|
TRANSPORTES NO PARÁ
|
|
O ESTADO . . .
CAPITAL |
BELÉM |
|
ÁREA |
1.253.164,5 km2 |
|
POPULAÇÃO |
5.886.454 hab. |
|
PRINCIPAIS CIDADES |
Belém Ananindeua Santarém Marabá |
1.186.926 hab. 400.940 hab. 241.771 hab. 167.795 hab. |
FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - 1999.
. . . E SUA
ECONOMIA
PRODUTOS
AGRÍCOLAS (Em 103 t/ano) |
Mandioca Arroz Milho Feijão Cacau Pimenta do Reino |
3.749 387 630 34 33 29 |
PRODUTOS
MINERAIS (Em 103 t/ano) |
Ferro Alumínio-Bauxita Manganês |
43.818 9.314 1.054 |
PECUÁRIA
E CRIAÇÕES (milhões
de cabeças) |
Bovinos Suínos |
7,5 1,3 |
PRINCIPAIS
INDÚSTRIAS |
Extrativa mineral,
madeireira e metalúrgica. |
|
Participação no PIB Nacional |
2,18% |
Dados de
1998.
O estado do Pará
serve-se de uma rede de transporte composta por rodovias, ferrovias e
hidrovias.
O subsistema
rodoviário no estado do Pará interliga a capital às outras regiões do País e ao
sul do Estado, que está em franco processo de ocupação e desenvolvimento. Conta
com 3.725 km de rodovias pavimentadas.
O subsistema
ferroviário deste Estado limita-se à Estrada de Ferro Carajás, à Estrada de
Ferro Jari e à Estrada de Ferro Mineração Rio do Norte e caracteriza-se pela
sua estanqueidade, decorrente do seu próprio objetivo, que é atender à
movimentação de grandes massas de minérios, das minas aos terminais portuários.
O transporte
hidroviário paraense apresenta comportamento típico, onde os fluxos de
importação são maiores que os de
exportação em todas as macrorrotas.
Com a expansão
econômica nacional, o Pará vem experimentando grandes transformações, como a
construção de complexos hidroenergéticos e desenvolvimento de complexos mineral
e agroindustrial, que
viabilizarão grande fluxo de
transporte de insumos, produtos industrializados e agropecuários a serem
deslocados ao longo dos rios Araguaia, Tocantins, Tapajós, Trombetas e
Amazonas, revertendo a situação atual e equilibrando os fluxos nos dois
sentidos.
O sistema de
transportes do estado do Pará inclui, ainda, dois portos marítimos (Belém e
Vila do Conde) e um porto fluvial (Santarém), todos sob
administração da Companhia Docas do Pará - CDP.
O porto de Belém
situa-se na margem direita da Baía de Guajará, cerca de 110 km do Oceano
Atlântico. Os principais produtos movimentados nesse porto são: bauxita,
madeira e derivados de petróleo.
No âmbito do
Programa de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias, o porto de Belém já
arrendou 5 lotes com 36 mil m2 de área e recebeu investimentos de R$
10,3 milhões.
Prevê-se o
arrendamento, a médio prazo, de mais 1 lote com 35 mil m2 e
investimentos de R$ 5 milhões.
O porto de Vila do
Conde está situado no município de Barcarena, onde localizam-se as indústrias
Albrás e Alunorte, razão de ser do porto. Os principais produtos movimentados
são: alumina, alumínio, coque e piche.
Este Porto já
arrendou 4 lotes com 99 mil m2 de área e recebeu investimentos de R$
48,7 milhões.
O porto de Santarém
localiza-se na margem direita do rio Tapajós, próximo à confluência com o rio
Amazonas. Os principais produtos movimentados são: madeira e granéis líquidos
(inflamáveis).
O porto de Santarém
já arrendou 2 lotes com 95 mil m2 e recebeu investimentos de R$ 1,5
milhão.
Prevê-se o
arrendamento, a médio prazo, de 1 lote com 191 m2 de área e
investimentos de R$ 33 milhões.
O estado do Pará conta com uma malha rodoviária com cerca de 34.585 km, dos quais 4.390 são federais, 6.520 estaduais e 23.675 municipais. Deste total apenas 3.725 km são pavimentados.
