos

Caprinos

Ovinos

Suínos

9,9

2,8

2,5

1,8

 

PRINCIPAIS  INDÚSTRIAS

 

 

Alimentícia, química e metalúrgica.

 

Participação no PIB Nacional

4,14%

                                                                                                      Dados de 1998.

 

 

O    SISTEMA    DE    TRANSPORTES

 

O panorama dos transportes na Bahia, a exemplo do que ocorre na maior parte do País, caracteriza-se pela predominância, quase absoluta, do modo rodoviário, em detrimento dos modos ferroviário e hidroviário.

 

A situação atual do Sistema de Transportes da Bahia é bastante deficiente, na medida em que os indicadores relativos à extensão da rede rodoviária e ferroviária revelam que a infra-estrutura dos transportes do Estado tem permanecido estática, nestes últimos anos, inclusive com claros sinais de deterioração.

 

Observa-se o obsoletismo da infra-estrutura ferroviária, além de outras deficiências operacionais, que fazem com que não seja atendida a pequena demanda   que   existe   por   este  tipo  de

 

 

 

transporte. Espera-se que esta situação se reverta com a operação privada dos trechos ferroviários do Estado, agora sob a administração da Ferrovia Centro-Atlântica S.A.

 

O mesmo ocorre com a navegação marítima e com a navegação de cabotagem. Esta última transporta um modesto volume de carga, basicamente granéis líquidos. O transporte fluvial é restrito ao rio São Francisco, com uma performance inexpressiva.

 

A ocupação recente de certas áreas do território baiano, a expansão das atividades agropecuárias e o dinamismo do segmento químico-petroquímico não foram acompanhados com o crescimento da extensão, nem com a modernização e racionalização da infra-estrutura dos transportes.

 

O    TRANSPORTE    RODOVIÁRIO

 

A rede rodoviária da Bahia apresenta uma extensão de 119.639 km. Desse total, 5.093 são federais, 14.940 são estaduais e 99.606 são municipais.

 

Dentre as principais rodovias do estado podemos destacar as BRs-116, 020, 242, 135, 101, 324 e 407, e as     BAs-172, 052 e 093.

 

A BR-116, conhecida como "Rodovia Rio-Bahia", faz a principal ligação entre este Estado e o sul/sudeste do país, sendo que o trecho entre Feira de Santana - Div. BA/MG é o mais crítico em termos de estado de conservação.

 

A BR-020, que é uma rodovia de integração do Nordeste com o Centro-Oeste e Sudeste do país, transformou-se na maior via de escoamento da soja do oeste baiano. Apresenta alguns trechos em más condições.

 

A BR-242 juntamente com a  BR-020 completa a ligação Brasília - Salvador.

 

A BR-135, mesmo sendo de grande importância para o sistema viário nacional, ainda não foi concluída em um trecho de 60 km entre Barreiras - Divisa BA/PI, o que permitiria a ligação, por rodovia totalmente asfaltada, de Fortaleza, Teresina e São Luís ao centro do País. Evitar-se-ia, também, o acúmulo de tráfego hoje verificado nas rotas pelo litoral ou a demorada alternativa via Belém - Brasília.

 

A BR-101 é muito importante para o Sul da Bahia, seja como via de escoamento da produção de cacau, como apoio    à    indústria turística que se desenvolve nessa região, ou como alternativa à já saturada BR-116.

 

A BR-324 é a grande via de acesso à Salvador e a Feira de Santana, as duas cidades mais populosas do estado.

 

A BR-407, juntamente com a BR-324, completa a ligação de Salvador com Juazeiro, que fica à margem do rio São Francisco, e com o centro da Região Nordeste, especialmente as cidades de Petrolina (PE), Picos (PI) e Crato (CE).

 

A BA-172, quando totalmente pavimentada, será de grande importância para a integração regional no oeste baiano, atingindo os municípios de Correntina, Santa Maria da Vitória e Santana.

 

A BA-052 liga Feira de Santana à Xique-Xique, no noroeste do estado e à margem do rio São Francisco, passando por Irecê, um grande produtor de feijão.

 

A BA-093 serve de acesso à Salvador, a partir das capitais brasileiras litorâneas situadas mais ao Norte.

