TRANSPORTES  EM MINAS  GERAIS
Maio/2000

 

 
retorna

 

 

 
 
     ASPECTOS   GERAIS

 

 

O   ESTADO . . .

 

 

CAPITAL

 

 

BELO HORIZONTE

 

ÁREA

 

 

588.383,6 km2

 

POPULAÇÃO

 

 

17.295.955 hab.

 

 

PRINCIPAIS

CIDADES

 

 

Belo Horizonte

Contagem

Uberlândia

Juiz de Fora

Betim

Montes Claros

Uberaba

2.139.125 hab.

520.801 hab.

487.222 hab.

450.288 hab.

302.108 hab.

286.058 hab.

249.225 hab.

FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 1999.

 

 

 

 

. . .  E   SUA   ECONOMIA

 

 

PRODUTOS  AGRÍCOLAS

(Em  103  t/ano)

 

Cana-de-açúcar

Milho

Soja

Batata inglesa

16.244

3.859

1.340

983

PRODUTOS  MINERAIS

(Em  106  t/ano)

Ferro

Alumínio-Bauxita

Zinco

139,2

1,5

0,5

 

PECUÁRIA

(milhões  de  cabeças)

 

Bovinos

Suínos

20,3

2,6

 

 

PRINCIPAIS  INDÚSTRIAS

 

Metalúrgica, siderúrgica mecâ-nica, extrativa mineral, agro-indústria, alimentícia, e automo-bilística.

Participação no PIB Nacional

9,83%

Dados de 1998.

 

O    SISTEMA    DE    TRANSPORTES

Com uma economia carac-terizada pela ampla concentração da indústria de bens intermediários e pela extração mineral, Minas Gerais reserva ao Setor Transportes uma importante função estratégica.

 

A malha rodoviária pavimentada de Minas Gerais é a maior dentre os estados brasileiros.

 

A idade dos pavimentos existentes é elevada, sendo que mais de 50% da malha pavimentada apresentam idade superior a 10 anos, numa situação que vem se agravando nos últimos anos.

 

Os serviços de transporte rodoviário de cargas em Minas Gerais são controlados, como em todo o país, pela iniciativa privada, através de empresas de transporte de carga, empresas de cargas próprias e trans­portadores autônomos, predominantemente de capital nacional.

 

O sistema ferroviário de carga é, atualmente, operado pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A., pela MRS Logística, pela FERROBAN e pela CVRD, operadora da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

 

A malha ferroviária de Minas Gerais é uma das mais extensas dentre os estados brasileiros, menor apenas que a malha do estado de São Paulo.

 

O transporte ferroviário tem desempenhado, no Estado, uma função relevante para o seu desenvolvimento econômico e social, pois Minas Gerais é um grande gerador de cargas ou ponto de passagem de densos fluxos de transporte cativos a essa modalidade.

 

Estes fluxos têm como destino os portos do Espírito Santo (Tubarão e Praia Mole), do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Sepetiba e Angra dos Reis) e de São Paulo (Santos).

 

Quanto à hidrovia, a única via que apresenta transporte regular de carga é a do Médio São Francisco, compreendendo o trecho de Pirapora (MG) a Petrolina (PE) / Juazeiro (BA). Sua extensão navegável é de 1.371 km, sendo 485 km em território mineiro.

 

Suas condições de navegabilidade podem ser consideradas razoáveis, embora sejam necessárias dragagens constantes para se garantir o calado mínimo.

 

O trecho sofre, ainda, influência das variações de vazão da barragem de Três Marias, a montante do porto de Pirapora.

 

O porto de Pirapora é o único porto do São Francisco, em Minas Gerais, que apresenta instalações adequadas.

 

O    TRANSPORTE    RODOVIÁRIO

 

O estado de Minas Gerais conta com uma malha rodoviária com
264.898 km, dos quais 11.076 km federais, 14.648 km estaduais e 239.174 km municipais.

 

No âmbito do Programa de Concessões Rodoviárias, o DNER já licitou o trecho da BR-040 entre Juiz de Fora - Petrópolis - Rio de Janeiro.

 

A CONCER - Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora - Rio de Janeiro será responsável pelo trecho de 179,7 km, dos quais 40 km são em território mineiro, por um período de 25 anos e investirá na rodovia cerca de       R$ 301 milhões.