As principais
rodovias são as federais BR-010, BR-163, BR-230, BR-316 e a estadual transitória
PA-150/BR-158.
A BR-010 é o trecho
paraense da Belém-Brasília, que é uma rodovia de integração nacional e
constitui a ligação rodoviária de longo alcance mais bem sucedida da Amazônia.
Com uma extensão
total de 2.039 km, dos quais, 470 km em território paraense, apresenta
deficiências no estado geral de conservação e manutenção, com pontos de
estrangulamento e saturação em certos trechos.
No âmbito do
Programa de Concessões de Rodovias Federais do DNER, prevê-se a licitação ainda
este ano, em uma 2ª etapa, da BR-010 - trecho Belém - Castanhal - entr. PA-324,
com 114 km de extensão.
A BR-163, que liga
Santarém a Cuiabá, é de grande importância regional, por atravessar região de
alto potencial econômico e por se constituir em alternativa para o escoamento
das riquezas do centro do Brasil em direção ao porto de Santarém. Dos seus
1.743 km, 963 encontram-se no estado do Pará.
A BR-230 corta o
estado do Pará de leste a oeste, passando pelas cidades de Marabá, Altamira,
Itaituba e Jacareacanga. Esta rodovia, com trechos em revestimento primário,
apresenta precárias condições de tráfego, principalmente no período de chuvas.
A travessia dos rios é feita através de pontes de madeira e, em alguns casos,
por balsas, cujas rampas de acostamento são deficientes.
A BR-316, que liga
Belém a Maceió, representa um importante elo de ligação da região Amazônica com
a região Nordeste, cortando todo sertão nordestino.
A rodovia
PA-150/BR-158 liga o Pará ao sul do país, iniciando
em Altamira.
O Ministério dos Transportes
implantou o “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários” com o objetivo de
revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do
Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no
País. O valor previsto para o programa, em 1999, foi de R$ 42 milhões, com
extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.
No estado do Pará
foram aplicados, no programa, em 1999, R$ 1,1 milhão nos seguintes trechos:
BR-010 - Div. MA/PA - entr. BR-316, com 360 km de
extensão.
BR-316- Entr. BR-010 - div. MA/PA, com 279 km de
extensão.
Foi realizado, também, o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.
O valor previsto
para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhões sendo R$ 38,1 milhões para conservação e R$ 28,2
milhões para restauração.
No estado do Pará
foram aplicados recursos de R$ 3,5 milhões em contratos de conservação e R$ 1,3
milhão em contratos de restauração.
O Ministério dos
Transportes pretende iniciar em setembro o
“Programa Integrado de Recuperação e Conservação da Rede de Rodovias
Federais - CREMA”.
Este programa
objetiva a execução, por um período de 5 anos, de serviços de recuperação e
manutenção em um conjunto de trechos de rodovias federais, envolvendo segmentos
em bom estado e trechos em condições estruturais ou funcionais deficientes.
A 1ª etapa do
programa contemplará 5.793 km de rodovias federais e estima-se a aplicação de
recursos da ordem de US$ 230 milhões.
No estado do Pará,
consta do programa, o trecho da BR-010/BR-316, div. MA/PA ao entr. BR-316 e de
Castanhal à div. PA/MA, totalizando 572,6 km de extensão.
Em Km
JURISDIÇÃO/ SITUAÇÃO |
FEDERAL (DNER) |
% |
ESTADUAL |
% |
ESTADUAL TRANSIT. |
% |
MUNICIPAL |
% |
TOTAL (PA) (A) |
TOTAL BRASIL (B) |
A/B (%) |
PAVIMENTADA |
1.184,8 |
27,0 |
2.427,6 |
39,2 |
- |
- |
112,8 |
0,5 |
3.725,2 |
164.247,0 |
2,3 |
NÃO PAVIMENTADA |
3.201,9 |
73,0 |
3.769,3 |
60,8 |
326,0 |
100 |
23.562,7 |
99,5 |
30.859,9 |
1.548.905,5 |
2,0 |
EM PAVIMENTAÇÃO |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
10.130,0 |
- |
SUBTOTAL |
4.386,7 |
100 |
6.196,9 |
100 |
326,0 |
100 |
23.675,5 |
100 |
34.585,1 |
1.723.282,5 |
2,0 |
EM IMPLANTAÇÃO |
- |
- |
- |
- |
- |
1.641,9 |
- |
||||
PLANEJADA |
2.310,0 |
4.945,0 |
- |
- |
7.255,0 |
151.243,5 |
4,8 |
||||
TOTAL |
6.696,7 |
11.141,9 |
326,0 |
23.675,5 |
41.840,1 |
1.876.167,9 |
2,2 |
FONTE: DNER - 1999.