 

Grande percentual da rede rodoviária da Bahia, quer sob a jurisdição do Estado (DERBA), quer sob a do Governo Federal (DNER), encontra-se em situação precária de conservação, o que onera sobremaneira os custos dos transportes no Estado, acarretando, em conseqüência, grandes prejuízos à sua economia.

 

O Ministério dos Transportes implantou o “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários” com o objetivo de revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no País. O valor previsto para o programa, em 1999,  foi de R$ 42 milhões, com extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.

 

No estado da Bahia foram aplicados no programa, em 1999, R$ 5,4 milhões nos seguintes trechos:

 

*   BR-101 - Div. SE/BA à Div. BA/ES, com 921,9 km de extensão.

 

*   BR-116 - Entr. BR-324 à Div. BA/MG, com 516,5 km de extensão.

 

*   BR-242 - Entr. BR-116 ao Entr. BR-020, com 693,8 km de extensão.

 

*   BR-242 - Entr. BR-407 à Salvador, com 270,5 km de extensão.

 

Foi realizado, também o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.

 

O valor previsto para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhões sendo R$ 38,1 milhões para conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.

 

No estado da Bahia foram aplicados recursos de R$ 3,8 milhões nos contratos de conservação e R$ 5,4 milhões nos contratos de restauração.

 

No âmbito do Programa de Concessões de Rodovias Federais do DNER, encontra-se em negociação a delegação ao Estado da Bahia da BR-324 - trecho Salvador - Feira de Santana com 113,6 km de extensão.

 

O Ministério dos Transportes pretende iniciar em setembro o Programa Integrado de Recuperação e Conservação da Rede de Rodovias Federais - CREMA.

 

Este programa objetiva a execução, por um período de 5 anos, de serviços de recuperação e manutenção em um conjunto de trechos de rodovias federais, envolvendo segmentos em bom estado e trechos em condições estruturais ou funcionais deficientes.

 

A 1ª etapa do programa contemplará 5.793 km de rodovias federais e estima-se a aplicação de recursos da ordem de US$ 230 milhões.

 

No estado da Bahia constam deste programa, em sua 2ª etapa, os trechos:

 

*   BR-020/BR-242 - Div. GO/BA ao Entr. BR-135 e Entr. BA-172 ao Entr. BR-020/BR-135, com 455 km de extensão.

 

*   BA-242 - Entr. BR-172 ao Entr. BR-330, com 262 km de extensão.

 

*   BR-242 - Entr. BR-330 ao entr. BR-116 com 276 km de extensão.

 

BR-407/BR-324 - Entr. BR-324 à Div. BA/PE e Entr. BR-116 ao Entr. BR-407, com 370,8 km de extensão.

 

ESTADO  DA  BAHIA

MALHA  RODOVIÁRIA

                                                                                                                                                                                            Em  Km

 

JURISDIÇÃO/

SITUAÇÃO

 

FEDERAL

(DNER)

 

%

 

 

ESTADUAL

 

%

 

ESTADUAL

TRANSIT.

 

%

 

MUNICIPAL

 

%

 

TOTAL

(BA)

(A)

 

TOTAL

BRASIL

(B)

 

A/B

(%)

 

PAVIMENTADA

 

 

4.236,9

 

83,2

 

5.960,1

 

51,0

 

1.677,0

 

51,5

 

228,4

 

0,2

 

12.102,4

 

164.247,0

 

7,4

NÃO

PAVIMENTADA

 

 

671,3

 

13,2

 

5.505,9

 

47,1

 

1.544,0

 

 

47,4

 

99.377,9

 

99,8

 

107.099,1

 

1.548.905,5

 

7,0

EM

PAVIMENTAÇÃO

 

 

184,2

 

3,6

 

217,1

 

1,9

 

36,0

 

1,1

 

-

 

-

 

437,3

 

10.130,0

 

4,3

 

SUBTOTAL

 

 

5.092,4

 

100

 

11.683,1

 

100

 

3.257,0

 

100

 

99.606,3

 

100

 

119.638,8

 

1.723.282,5

 

7,0

EM

IMPLANTAÇÃO

 

 

109,0

 

23,4

 

-

 

-

 

132,4

 

1.641,9

 

 

8,1

 

PLANEJADA

 

 

2.877,6

 

6.499,1

 

-

 

5.162,8

 

14.539,5

 

151.243,5

 

9,6

TOTAL

8.079,0

18.205,6

3.257,0

104.769,1

134.310,7

1.876.167,9

7,2

FONTE: DNER - 1999.