 

Pretende-se licitar ainda este ano, na 2ª etapa do programa, os trechos:

 

*   BR-116 - trecho Div. BA/MG - Entr. p/Itanhomi com 423 km de extensão;

*   BR-116 - trecho Entr. Itanhomi - Div. MG-RJ (Além Paraíba), com 395 km de extensão.

 

Já foram delegados ao Estado para concessão, 2.065 km de rodovias federais.

 

A obra rodoviária mais importante, atualmente, no Estado é a duplicação da Rodovia Fernão Dias    (BR-381), entre Belo Horizonte e S. Paulo.

 

Com uma extensão total de 563 km, este é, seguramente, um dos trechos mais críticos do sistema rodoviário nacional, já com sua capacidade de tráfego evidentemente saturada. Contemplada no Programa “Brasil em Ação” do Governo Federal, a duplicação desta rodovia receberá investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão.
A 1ª etapa correspondente a  271 km, sendo 217 km em Minas Gerais e 54 km em São Paulo, contou com investimentos da ordem de R$ 534 milhões, provenientes de convênio firmado entre o Governo Federal e respectivos governos estaduais e financiamento do BID. Esta etapa foi entregue ao tráfego em março/98.

 

A 2ª etapa, que corresponde a 292 km, sendo 256 km em Minas Gerais e 36 km em São Paulo, receberá investimentos da ordem de R$ 550 milhões, provenientes do mesmo convênio.

 

As obras da 2ª etapa em Minas Gerais encontram-se com atraso no cronograma. Pretende-se a retomada das obras em outubro/2000.

 

Até agosto/99 foram entregues ao tráfego 80 km de pista dupla. Os 136 km restantes deverão ser relicitados no 1º semestre de 2000, com previsão de entrega em dezembro/2001.

 

O objetivo deste investimento é, além de melhorar as condições de segurança e reduzir custos de transporte, reforçar a integração do Nordeste, Sudeste e Sul brasileiros. A previsão é que ela se tornará também a grande via de ligação entre o Brasil e o Mercosul.

 

O Ministério dos Transportes implantou o “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários” com o objetivo de revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no País. O valor previsto para o programa em 1999, foi de R$ 42 milhões, com extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.

 

No estado de Minas Gerais foram aplicados no programa, em 1999, R$ 5,9 milhões nos seguintes trechos:

 

*   BR-040 - Div. GO/MG ao Entr. MG-353, com 800 km de extensão .

 

*   BR-116 - Div. BA/MG à Div. MG/RJ, com 817 km de extensão.

 

*   BR-153 - Div. GO/MG à Div. MG/SP, com 247 km de extensão.

 

*   BR-262 - Div. ES/MG ao Entr. BR-381, com 196 km de extensão.

 

*   BR-365 - Entr. BR-153 à Div. MG/GO, com 164 km de extensão.

 

*   BR-381 - Entr. BR-262 ao Entr. MG-040, com 130 km de extensão.

 

Foi realizado, também, o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.

 

O valor previsto para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhões    sendo      R$ 38,1   milhões para conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.

 

No estado de Minas Gerais foram aplicados recursos de R$ 12,3 milhões nos contratos de conservação e R$ 4,2 milhões nos contratos de restauração.

O Ministério dos Transportes pretende iniciar em setembro o “Programa Integrado de Recuperação e Conservação da Rede de Rodovias Federais - CREMA”.

 

Este programa objetiva a execução, por um período de 5 anos, de serviços de recuperação e manutenção em um conjunto de trechos de rodovias federais, envolvendo segmentos em bom estado e trechos em condições estruturais ou funcionais deficientes.

 

A 1ª etapa do programa contemplará 5.793 km de rodovias federais e estima-se a aplicação de recursos da ordem de US$ 230 milhões.

 

No estado de Minas Gerais consta da 1ª etapa do programa o trecho da BR-040, entre Div. GO/MG e Entr. BR-135, com 424 km de extensão, e investimentos de US$ 26,8 milhões.

 

Da 2ª etapa constam os trechos:

 

*   BR-251/BR-365 - Entr. BR-116 ao Entr. BR-496, com 512 km de extensão;

*   BR-365 - Entr. BR-496 ao Entr. BR-354, com 248 km de extensão;

*   BR-153 - Div. GO/MG à Div. MG/SP, com 246 km de extensão.