OBS: Rodovias Estaduais
Transitórias: rodovias estaduais
existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados coincidem
com diretrizes de
rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.
Estrada
de Ferro Carajás
A Companhia Vale do
Rio Doce - CVRD iniciou, em meados dos anos 70, a implantação do Projeto Ferro
Carajás, um sistema mina-ferrovia-porto. Após a privatização da CVRD, lhe foi
outorgada, por um período de 30 anos, a concessão para a exploração e
desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de cargas e de
passageiros na Estrada de Ferro Carajás.
A Estrada de Ferro
Carajás, com 1.056 km de extensão e bitola de 1,60 m, funciona em perfeitas
condições operacionais atendendo aos requisitos para os quais foi projetada.
A geometria da via e
as soluções técnicas conceituadas enquadram a ferrovia nos melhores padrões
técnicos existentes para transporte de minério. A Estrada de Ferro Carajás
caracteriza-se pela ausência de túneis e reduzido número de obras-de-arte
(apenas 63 pontes e viadutos
que, juntos, totalizam 11,3 km).
A confiabilidade da
ferrovia e os baixos fretes no transporte estimularam a criação de pólos
siderúrgicos ao longo da linha, como a implantação de usinas de ferro-gusa e
ferro-ligas em Marabá, Açailândia, Santa Inês, Rosário e São Luís. Toda a
região abrangida pela ferrovia está se adensando economicamente com a
industrialização, gerando maiores receitas para os Estados do Pará e Maranhão,
criando empregos, fixando o homem no interior e, evitando assim, o êxodo em
direção às cidades.
A ferrovia
leva o minério
ao terminal marítimo de Ponta da Madeira em
São Luís do Maranhão, onde podem aportar
navios com capacidade para até 360 mil toneladas. Um trecho da EFC, de 514 km,
entre Açailândia e Ponta da Madeira é utilizado no transporte dos grãos
produzidos no sul do estado do Maranhão.
Além de movimentar
43 bilhões de TKU em 1998, (minério de ferro, minério de manganês, ferro-gusa,
veículos, combustível), a ferrovia transportou, ainda, 540 mil passageiros.
Em 1999 foram
investidos R$ 29,82 milhões. Para
o biênio 2000/2001, prevê-se a aplicação de R$ 53,38 milhões na ferrovia.
Estrada
de Ferro Mineração Rio do Norte S/A
A Mineração Rio do
Norte S/A - MRN é uma associação da Companhia Vale do Rio Doce com grupos
brasileiros e estrangeiros que opera uma mina situada ao norte do estado do
Pará, às margens do rio Trombetas. Em Trombetas são extraídas e beneficiadas 8
milhões de toneladas de bauxita por ano, dentro de um sistema
mina-ferrovia-porto.
A estrada de ferro,
de 35 km de extensão e bitola de 1 m, começou a operar em 1979, quando ocorreu
o primeiro embarque de exportação.
Estrada de Ferro Jari
Essa ferrovia,
de 66 km de extensão
e, bitola de
1,60 m, foi construída para
transportar a madeira que alimenta a fábrica de celulose do Projeto Jari e
entrou em operação em 1979.
A rede hidrográfica,
principalmente compreendida pela bacia Amazônica, constitui-se na opção de
transporte mais viável, fazendo com que a modalidade hidroviária seja a de
maior aptidão para a região.
A navegação na bacia
Amazônica apresenta características muito particulares. Enquanto o rio Amazonas
possui excelentes condições de navegabilidade, a maioria dos demais rios e
canais sofrem alterações pelo assoreamento.
Várias empresas
operam na bacia Amazônica, sobressaindo-se a Empresa de Navegação da Amazônia
S.A - ENASA.