OBS: Rodovias Estaduais Transitórias: rodovias estaduais existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados coincidem com diretrizes de rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.

 

O   TRANSPORTE   FERROVIÁRIO   DE   CARGA

 

A malha ferroviária da Bahia conta com 1.537 km é, hoje, operada pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A., empresa formada pelo Consórcio vencedor do leilão de “privatização” da Malha Centro-Leste da RFFSA, constituída pelas antigas SR-2 (Belo Horizonte), SR-7 (Salvador) e SR-8 (Campos).

 

As linhas da Ferrovia Centro-Atlântica S.A., no estado da Bahia, são em bitola métrica e dividem-se em três segmentos principais:

 

*   Linha Norte: liga Salvador ao estado de Sergipe, com 260 km;

*   Linha Centro: liga Salvador a Juazeiro. O entroncamento com a Linha Norte ocorre na cidade de São Francisco. Conta com 447 km.

 

*   Linha Sul: liga Salvador a Minas Gerais. Até a Divisa BA/MG são    788 km. O entroncamento com a Linha Norte ocorre em Mapele.

 

Existem ainda os ramais do Porto de Aratu, com 10 km e de Campo Formoso, com 32 km.

 

A concessionária investiu R$ 54 milhões, em 1999, e pretende investir    R$ 100 milhões, no biênio 2000/2001.

 

Em 1999, a FCA transportou 15,6 milhões de toneladas de mercadorias (calcário, soja, álcool, trigo, derivados claros, farelos de soja, clínquer, produtos siderúrgicos), equivalente a 5,9 bilhões de TKU.

 

O    TRANSPORTE    FERROVIÁRIO    DE    PASSAGEIROS

 

O transporte ferroviário metropolitano de passageiros em Salvador é gerenciado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU e chega a transportar 4.240 passageiros por dia.

 

A Superintendência de Trens Urbanos  de  Salvador - STU/SAL  é responsável por 14 km de via em bitola larga (1,60 m), totalmente eletrificada, por onde  trafegam  10 TUEs,  além  de 8 estações e 1 oficina de manutenção da frota.

 

No âmbito do programa de descentralização da prestação de serviços de transporte ferroviário de passageiros em Salvador está prevista a recuperação do sistema atual e sua expansão com a construção de 17 km de via permanente, implantação de 27 mil m2 de obras de arte, construção de 3 passarelas, 20 estações, construção de 400 m de túnel e  aquisição de 32 unidades de veículos leves sobre trilhos VLT.

 

Os investimentos totalizam   US$ 303 milhões, sendo US$ 150 milhões a serem financiados pelo BIRD e os restantes    US$ 153 milhões serão amparados por contrapartida da União, Estado, Prefeitura e iniciativa privada.

 

Em dez/99 foram assinados o Acordo de Empréstimo, o Acordo de Projeto e o Acordo de Estado pelas autoridades federais, estaduais e municipais para a implantação do METROSAL.

 

O estado da Bahia recebeu investimentos da União no valor de R$ 863 mil, em 1999, para melhoramento do sistema de Salvador.

 

No ano de 1999, o sistema transportou 1,18 milhão de passageiros.

 

 

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA

 

COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTU

Superintendência de Transportes Urbanos de Salvador - STU/SAL

 

 

EXTENSÃO

14 km eletrificados

NÚMERO DE ESTAÇÕES

10

PASS. TRANSPORTADOS/DIA

4.240

FROTA EXISTENTE  (TUE’s)

8

NÚMERO DE EMPREGADOS

173

Fonte: Relatório de Administração - 1999 / CBTU.

 

 

 

PASSAGEIROS TRANSPORTADOS / ano

 

 

 

DISCRIMINAÇÃO

 

 

1996

 

 

1997

 

1998

 

 

1999

 

 

Pass. X 103

Pass.km X 103

 

1.211

nd

 

1.088

nd

 

1.041

nd

 

1.177

10.681

Fonte: Relatório de Administração - 1999 / CBTU.