 

 

ESTADO  DE  MINAS  GERAIS

MALHA  RODOVIÁRIA

Em  Km

 

JURISDIÇÃO/

SITUAÇÃO

 

FEDERAL

(DNER)

 

%

 

 

ESTADUAL

 

%

 

ESTADUAL

TRANSIT.

 

%

 

MUNICIPAL

 

%

 

TOTAL

(MG)

(A)

 

TOTAL

BRASIL

(B)

 

A/B

(%)

 

PAVIMENTADA

 

 

9.982,3

 

90,1

 

6.504,1

 

72,0

 

2.397,8

 

72,0

 

381,9

 

0,2

 

19.266,1

 

164.247,0

 

11,7

NÃO

PAVIMENTADA

 

 

925,6

 

8,9

 

4.645,1

 

26,2

 

873,3

 

26,2

 

238.791,6

 

99,8

 

245.235,6

 

1.548.905,5

 

15,8

EM

PAVIMENTAÇÃO

 

 

168,0

 

-

 

170,3

 

1,8

 

58,0

 

1,8

 

-

 

-

 

396,3

 

10.130,0

 

3,9

 

SUBTOTAL

 

 

11.075,9

 

100

 

11.319,5

 

100

 

3.329,1

 

100

 

239.173,5

 

100

 

264.898,0

 

1.723.282,5

 

15,4

EM

IMPLANTAÇÃO

 

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

1.641,9

 

-

 

PLANEJADA

 

 

2.821,5

 

1.899,1

 

96,0

 

75,9

 

4.892,5

 

151.243,5

 

0,3

 

TOTAL

 

 

13.897,4

 

13.218,6

 

3.425,1

 

239.249,4

 

269.790,5

 

1.876.167,9

 

14,4

FONTE: DNER – 1999.

OBS: Rodovias Estaduais Transitórias: rodovias estaduais existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados  coincidem  com  diretrizes    de           rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.

 

O    SISTEMA    FERROVIÁRIO   DE   CARGAS

 

O estado de Minas Gerais conta com 5.322 km de ferrovias - 14% da malha ferroviária nacional - distribuídos por quatro empresas:

 

*   Ferrovia Centro-Atlântica S.A.;

*   MRS Logística S.A.;

*   Estrada de Ferro Vitória a Minas - EFVM, e

*   Ferrovias Bandeirantes S.A. - FERROBAN.

 

As linhas da Ferrovia Centro-Atlântica estendem-se transversalmente pela região central do estado, em bitola métrica, bifurcando-se, em Belo Horizonte, para o norte, até atingir a Bahia.

 

A Ferrovia Centro-Atlântica S.A. é a empresa que opera a Malha Centro-Leste da RFFSA, constituída pelas antigas SR-2 (Belo Horizonte), SR-7 (Salvador) e SR-8 (Campos), com 7.080 km de extensão e bitolas de 1,0 m e mista.

 

Em 1999 a FCA transportou 5,9 bilhões de TKU, sendo as principais cargas: calcário, soja, derivados claros, farelo de soja, clínquer, cimento acondicionado, cal, produtos siderúrgicos, álcool, trigo, etc.

 

A concessionária investiu         R$ 53,9 milhões, em 1999, e pretende investir R$ 100 milhões, no biênio 2000/2001.

 

As linhas da MRS Logística, de bitola larga, despontam como as mais rentáveis do sistema ferroviário nacional e tem no minério de ferro da MBR a sua carga mais importante.

 

A MRS Logística é a empresa hoje responsável pela operação das antigas SR-3 (Juiz de Fora) e SR-4 (São Paulo) da RFFSA.

 

Em 1999 a MRS Logística movimentou 21,7 bilhões de TKU, sendo principais mercadorias: minério de ferro, produtos siderúrgicos, cimento a granel, carvão e bauxita.

 

No biênio 2000/2001, a empresa prevê investir na ferrovia, R$ 109,8 milhões.

 

A partir de Belo Horizonte, na direção leste, estende-se o trecho ferroviário de 898 km, em bitola métrica, da EFVM.

 

Em 1998 a ferrovia transportou 104,8 mlhões de toneladas de carga constituída principalmente por minério de ferro, aço, coque, farelo de soja, escória e celulose.