Os principais rios
navegáveis estão apresentados a seguir:
l Rio
Amazonas
O rio Amazonas
reveste-se de grande importância para a navegação da Amazônia, pois é navegável
por navios oceânicos até Iquitos, no Peru. A navegação é realizada, no período
de águas altas, por navios com calado de
10 a 11 m e, na época das águas baixas, com calado de até 8 m.
l Rio
Tapajós
É navegável
regularmente por embarcações de grande porte, desde a sua foz até a cidade de Itaituba,
num estirão de 280 km. Apresenta profundidade mínima de 4,50 m no período de
cheias e até 3 m no período de águas baixas.
l Rio
Xingu
Nesse rio, apenas o
"baixo Xingu", no trecho de 236 km, compreendido entre a foz e Belo
Monte, apresenta boas condições de navegabilidade, com profundidade mínima de 6
m no período de águas altas e de 2,70 m no período de águas baixas.
l Rio
Trombetas
O trecho navegável
desse rio pode ser subdividido em dois segmentos. O primeiro vai da foz até
Porto Trombetas num estirão de 120 km e profundidade de 10 m nas cheias e de 7 m nas estiagens. No segundo, entre
Porto Trombetas e Porteira, com 140 km, as profundidades variam entre 4 m e
1,50 m nas águas altas e baixas, respectivamente.
l Rio Jari
É navegável da foz
até Cachoeira de Santo Antônio num estirão de 110 km. Apresenta profundidades
mínimas de 4 m no período de águas altas e de 2,40 m nas estiagens.
l Rios
Tocantins/Araguaia
No que concerne à
bacia do Tocantins/Araguaia, cabe observar que o rio Tocantins está integrado
ao Sistema Hidroviário da Amazônia, sendo navegável de sua foz até a Usina
Hidrelétrica de Tucuruí, onde ressente-se com a falta da eclusa, não sendo
portanto utilizado para a navegação.
Consta do Programa “Brasil em Ação”,
do Governo Federal, um projeto de consolidação do Corredor de Transporte
Multimodal Centro-Norte, baseado
no
aproveitamento do potencial da Hidrovia Araguaia - Tocantins.
O projeto objetiva
viabilizar a implantação de um eixo de desen-volvimento multimodal de
transportes (hidro-rodo-ferroviário), ligando o planalto central aos portos da
baía de São Marcos, no Maranhão, e do rio Pará, no Estado do Pará.
O projeto possui
três componentes:
obras de dragagem, derrocamento e sinalização da
Hidrovia propriamente dita, que tem cerca de 1.230 km entre Aruanã (GO) e
Xambioá (TO), e mais 551 km no rio das Mortes, entre Nova Xavantina (MT) e a
sua foz no rio Araguaia (MT). A esta Hidrovia podem ser associados mais 420 km
do rio Tocantins, entre Miracema do Tocantins (TO) e Estreito (MA);
pavimentação da BR-153, entre São Geraldo e Marabá,
no Pará, com 155 km de extensão;
complementação da construção do segmento da ferrovia
Norte-Sul, ligando as cidades de Imperatriz e Estreito, no Maranhão, com 120 km
de extensão.
O custo total do projeto é de R$ 222,4 milhões e seu encerramento está previsto para 2000.
Em junho de 1998
foram assinadas as ordens de serviço para a retomada das obras das duas eclusas
de Tucuruí.
As eclusas vão abrir
um corredor de 1,5 mil km na hidrovia Araguaia-Tocantins, permitindo a
navegação desde Nova Xavantina (MT) e Aruanã (GO) até Barcarena (PA). A
previsão é de que o custo do frete dos produtos agrícolas do Centro-Oeste baixe
de US$ 50 para
US$ 10.
Incluída no programa
Avança Brasil, em 1999, o projeto de construção da eclusa de Tucuruí teve um
avanço físico de 7% e recebeu investimentos de R$ 26,9 milhões no respectivo
ano.
Administração |
É realizada pela Companhia
Docas do Pará - CDP.
Localização |
Na margem direita da Baía de
Guajará, em frente à Ilha das Onças, na cidade
de Belém, distando
aproximadamente120 km do Oceano Atlântico.