 

O    TRANSPORTE    HIDROVIÁRIO

O transporte hidroviário de cargas no Médio São Francisco, ou seja, no trecho de 1.371 km entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA), exerce as funções de escoadouro da produção local e de abastecedor de insumos agroindustriais.

A hidrovia é, também, meio coadjuvante dos fluxos de passagem e de abastecimento das populações ribeirinhas.

Essas funções do Médio São Francisco vêm, a cada ano, acentuando mais a importância da via fluvial e, ao mesmo tempo, expandindo os limites geográficos de sua área de influência para além de sua bacia hidrográfica.

A hidrovia do São Francisco é administrada pela AHSFRA que, vinculada à CODEBA, é responsável pela implantação e manutenção da navegabilidade da hidrovia, através da realização de estudos, levantamentos, serviços de sinalização de margens e balizamento flutuante, dragagens, derrocamentos e, também, a operação dos terminais fluviais de Pirapora e Ibotirama e da operação da Eclusa de Sobradinho.

Contemplada no Programa “Brasil em Ação” do Governo Federal, a hidrovia do São Francisco foi orçada em R$ 11 milhões. O empreendimento caracteriza-se por melhoramentos nos 1.371 km da hidrovia entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE), compreendendo:

*   Sinalização/Balizamento em todo o trecho.

*   Dragagem (220 mil m3) e derrocamento, (12 mil m3) em pontos críticos.

O objetivo deste investimento    na melhoria da navegação da hidrovia é baratear o abastecimento de alimentos na Região Nordeste e reduzir os custos de transporte das culturas de exportação às margens do São Francisco.

Após sua conclusão, a hidrovia poderá escoar um volume maior de cargas, passando das atuais 170 mil t/ano para 8 milhões t/ano, além de reduzir o tempo de navegação de Pirapora a Juazeiro, que hoje é de 15 dias. Durante a execução do projeto, o volume atual de cargas já terá aumentado para 2 milhões de toneladas.

Hoje, apesar das limitações existentes, já são transportados entre outros produtos, soja, milho, manganês, polpa de tomate e gipsita.

Até dezembro de 1999 foram executados 70% do total da obra e 95 mil m3 de dragagem emergencial. Foram aplicados em 1999 recursos da União no montante de R$ 5.112 mil.

Estão concluídos os EIA/RIMA, concedida pelo IBAMA, em março/99, a Licença para Instalação e iniciada a adequação às exigências do Ministério da Marinha referentes aos serviços de sinalização/balizamento.

Além do aumento de competitividade da produção nordestina nos mercados interno e externo, o projeto tem como pano de fundo a construção de um sistema de transporte mais eficiente, baseado no transporte intermodal.

 

O    SISTEMA    PORTUÁRIO

 

A Companhia Docas do Estado da Bahia - CODEBA, que exerce a administração dos portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, e mantém a AHSFRA vinculada por convênio, já pré-qualificou 49 operadores portuários.

 

A CODEBA, no âmbito do Programa de Desestatização dos Portos elaborou o Programa de arrendamento das áreas e instalações portuárias - PROAP/Bahia.

 

O Programa é constituído de 15 projetos totalizando 300 mil m2, sendo que já foram realizados os seguintes arrendamentos:

 

*   4 lotes no Porto de Salvador - 11,2 mil m2;

 

*   3 lotes no Porto de Aratu - 46,5 mil m2.

 

*   2 lotes em Ilhéus - 5,4 mil m2.

 

Prevê-se ainda o arrendamento de:

 

*   2 lotes no Porto de Salvador - 87 mil m2;

 

*   2 lotes no Porto de Aratu - 138 mil m2.

 

*   2 lotes no Porto de Ilhéus - 12 mil m2.

 

 

 

PORTO  DE  SALVADOR

 

 

Administração

 

É exercida pela Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA.

 

Localização

 

Na Baía de Todos os Santos, entre a Ponta do Monte Serrat, ao norte,

e a Ponta de Santo Antônio, ao sul.

 

Área de Influência

 

Engloba todo o estado da Bahia, o sudoeste do estado de Pernambuco e

o sul do estado de Sergipe.

 

Acessos

 

§   Rodoviário: BR-324, em pista dupla de Salvador a Feira de Santana, conectando com as BR-101, BR-110 e BR-116.

§   Ferroviário: por um ramal, na altura de Feira de São Joaquim, que é ligado à linha operada pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A.-FCA.