 

Em 1999, foram investidos na EFVM, R$ 44,67 e prevê-se para o biênio 2000/2001, investimentos da ordem de   R$ 121 milhões.

 

Os trechos da FERROBAN em Minas, embora sendo apenas um prolongamento da malha daquela empresa, contribuem para que o Triângulo Mineiro seja um dos pólos de desenvolvimento mais importantes do País.

 

 

O    TRANSPORTE    FERROVIÁRIO    DE    PASSAGEIROS

 

O transporte ferroviário metropolitano de passageiros em Belo Horizonte é gerenciado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU e chega a transportar até 86.860 passageiros por dia.

 

A Superintendência de Trens Urbanos  de  Belo  Horizonte - STU/BH  é responsável por 21 km de via em bitola  larga, totalmente eletrificada, por onde trafegam 15 TUEs, além de 14 estações e 1 oficina de manutenção da frota.

 

No âmbito do programa de descentralização da prestação de serviços de transporte ferroviário de passageiros em Belo Horizonte está em andamento a construção do trecho São Gabriel - Via Norte, com 7 km e 6 estações, 2 terminais de integração ônibus-trem e outras 4 estações no trecho Eldorado - São Gabriel.

 

O projeto de descentralização dos trens metropolitanos de Belo Horizonte, envolve recursos da ordem de US$ 197,3 milhões, sendo US$ 99,0 milhões financiados pelo Banco Mundial e US$ 98,3 milhões de contrapartida da União.

 

A implantação do projeto permitirá o  aumento  do número de passageiros transportados diariamente     para 400 mil passag/dia, em 2002.

 

Em julho/97 foi autorizada a criação, da empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A., visando a operação do sistema após sua estadualização.

 

As ações para reassentamento/ desapropriação, considerados caminho crítico para o desenvolvimento físico das obras, foram concluídOs.

 

Foram assinados os contratos e iniciados os serviços das obras civis de todos os 4 lotes de construções que englobam estações, viadutos, passarelas, túneis e a expansão da infra e superestrutura ferroviária, estando com 90% das obras concluídas.

 

Assinados os contratos para aquisição de parte dos equipamentos de manutenção de via, de rede aérea e de equipamentos de oficina. O contrato referente à aquisição dos trolleys foi concluído, com a entrega dos 4 veículos, que já estão operando na STU/BH.

 

Concluídos os estudos relativos a impactos sobre o meio ambiente para extensão até Via Norte e serviços de engenharia na área de cadastro técnico e laudos para o projeto de desapropriação.

 

O estado de Minas Gerais recebeu investimentos da União no valor de R$ 55,6 milhões, em 1999, para o Sistema de Belo Horizonte.

 

 

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA

 

COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTU

Superintendência de Transportes Urbanos de Belo Horizonte - STU/BH

 

 

TRECHO

São Gabriel - Via Norte

EXTENSÃO

21 km eletrificados

NÚMERO DE ESTAÇÕES

14

PASS. TRANSPORTADOS/DIA (média)

86.860

NÚMERO DE EMPREGADOS*

493

Fonte: Relatório de Administração - 1999 / CBTU.

* não consta efetivo de pessoal - PCS da Adm. Central - 353 empregados.

 

 

 

PASSAGEIROS TRANSPORTADOS / ano

 

 

 

DISCRIMINAÇÃO

 

 

1998

 

 

1999

 

Pass. X 103

Pass.km X 103

 

21.859

nd

 

25.641

251.287

Fonte: Relatório de Administração - 1999 / CBTU.

 

O    SISTEMA    HIDROVIÁRIO

 

O transporte hidroviário de cargas no Médio São Francisco, ou seja, no trecho de 1.371 km entre Pirapora (MG)/Juazeiro(BA)/Petrolina (PE), exerce as funções de escoadouro da produção local e de abastecedor de insumos agro-industriais.

 

A hidrovia faz, no Porto de Pirapora, conexão com a BR-365 e com o ramal ferroviário da Ferrovia Centro-Atlântica S.A. ensejando a prática da intermodalidade de transportes.

 

Essas funções do Médio São Francisco vêm, a cada ano, acentuando mais a importância da via fluvial e, ao mesmo tempo, expandindo os limites geográficos de sua área de influência para além de sua bacia hidrográfica.