Área de Influência |
Abrange a quase totalidade
do território paraense, destacando-se a região centro-leste do estado, bem como
o extremo norte de Goiás, o sudoeste do Maranhão
e o norte de Tocantins.
Acessos |
• Rodoviário - pelas BR-010 e BR-316, que chegam a Belém com seus
traçados coincidentes.
• Marítimo - pela Baía de Marajó, com a barra demarcada pelos
faróis da Ilha Tijoca e do Cabo Maguari, apresentando largura de 55 km e
profundidade mínima de 10,5 m. Por um trecho navegável natural com
aproximadamente 110 km de extensão, largura de 3,2 km a 15 km e profundidade 9
m , é alcançada a entrada da Baía de Guajará entre as ilhas da Barra e do
Forte, com largura de 350 m e profundidade de 10 m. O canal de acesso se
desenvolve por cerca de 4 km, com largura variando entre 90 m e 180 m e
profundidade mínima de 6 m.
Instalações |
• 1 cais acostável de
1.740 m de comprimento, subdividido em 3 trechos:
-
Cais Comercial I, com 1.040 m e profundidade de 6 m, contendo 8 berços.
-
Cais Comercial II, com 2 berços, com extensão de 300 m e 2,5 m de profundidade.
-
Cais Comercial III, com 400 m, dividido em 3 berços com 9 m de profundidade.
• 17 armazéns para carga geral, totalizando
39.600 m2.
• 14 galpões, para carga geral / madeira, com
área total de 15.065 m2.
• 1 silo vertical para trigo, com capacidade
de 10.000 t.
• 10 pátios de estocagem, descobertos, que
correspondem a 27.650 m2.
• Terminal de Inflamáveis da Miramar, com 91
tanques para granéis líquidos (derivados de petróleo e produtos químicos), com
capacidade estática total de 207.215 t.
Administração |
É realizada pela Companhia
Docas do Pará - CDP.
Localização |
No município de Barcarena
(PA), à margem direita do rio Pará, no local denominado
Ponta Grossa, na confluência
dos rios Amazonas, Tocantins, Guamá e Capim.
Área de Influência |
É representada pelos
municípios paraenses de Barcarena, onde se localizam as indústrias Albrás e
Alunorte, razão de ser do porto, de Oriximiná e de Paragominas.
Acessos |
· Rodoviário - pelas rodovias
estaduais PA-151 e PA-481. Atualmente o acesso é rodofluvial, com os trechos
por água vencidos por meio de duas balsas.
· Marítimo - a barra
compreende a entrada da Baía de Marajó, com largura de 55 km e profundidade de
10,5 m, no Banco do Espadarte. O canal de acesso é o mesmo do Porto de Belém
até a Ilha do Mosqueiro. Possui extensão total de 140 km, larguras de 3,2 km a
18 km e profundidade mínima de 9 m.
Instalações |
· 1 píer com 543 m de comprimento, com 2 berços, sendo um externo
de 292 m, utilizado na importação de granéis sólidos (coque, alumina e
bauxita), e outro interno de 251 m para recebimento de outros granéis e
exportação de carga geral. Ambos tem profundidade de 14 m.
· 1 armazém de carga geral com 7.500 m2 .
· 1 pátio descoberto, com 10.000 m2, destinado à estocagem de
lingotes de alumínio.
Administração |
É realizada pela Companhia
Docas do Pará (CDP), por meio da gerência
do porto de Santarém.
Localização |
Na margem direita do rio
Tapajós, próximo à confluência com o rio Amazonas, no local denominado Ponta da
Caieira, na cidade de Santarém, no estado do Pará.
Área de Influência |
Abrange os municípios do
médio Amazonas e dos vales dos rios Trombetas e Tapajós.
A BR-163 (Cuiabá-Santarém)
estabelece a ligação do porto com o norte do estado
de Mato Grosso.
Acessos |
· Rodoviário - pela BR-163
(Cuiabá-Santarém), atingindo-se o porto, na área urbana, pela Avenida Cuiabá.
· Fluvial - o rio Tapajós
forma um canal de acesso natural, desde a sua foz no rio Amazonas até o cais do
porto, numa distância de 3,1 km, com largura de 1,8 km e profundidade de 15 m.