§   Marítimo: Baía de Todos os Santos, com 9 km de largura e profundidade de 30 m.  O canal de acesso tem 7 km de extensão, 200 m de largura e profundidade de 18 m.

 

Instalações

 

·   cais fixo acostável de 2.065 m de extensão, com 11 berços e uma rampa especializada para ro-ro, com profundidade variando de 7,30 m a 10 m.

·   9 armazéns totalizando 20.426 m2  com capacidade estática de 81.704 m3.

·   10 pátios descobertos, abrangendo uma área de 86.700 m2, sendo 3 para contêineres, com capacidade de 1.500 TEU.

·   2 silos privativos para trigo: Moinho da Bahia (13.000 t) e Moinho de Salvador (20.000 t).

·   2 tanques com capacidade de 3.600 t.

·   3 armazéns de uso privativo: um da Magnesita (granel sólido), outro da Friuza (frigorífico) e o terceiro da Tarzan (carga geral).

 

 

 

PORTO  DE  ARATU

 

 

Administração

 

É administrado pela Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA.

 

Localização

 

Na Baía de Todos os Santos, próximo à entrada do canal de Cotegipe,

defronte à costa leste da Ilha da Maré.

 

Área de Influência

 

Formada pelos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, o oeste de Pernambuco

e o leste de Minas Gerais.

 

Acessos

 

§   Rodoviário: BR-324 que encontra as BR-101, BR-110 e BR-116.

§   Ferroviário: pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A.-FCA.

§   Marítimo: a barra se localiza na Baía de Todos os Santos, com largura de 9 km e profundidade mínima de 30 m. O canal de acesso possui extensão aproximada de 3,7 km, largura de 180 m e profundidade de 18 m.

 

Instalações

 

     Terminais Especializados:

·   1 para produtos gasosos (TPG) com 1 berço de 180 m e 11 m de profundidade; a armazenagem é feita em tanques/esferas que reúnem 71.400 t.

·   1 para granéis líquidos (TGL) com 2 berços de 340 m e 11 m de profundidade; possui tanques com capacidade de 133.040 t.

·   2 para granéis sólidos (TGS), contendo 3 berços numa extensão de 566 m e profundidades de 9 m a 11 m; conta com pátios descobertos para 475.000 t, 1 silo (Alcan) para 10.000 t, 1 armazém (Nitrofértil) para 40.000 t, e 1 galpão (Caraíba Metais) para 79.600 t.

     Terminais Privativos:

·   Cimento Aratu, dispõe de 1 silo vertical de 25.000 t de capacidade estática.

·   Usiba, que conta com 1 silo vertical de 50.000 t de capacidade estática.

 

 

 

PORTO  DE  ILHÉUS

 

 

Administração

 

É realizada pela Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA.

 

Localização

 

Na Ponta do Malhado, na cidade de Ilhéus, no litoral sul do estado da Bahia

 

Área de Influência

 

Resume-se à região sudeste do estado da Bahia e ao extremo norte de Minas Gerais.

 

Acessos

 

§   Rodoviário: BA-262 que encontra a BR-101 a 47 km do  porto  e  pelas  rodovias BA-415/BR-415 que interceptam a BR-101 em Itabuna (BA).

§   Marítimo: a barra de entrada tem largura de 200 m e profundidade de 10 m. O canal de acesso, que se desenvolve na direção norte paralelamente à extremidade do molhe de proteção ao porto, possui extensão de 1.000 m, largura de 200 m e profundidade de 10 m.

 

Instalações

 

·   1 cais comercial com 432 m e profundidade de 10 m, contendo 3 berços.

·   2 armazéns com 16.000 m2 de área total e capacidade para 64.000 m3.

·   1.pátio descoberto para contêineres com 14.000 m2.

·   1 terminal privativo da Baroid Pigmina, com 1 berço de 30 m, 1 armazém com   1.000 m2 e 1 pátio descoberto de 1.200 m2.