 

A hidrovia do São Francisco é administrada pela AHSFRA que, vinculada à CODEBA, mediante Convênio nº 006/90, é responsável pela implantação e manutenção da navegabilidade da hidrovia, através da realização de estudos, levantamentos, serviços de sinalização de margens e balizamento flutuante, dragagens, derrocamentos e, também, a operação dos terminais fluviais de Pirapora e Ibotirama e da operação da Eclusa de Sobradinho.

 

Contemplada no Programa “Brasil em Ação” do Governo Federal, a hidrovia do São Francisco foi orçada em R$ 11 milhões. O empreendimento caracteriza-se por melhoramentos nos 1.371 km da hidrovia entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA)/Petrolina (PE), compre-endendo:

*   Sinalização/Balizamento em todo o trecho.

*   Dragagem (220mil m3) e derrocamento, (12 mil m3) em pontos críticos.

 

O objetivo deste investimento é tornar totalmente navegável este trecho do rio São Francisco, para baratear o abastecimento de alimentos na Região Nordeste e reduzir os custos de transporte das culturas de exportação às margens do São Francisco.

 

Após sua conclusão, a hidrovia poderá escoar um volume maior de carga, além de reduzir o tempo de navegação de Pirapora a Juazeiro.

 

Hoje, apesar das limitações existentes, já são transportados entre outros produtos, soja, milho, manganês, polpa de tomate e gipsita.

 

Até 1999 foram executados 70% do total da obra e 95 mil m3 de dragagem emergencial. Foram aplicados, em 1999, recursos da União no montante de
R$ 5,1 milhões.

 

Estão concluídos o EIA/RIMA, concedida pelo IBAMA, em março/99, a Licença para Instalação e iniciada a adequação às exigências do Ministério da Marinha dos Serviços de Sinalização/Balizamento.

 

Além do aumento de competitividade da produção nordestina nos mercados interno e externo, o projeto
tem como pano de fundo a construção de um sistema de transporte mais eficiente, baseado no transporte intermodal.

 

 

 

Apesar de toda a sua importância, de permitir a penetração em direção ao Nordeste e da potencialidade de extração de     minério na região, o Governo Federal pretende incluir a Companhia de Navegação do São Francisco - FRANAVE novamente, no Programa de Privatização.

 

 

PORTO DE PIRAPORA

 

 

Administração

 

É realizada pela Administração da Hidrovia do São Francisco (AHSFRA), vinculada à Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA).

 

Localização

 

Na margem direita do rio São Francisco, no Distrito Industrial de Pirapora (MG).

 

Área de Influência

 

Corresponde aos municípios de Pirapora (MG), Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).

 

Acessos

 

§    Rodoviário - pelas rodovias federais BR-365 e BR-496.

§    Ferroviário - pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A.

§    Fluvial - pelo rio São Francisco.

 

Instalações

 

§   1 ponte de acostagem com 20 m x 8 m.

§   2 dolfins dotados de anéis para amarração das embarcações.

§   1 armazém com 1.062 m2 para carga geral.

§   1 pátio com área de 15.420 m2, sem pavimentação, que serve de depósito para gipsita.

 

 

 

 

 

ESTADO   DE   MINAS  GERAIS

MOVIMENTAÇÃO  DE  CARGAS  NO  PORTO  DE  PIRAPORA

 

 

Em t

 

 

ANO

 

EMBARQUE

 

 

DESEMBARQUE

 

 

 

TOTAL

 

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

 

 

1993

1994

1995

1996

1997

1998

 

 

1.298

21.857

2.848

24.234

6.521

7.397

 

-

-

-

-

-

-

 

-

-

-

-

-

-

 

1.298

21.857

2.848

24.234

6.521

7.397

 

9.073

10.353

6.260

23.514

14.043

17.526

 

-

-

-

-

-

-

 

-

-

-

-

-

-

 

9.073

10.353

6.260

23.514

14.043

17.526

 

10.371

32.210

9.108

47.748

20.564

24.923

FONTE: Anuário Estatístico Portuário - 1998.


