TRANSPORTES  NO ESPÍRITO  SANTO
Maio/2000

 

 

 

 

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ASPECTOS   GERAIS

 

 

O   ESTADO  . . .

 

 

 

CAPITAL

 

 

VITÓRIA

 

ÁREA

 

 

46.184,1 km2

 

POPULAÇÃO

 

 

2.938.062 hab.

 

 

PRINCIPAIS  CIDADES

 

Cariacica

Vila Velha

Serra

Vitória

Cach. de Itapemirim

319.033 hab.

318.758 hab.

302.666 hab.

270.626 hab.

155.024 hab.

FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 1999.

 

 

 

. . .  E   SUA   ECONOMIA

 

 

 

 

PRODUTOS  AGRÍCOLAS

(Em  103  t/ano)

 

Cana-de-açúcar

Café

Mandioca

Milho

Tomate

2.577

251

232

126

102

PECUÁRIA

(milhares  de  cabeças)

Bovinos

Suínos

1.936

274

 

 

PRINCIPAIS  INDÚSTRIAS

 

 

Química, alimentícia, papel, celulose e metalúrgica.

 

Participação do PIB Nacional

1,51%

Dados de 1998.

 

O    SISTEMA    DE    TRANSPORTES

 

O estado do Espírito Santo possui um sistema de transporte que abrange rodovias, ferrovias e o complexo portuário de Vitória.

 

Por essa malha viária escoa a produção gerada e atraída pelo Estado, bem como o tráfego de passagem e para exportação.

 

De modo geral, a malha viária atual não atende satisfatoriamente ao funcionamento do sistema.

 

As deficiências são motivadas pela necessidade de implantação e restauração de alguns trechos e, ainda, pelos problemas de insuficiência de capacidade das vias de acesso na região da Grande Vitória.

 

O subsetor rodoviário que possui uma estrutura radial, tendo como centro a capital do Estado, conta com cerca de 30.165 km de rodovias. Desse total, apenas 3.089 km são pavimentados.

 

O subsetor ferroviário é operado pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), da CVRD, e pela Ferrovia Centro - Atlântica S.A. (FCA).

 

A EFVM opera 261 km e a FCA 283,5 km, ambas em bitola métrica.

 

O Complexo Portuário do Estado está sob a jurisdição da Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) e abrange os portos de Vitória, Praia Mole e Barra do Riacho. O terminal de produtos siderúrgicos de Praia Mole é gerenciado pelo consórcio que reúne as companhias siderúrgicas de Tubarão (CST), Usiminas e Açominas e o terminal de carvão é gerenciado pela CVRD. Em Barra do Riacho, o terminal de celulose é gerenciado pela PORTOCEL.

 

Fazem parte, ainda, deste complexo portuário, dois importantes terminais de uso privativo: Tubarão, que pertence à CVRD e movimenta minério de ferro e granéis agrícolas e Ponta do Ubú, da Samarco, que movimenta pellets de minério de ferro.

 

O    TRANSPORTE    RODOVIÁRIO

 

A rede rodoviária do Espírito Santo apresenta uma extensão de    30.165 km.  Desse  total,  773  são federais, 4.943 são estaduais e 24.449 são municipais.

 

As principais rodovias federais do estado do Espírito Santo são as       BR-101, 262 e 259.

 

A BR-101 corta o Estado no sentido norte-sul, desde a divisa BA/ES até a divisa ES/RJ, passando por São Mateus, Linhares, Vitória e Safra.

 

A BR-262 corta o Espírito Santo no sentido leste-oeste, ligando Vitória ao Estado de Minas Gerais.

 

Possui trechos com necessidade de um melhor disciplinamento entre os  tráfegos local e de longa distância, cujos acessos e interseções constituem pontos críticos, com deficiência de capacidade viária.

 

A BR-259, liga a cidade de João Neiva, no entroncamento com a BR-101 à cidade de Aimorés na divisa ES/MG, numa extensão de 108 km.

 

O Ministério dos Transportes implantou o “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários” com o objetivo de revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no País. O valor previsto para o programa em 1999 foi de R$ 42 milhões, com extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.

 

No estado do Espírito Santo foram aplicados, no programa, em 1999, R$ 550 mil:

 

Foi realizado, também, o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.

 

O valor previsto para este programa em 1999 foi de R$ 66,3 milhões sendo R$ 38,1 milhões para conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.