 

 

 

ESTADO   DA   BAHIA

MOVIMENTAÇÃO  DE  CARGAS  NOS  PORTOS  -  1998

 

 

                                                                                                                                                                                             (Em t)

 

 

PORTOS

 

EMBARQUE

 

 

DESEMBARQUE

 

 

 

TOTAL

 

 

 

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

 

 

 

SALVADOR

 

 

41.278

 

2.858

 

718.196

 

762.332

 

371.685

 

3.568

 

264.442

 

639.695

 

1.402.027

 

 

ARATU

 

 

82.428

 

6.007.691

 

476.924

 

6.567.043

 

2.035.728

 

9.918.838

 

5.029

 

11.959.595

 

18.526.638

 

 

ILHÉUS

 

 

590.664

 

-

 

70.661

 

661.325

 

76.229

 

-

 

44.900

 

121.129

 

782.454

 

 

 

TOTAL

 

 

714.370

 

6.010.549

 

1.265.781

 

7.990.700

 

2.483.642

 

9.922.406

 

314.371

 

12.720.419

 

20.711.119

FONTE: MT / DPH  -  Anuário Estatístico Portuário – 1998.

 

INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PPA 2000 A 2003

 


 

 

 

AUTORIDADES

 

 

GOVERNO    ESTADUAL

 

 

GOVERNADOR: CÉSAR AUGUSTO RABELO BORGES

Prédio da Governadoria - 3ª Avenida - Plataforma 4 - Centro Adm da Bahia

Telefones: (071) 371-1167 / 371-1166 / 370-6502 / 370-6503 - FAX: 371-0610

 

 

VICE-GOVERNADOR: OTTO ROBERTO MENDONÇA DE ALENCAR

Telefone: (071) 371-0712 / 362-1667 370-6520

 

 

SECRETARIO DE INFRA-ESTRUTURA: ROBERTO MOUSSALLEN DE ANDRADE

Telefone: (071) 370-2282 / 370-2285 - FAX: 371-7488

 

 

GOVERNO    MUNICIPAL

 

 

PREFEITO: ANTONIO JOSÉ IMBASSAY DA SILVA

Palácio Tomé de Souza - Praça Municipal, s/nº

CEP: 40.210-630

Telefones: (071) 324-6000 - FAX: 241-6624

 

 

 

REPRESENTAÇÃO    NO    CONGRESSO    NACIONAL

 

PARLAMENTAR

LEGENDA

TELEFONE (*)

 

 

 

 

SENADORES

 

 

 

 

Antônio Carlos Magalhães

PFL

311-2191 / 311-2195

Djalma Bessa

PFL

311-2211 / 311-2217

Paulo Souto    

PFL

311-3173 / 311-3175

 

 

 

 

DEPUTADOS

 

 

 

 

Aroldo Cedraz    

PFL

318-5312

Claudio Cajado

PFL

318-5630

Coriolano Sales

PDT

318-5832

Eujácio Simões

PL

318-5569

Félix Mendonça    

PTB

318-5912

Francistônio Pinto

PMDB

318-5830

Geddel Vieira Lima    

PMDB

318-5612

Geraldo Simões

PT

318-5954

Gerson Gabrielli

PFL

318-5439

Haroldo Lima    

PC do B

318-5456

Jaime Fernandes

PFL

318-5906

Jairo Azi    

PFL

318-5422

Jairo Carneiro    

PFL

318-5284

Jaques Wagner    

PT

318-5469

João Almeida    

PSDB

318-5652

João Leão

PSDB

318-5320

Jonival Lucas Junior   

PPB

318-5815

Jorge Khoury

PFL

318-5827

Jose Carlos Aleluia

PFL

318-5856

José Lourenço

PFL

318-5313

José Rocha

PFL

318-5908

Jose Ronaldo

PFL

318-5472

Jutahy Junior

PSDB

318-5407

Leur Lomanto

PFL

318-5927

Luiz Moreira    

 

318-5729

Manoel Castro    

PFL

318-5760

Mário Negromonte

PSDB

318-5345

Nelson Pellegrino

PT

318-5671

Nilo Coelho

PSDB

318-5336

Paulo Braga

PFL

318-5913

Paulo Magalhães

PFL

318-5903

Pedro Irujo

PMDB

318-5818

Reginaldo Germano

PFL

318-5310

Roland  Lavigne

PFL

318-5550

Saulo Pedrosa

PSDB

318-5308

Ursicino Queiroz

PMDB

318-5762

Waldir Pires

PT

318-5437

Walter Pinheiro

PT

318-5274

(*) DDD (061) Brasília.