 

INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PPA 2000 A 2003

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


AUTORIDADES

 

 

GOVERNO    ESTADUAL

 

 

 

 

GOVERNADOR: ITAMAR AUGUSTO CAUTIERO FRANCO

Palácio da Liberdade - Praça da Liberdade s/nº - Bairro Funcionários

CEP. 30.140-912 – Belo Horizonte - MG

Telefones: (031) 250-6011 / 250-6290 / 250-6001 - FAX: 250-6059

 

 

VICE-GOVERNADOR: NEWTON CARDOSO

Telefones: (031) 250-7200 / 250-7222 - FAX: 250-7208

 

 

SECRET. DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS: MAURÍCIO GUEDES DE MELLO

Telefones: (031) 250-0900

 

 

 

 

GOVERNO    MUNICIPAL

 

 

 

 

PREFEITO: CÉLIO DE CASTRO

Av. Afonso Pena, 1212 - 2º andar – Centro

CEP.:  30.130-010 – Belo Horizonte - MG

Telefone: (031) 277-4466 / 277-4440 / 277-4180 - FAX: 224-3099

 

 

 

REPRESENTAÇÃO    NO    CONGRESSO    NACIONAL

 

 

PARLAMENTAR

LEGENDA

TELEFONE (*)

 

 

 

 

 

 

SENADORES

 

 

 

 

 

 

Arlindo Porto

PTB

311-2321 / 311-2327

 

Francelino Pereira

PFL

311-2411 / 311-2417

 

José Alencar

PMDB

311-4621 / 311-4018

 

 

 

 

 

 

DEPUTADOS

 

 

 

 

 

 

Ademir Lucas

PSDB

318-5586

 

Aécio Neves    

PSDB

318-5648

 

Antônio do Valle

PMDB

318-5503

 

Aracely de Paula    

PFL

318-5201

 

Bonifácio de Andrada

PSDB

318-5235

 

Cabo Júlio

PL

318-5327

 

Carlos Melles

PFL

318-5243

 

Carlos Mosconi

PSDB

318-5248

 

Cleuber Carneiro

PFL

318-5531

 

Custódio Mattos

PSDB

318-5417

 

Danilo de Castro

PSDB

318-5862

 

Edmar Morreira

PPB

318-5606

 

Eduardo Barbosa

PSDB

318-5540

 

Eliseu Resende

PFL

318-5204

 

Fernando Diniz    

PMDB

318-5307

 

Gilmar Machado

PT

318-5587

 

Glycon Terra Pinto

PMDB

318-5329

 

Hélio Costa

PMDB

318-5206

 

Herculano Anghinetti

PPB

318-5241

 

Ibrahim Abi-Ackel    

PPB

318-5319

 

Jaime Martins

PFL

318-5333

 

João Fassarella

PT

318-5283

 

João Magalhães

PMDB

318-5211

 

João Magno

PT

318-5911

 

José Militão

PSDB

318-5402

 

Julio Delgado

PMDB

318-5841

 

Lael Varella    

PFL

318-5721

 

Lincoln Portela

PSL

318-5615

Márcio Reinaldo Moreira

PPB

318-5819

 

Marcos Lima

PMDB

318-5220

 

Maria do Carmo Lara

PT

318-5373

 

Maria Elvira

PMDB

318-5350

 

 

 

PARLAMENTAR

LEGENDA

TELEFONE (*)

 

 

 

 

 

 

DEPUTADOS

 

 

 

 

 

 

 

Mário de Oliveira    

PMDB

318-5381

Narcio Rodrigues

PSDB

318-5431

 

Nilmário Miranda    

PT

318-5275

 

Odelmo Leão    

PPB

318-5545

 

Olímpio Pires

PDT

318-5384

 

Osmânio Pereira   

PSDB

318-5602

 

Paulo Delgado    

PT

318-5268

 

Philemon Rodrigues

PL

318-5226

 

Rafael Guerra

PSDB

318-5239

 

Roberto Brant    

PFL

318-5450

 

Romel Anízio    

PPB

318-5317

 

Romeu Queiroz

PSDB

318-5250

 

Ronaldo Vasconcellos

PFL

318-5473

 

Saraiva Felipe

PMDB

318-5429

 

Sérgio Miranda

PCdoB

318-5462

 

Silas Brasileiro

PMDB

318-5932

 

Virgílio Guimarães

PT

318-5375

 

Vittório Medioli

PSDB

318-5754

 

Walfrido Mares Guia

PTB

318-5207

 

Zaire Rezende    

PMDB

318-5409

 

Zezé Perrella

PFL

318-5214

 

(*) DDD (61) Brasília.