 

No estado do Espírito Santo foram aplicados recursos de R$ 325 mil em contratos de conservação e R$ 604 mil em contratos de restauração.

 

 

ESTADO  DO  ESPÍRITO  SANTO

MALHA  RODOVIÁRIA

          Em  Km

 

JURISDIÇÃO/

SITUAÇÃO

 

FEDERAL

(DNER)

 

%

 

 

ESTADUAL

 

%

 

ESTADUAL

TRANSIT.

 

%

 

MUNICIPAL

 

%

 

TOTAL

(ES)

(A)

 

TOTAL

BRASIL

(B)

 

A/B

(%)

 

PAVIMENTADA

 

 

765,0

 

99,0

 

1.886,4

 

42,3

 

293,3

 

68,2

 

144,7

 

0,6

 

3.089,4

 

164.247,07

 

1,9

NÃO

PAVIMENTADA

 

 

-

 

-

 

2.600,2

 

49,4

 

136,4

 

31,8

 

24.304,9

 

99,4

 

27.041,5

 

1.548.905,5

 

1,7

EM

PAVIMENTAÇÃO

 

 

7,6

 

1,0

 

27,6

 

8,3

 

-

 

-

 

-

 

-

 

34,3

 

10.130,0

 

0,4

 

SUBTOTAL

 

 

772,6

 

100

 

4.513,3

 

100

 

429,7

 

100

 

24.449,6

 

100

 

30.165,2

 

1.723.282,5

 

1,7

EM

IMPLANTAÇÃO

 

 

-

 

59,3

 

43,3

 

-

 

59,3

 

1.641,9

 

3,6

 

PLANEJADA

 

 

338,5

 

762,0

 

-

 

-

 

1.100,5

 

151.243,5

 

0,7

 

TOTAL

 

 

1.111,1

 

5.334,6

 

429,7

 

24.449,6

 

31.325,0

 

1.876.167,9

 

1,7

FONTE: DNER - 1999.

OBS: Rodovias Estaduais Transitórias: rodovias estaduais existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados coincidem com diretrizes de rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.

 

O    TRANSPORTE    FERROVIÁRIO    DE    CARGA

 

O sistema ferroviário do Espírito Santo é hoje operado pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A. e pela Estrada de Ferro Vitória a Minas - EFVM, pertencente à Companhia Vale do Rio Doce - CVRD.

 

A malha da Ferrovia Centro-Atlântica S.A., no Espírito Santo, corresponde a 283,5 km em bitola métrica, sendo 263,0 km no trecho Vitória - Cachoeiro de Itapemirim - Divisa ES/RJ, 11,5 km do ramal Cachoeiro de Itapemirim à Fábrica de Cimento Nassau e 9,0 km do sub-ramal de Coutinho, para o embarque de calcário.

 

A Ferrovia Centro-Atlântica S.A. é a empresa formada pelo Consórcio vencedor do leilão de "privatização" da Malha Centro-Leste da RFFSA, constituída pelas antigas SR-2 (Belo Horizonte), SR-7 (Salvador) e SR-8 (Campos).

 

A concessionária investiu R$ 53,9 milhões em 1999, e pretende investir R$ 100 milhões, no biênio 2000/2001.

 

Em 1999 transportou 5,9 bilhões de TKU. Os principais produtos transportados foram: calcário, derivados claros, farelo de soja, clinquer e cal.

 

A ligação ferroviária Belo Horizonte - Vitória, operada pela EFVM, da CVRD, com 898 km, sendo 261 km no Estado, em bitola métrica, é constituída de um subtrecho em linha singela entre Capitão Eduardo  e Eng. Costa Lacerda e desta estação até Vitória, em linha dupla. O estado  de conservação é considerado ótimo em relação às outras ferrovias brasileiras.

 

Em 1998 a ferrovia transportou 55,5 bilhões de TKU. Os principais produtos transportados foram: minério de ferro, carvão mineral, aço, ferro gusa e calcário.

 

 

O    SISTEMA    PORTUÁRIO

 

O Ministério dos Transportes amparado pela Lei nº 8.630/93, está desenvolvendo um amplo programa de modernização da atividade portuária no Brasil, cujas ações visam envolver o setor privado, estimular a redução de custos e o aumento da eficiência através da concorrência nos procedimentos operacionais, racionalizar as relações capital/trabalho e limitar a atuação do Estado às funções que lhe são exclusivamente inerentes.