Instalações |
· Cais Marginal de 228 m de extensão, contendo 4 berços, com profundidade
de 3 m, destinado a embarcações de pequeno porte.
· Cais Comercial com 435 m e profundidades variando de 6 m a 10 m,
dispondo de 6 berços de atracação.
· 2 armazéns para carga geral, com área total de 3.000 m2.
· 2 galpões totalizando 900 m2.
· 1 pátio descoberto de 10.000 m2.
· 7 tanques para granéis sólidos e líquidos, de uso privativo,
somando 3.500 t de capacidade estática de armazenagem.
Em 1000 t
PORTOS |
EMBARQUE |
DESEMBARQUE |
TOTAL |
||||||
|
GRANÉIS SÓLIDOS |
GRANÉIS LÍQUIDOS |
CARGA GERAL |
SUB- TOTAL |
GRANÉIS SÓLIDOS |
GRANÉIS LÍQUIDOS |
CARGA GERAL |
SUB- TOTAL |
|
BELÉM |
10.288,2 |
284,9 |
910,6 |
11.483,7 |
335,3 |
1.288,7 |
200,5 |
1.824,5 |
13.308,2 |
VILA DO CONDE |
1.021,7 |
235,7 |
329,4 |
1.586,8 |
4.130,7 |
476,8 |
16,9 |
4.624,4 |
6.211,2 |
SANTARÉM |
- |
48,6 |
74,3 |
122,9 |
- |
89,0 |
64,5 |
153,5 |
276,4 |
TOTAL |
11.309,9 |
569,2 |
1.314,3 |
13.193,4 |
4.466,0 |
1.854,5 |
281,9 |
6.602,4 |
19.795,8 |
FONTE: Anuário Estatístico
Portuário - 1998
GOVERNO
ESTADUAL |
GOVERNADOR: ALMIR JOSÉ DE OLIVEIRA GABRIEL
Palácio dos Despachos - Rod.
Augusto Monte Negro, km 9
CEP: 66.823-010
Telefones: (091) 248-2455 /
248-2448 / 248-2324 - FAX: 248-1539
VICE-GOVERNADOR: HILDEGARDO FIGUEIREDO NUNES
Telefone: (091) 248-7599 -
FAX: 248-7977
SECRETÁRIO EXECUTIVO DOS
TRANSPORTES: HAROLDO DA COSTA BEZERRA
Telefone: (091) 243-3613 -
FAX :231-5845
GOVERNO
MUNICIPAL |
PREFEITO: EDMILSON BRITO RODRIGUES
Palácio Antonio Lemos, Praça
D. Pedro II
CEP: 66.020-240
Telefones: (091) 242-3344 -
FAX: 225-4540
REPRESENTAÇÃO
NO CONGRESSO NACIONAL |
PARLAMENTAR |
LEGENDA |
TELEFONE (*) |
|
|
|
|
SENADORES |
|
|
|
|
Ademir Andrade |
PSB |
311-2101 / 311-2105 |
Jader Barbalho |
PMDB |
311-2441 / 311-2447 |
Luiz Otávio |
sem partido |
311-3050 / 311-4393 |
|
|
|
|
DEPUTADOS |
|
|
|
|
Anivaldo Vale |
PSDB |
318-5570 |
Babá |
PT |
318-5480 |
Deusdeth Pantoja |
PFL |
318-5854 |
Elcione Barbalho |
PMDB |
318-5919 |
Gerson
Peres |
PPB |
318-5330 |
Giovanni Queiroz |
PDT |
318-5534 |
Jorge Costa |
PMDB |
318-5410 |
José Priante |
PMDB |
318-5752 |
Josué Bengtson |
PTB |
318-5584 |
Nicias Ribeiro |
PSDB |
318-5278 |
Nilson Pinto |
PSDB |
318-5527 |
Paulo Rocha |
PT |
318-5483 |
Raimundo Santos |
PFL |
318-5809 |
Renildo Leal |
PTB |
318-5629 |
Valdir Ganzer |
PT |
318-5933 |
Vic Pires Franco |
PFL |
318-5519 |
Zenaldo Coutinho |
PSDB |
318-5286 |
(*) DDD (61) Brasília.