 

Na CODESA, pode-se citar como resultado do Programa de Desestatização nos Portos:

 

*   pré-qualificação de 54 operadores portuários (até dez/97). Os serviços de capatazia já estão sendo realizados pelos operadores portuários privados;

 

*   aprovação de nova estrutura tarifária e redução de 17% nos valores médios das tarifas, no período de 1995 a junho de 1997, porém mantidos até hoje;

 

 

A CODESA, até dez/99, arrendou no Porto de Vitória 10 lotes equivalentes a 245 mil m2, está em andamento a licitação, a médio prazo, de mais 06 lotes com 253 mil m2.

 

Nos arrendamentos realizados foram investidos R$ 13,5 milhões dos R$ 29 milhõs previstos. Prevê-se ainda investimentos de R$ 35 milhões com os arrendamentos em licitação e com os a serem licitados a médio prazo.

 

No porto de Barra do Riacho encontra-se em realização o arrendamento de 01 lote de 200 mil m2 de área e prevê-se a realização a médio prazo do arrendamento de 3 lotes com 700 mil m2 de área totalizando investimentos de R$ 246,3 milhões.

 

Nos últimos três anos, os investimentos no porto de Vitória têm recebido significativa participação da iniciativa privada.

 

 

 

PORTOS DE VITÓRIA / PRAIA MOLE / BARRA DO RIACHO

 

 

Administração

 

É exercida pela Companhia Docas do Espírito Santo - CODESA. Em Praia Mole, o terminal de produtos siderúrgicos é gerenciado pelo condomínio que reúne as siderúrgicas de Tubarão (CST), Usiminas e Açominas, e o terminal para carvão

pela Cia. Vale do Rio Doce - CVRD. Em Barra do Riacho o terminal de celulose

é gerenciado pela Portocel - Terminal Especializado de Barra do Riacho.

 

Localização

 

   Porto de Vitória: as instalações para cargas diversificadas estão distribuídas em ambos os lados da Baía de Vitória, ocupando parte da cidade de Vitória e do município de Vila Velha.

   Porto de Praia Mole: na Baía do Espírito Santo, na extremidade norte da praia de Camburi, em área contígua à Ponta do Tubarão.

   Porto de Barra do Riacho: no centro do litoral do estado do Espírito Santo, distando 25 km da cidade de Aracruz.

 

Área de Influência

 

Abrange todo o estado do Espírito Santo, leste e oeste de Minas Gerais, leste de Goiás, norte do Rio de Janeiro, sul da Bahia e do Mato Grosso do Sul.

 

Acessos

 

   Rodoviário - ES-080, BR-262 que liga Belo Horizonte a Vitória, e BR-101.

   Ferroviário - Estrada de Ferro Vitória a Minas - EFVM, da Companhia Vale do Rio   Doce - CVRD e Ferrovia Centro-Atlântica S.A. - FCA.

   Marítimo:

Porto de Vitória: a entrada da barra com uma largura de 250 m e profundidade de 19 m. O canal de acesso se estende por 7 km, com 120 m de largura e 11 m de profundidade.

Porto de Praia Mole: barra com 500 m de largura e profundidade mínima de 26 m. O canal de acesso tem comprimento e largura com 500 m e profundidade de 22,5 m.

Porto de Barra do Riacho: o canal de acesso tem comprimento de 500 m, largura de 150 m e profundidade 11,5 m.

 

 

Instalações

 

µ PORTO DE VITÓRIA

 

- Cais Comercial:

· 1 cais acostável de 776 m de comprimento.

· 4 berços com profundidades entre 7 m e 10 m.

· 3 armazéns para carga geral, totalizando 8.000 m2.

· 1 pátio coberto, com 900 m2.

· 1 pátio descoberto, com 30.000 m2.

· 1 silo horizontal, com capacidade estática de 10.800 t.

 

- Cais de Capuaba e Paul:

*   2 cais, que somados dão 1.005 m.

*   5 berços com profundidades entre 9 m e 11 m.

*   1 rampa para o sistema ro-ro.

*   1 armazém para carga geral e produtos siderúrgicos, de 8.000 m2.

*   2 silos para cereais: 1 vertical com capacidade de 48.000 t e 1 horizontal de 40.000 t.

*   2 pátios descobertos, com total de 150.000 m2.

 

- Terminais Privativos:

a) CVRD - minério de ferro, grãos, farelo e gusa.

b) Samarco Mineração - pellets de minério de ferro.

c) Flexibrás - tubos flexíveis.

d) Shell - derivados de petróleo.

 

µ PORTO DE PRAIA MOLE

 

- Terminal de carvão da CVRD:

· 1 píer com 730 m, 2 berços e profundidade de 17 m.

· 1 pátio descoberto, comportando 750.000 t.

 

- Cais de produtos siderúrgicos do consórcio CST/Usiminas/Açominas:

· 3 berços com 638 m e profundidade de 14,5 m.

· 2 armazéns, com área total de 9.400 m2.

· 1 pátio descoberto, de 500.000 t de capacidade.

 

µ PORTO DE BARRA DO RIACHO

 

· 1 cais de 1 berço, com 230 m.

· 1 armazém, de 12.000 m2.

· 1 pátio descoberto, com 385.000 m2.

 

 

 

ESTADO   DO   ESPÍRITO   SANTO

MOVIMENTAÇÃO  DE  CARGAS  NOS  PORTOS  DE

VITÓRIA / TUBARÃO / PRAIA MOLE / BARRA DO RIACHO / REGÊNCIA / PONTA UBU

 

 

                          Em 1000 t

 

 

ANO

 

EMBARQUE

 

 

DESEMBARQUE

 

 

 

TOTAL

 

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

 

 

1993

1994

1995

1996

1997

1998

 

61.227,1

70.535,6

73.187,5

74.715,0

82.732,4

84.268,2

 

550,4

527,0

449,8

407,9

412,7

425,3

 

9.382,6

8.923,6

8.444,9

9.524,8

9.101,3

9.426,8

 

71.160,1

79.986,2

82.082,2

84.647,7

92.246,4

94.120,4

 

9.644,9

10.486,0

11.180,0

10.738,8

11.693,1

11.193,5

 

640,2

105,4

1.189,8

1.476,1

1.606,1

1.953,1

 

274,3

414,1

771,7

690,6

885,2

1.205,8

 

10.559,4

11.005,5

13.141,5

12.905,5

14.184,4

14.352,4

 

81.719,6

90.991,7

95.223,7

97.553,2

106.430,8

108.472,9                       

FONTE: Anuário Estatístico Portuário - 1997.

 

INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PPA 2000/2003

 


 



AUTORIDADES

 




GOVERNO    ESTADUAL



 

GOVERNADOR: JOSÉ IGNÁCIO FERREIRA

Palácio Anchieta - Praça João Climaco, s/nº

CEP: 29.015-110

Telefones: (027) 322-0111 / 223-0788 / 223-0522 - FAX: 223-1815

 

 

VICE-GOVERNADOR: CELSO VASCONCELOS

Telefones: (027) 222-1464 / 222-4164 / 223-0424

 

 

SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES: JORGE HÉLIO LEAL

Telefones: (027) 325-4540 / 324-1711

 

 

 

 

GOVERNO    MUNICIPAL

 

 

 

PREFEITO: LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS

Prefeitura Municipal de Vitória. Av. Mascarenhas de Morais, 1927

CEP: 29.052-021

Telefones: (027) 227-2144 / 335-8555 - FAX: 335-8883

 

 

 

 

REPRESENTAÇÃO    NO    CONGRESSO    NACIONAL

 

PARLAMENTAR

LEGENDA

TELEFONE (*)

 

 

 

 

SENADORES

 

 

 

 

Gerson Camata    

PMDB

311-3203 / 311-3204

Luzia Toledo    

PSDB

311-2022 / 311-2024

Paulo Hartung

PPS

311-1120 / 311-1129

 

 

 

 

DEPUTADOS

 

 

 

 

Aloizio Santos

PSDB

318-5322

Feu Rosa    

PSDB

318-5960

João Coser    

PT

318-5514

José Carlos Elias

PTB

318-5230

Magno Malta

PTB

318-5341

Marcus Vicente    

PSDB

318-5362

Max Mauro

PTB

318-5476

Nilton Baiano    

PPB

318-5618

Ricardo Ferraço

PSDB

318-5962

Rita Camata    

PMDB

318-5905

(*) DDD (61) Brasília.