TRANSPORTES  NO PARÁ
Maio/2000

 

 

 

 

retorna

 

 

 

ASPECTOS   GERAIS

 

 

O   ESTADO . . .

 

 

 

CAPITAL

 

 

BELÉM

 

ÁREA

 

 

1.253.164,5 km2

 

POPULAÇÃO

 

 

5.886.454 hab.

 

PRINCIPAIS

CIDADES

 

Belém

Ananindeua

Santarém

Marabá

1.186.926 hab.

400.940 hab.

241.771 hab.

167.795 hab.

FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 1999.

 

 

. . .  E   SUA   ECONOMIA

 

 

 

 

PRODUTOS  AGRÍCOLAS

(Em  103  t/ano)

 

Mandioca

Arroz

Milho

Feijão

Cacau

Pimenta do Reino

3.749

387

630

34

33

29

 

 

PRODUTOS  MINERAIS

(Em  103  t/ano)

 

Ferro

Alumínio-Bauxita

Manganês

 

 

43.818

9.314

1.054

 

 

PECUÁRIA  E  CRIAÇÕES

(milhões  de  cabeças)

 

Bovinos

Suínos

 

7,5

1,3

 

PRINCIPAIS  INDÚSTRIAS

 

 

Extrativa mineral, madeireira e metalúrgica.

 

Participação no PIB Nacional

2,18%

                      Dados de 1998.

 

O    SISTEMA    DE    TRANSPORTES

 

O estado do Pará serve-se de uma rede de transporte composta por rodovias, ferrovias e hidrovias.

 

O subsistema rodoviário no estado do Pará interliga a capital às outras regiões do País e ao sul do Estado, que está em franco processo de ocupação e desenvolvimento. Conta com 3.725 km de rodovias pavimentadas.

 

O subsistema ferroviário deste Estado limita-se à Estrada de Ferro Carajás, à Estrada de Ferro Jari e à Estrada de Ferro Mineração Rio do Norte e caracteriza-se pela sua estanqueidade, decorrente do seu próprio objetivo, que é atender à movimentação de grandes massas de minérios, das minas aos terminais portuários.

 

O transporte hidroviário paraense apresenta comportamento típico, onde os fluxos de importação são  maiores que os de exportação em todas as macrorrotas.

 

Com a expansão econômica nacional, o Pará vem experimentando grandes transformações, como a construção de complexos hidroenergéticos e desenvolvimento de complexos mineral e  agroindustrial,  que  viabilizarão  grande fluxo de transporte de insumos, produtos industrializados e agropecuários a serem deslocados ao longo dos rios Araguaia, Tocantins, Tapajós, Trombetas e Amazonas, revertendo a situação atual e equilibrando os fluxos nos dois sentidos.

 

O sistema de transportes do estado do Pará inclui, ainda, dois portos marítimos (Belém e Vila do Conde) e um porto   fluvial    (Santarém),      todos    sob

 

administração da Companhia Docas do Pará - CDP.

 

O porto de Belém situa-se na margem direita da Baía de Guajará, cerca de 110 km do Oceano Atlântico. Os principais produtos movimentados nesse porto são: bauxita, madeira e derivados de petróleo.

 

No âmbito do Programa de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias, o porto de Belém já arrendou 5 lotes com 36 mil m2 de área e recebeu investimentos de R$ 10,3 milhões.

 

Prevê-se o arrendamento, a médio prazo, de mais 1 lote com 35 mil m2 e investimentos de R$ 5 milhões.

 

O porto de Vila do Conde está situado no município de Barcarena, onde localizam-se as indústrias Albrás e Alunorte, razão de ser do porto. Os principais produtos movimentados são: alumina, alumínio, coque e piche.

 

Este Porto já arrendou 4 lotes com 99 mil m2 de área e recebeu investimentos de R$ 48,7 milhões.

 

O porto de Santarém localiza-se na margem direita do rio Tapajós, próximo à confluência com o rio Amazonas. Os principais produtos movimentados são: madeira e granéis líquidos (inflamáveis).

 

O porto de Santarém já arrendou 2 lotes com 95 mil m2 e recebeu investimentos de R$ 1,5 milhão.

 

Prevê-se o arrendamento, a médio prazo, de 1 lote com 191 m2 de área e investimentos de R$ 33 milhões.

 

O    TRANSPORTE    RODOVIÁRIO

O estado do Pará conta com uma malha rodoviária com cerca de          34.585 km, dos quais 4.390 são federais, 6.520 estaduais e 23.675 municipais. Deste total apenas 3.725 km são pavimentados.

 

As principais rodovias são as federais BR-010, BR-163, BR-230, BR-316 e a estadual transitória PA-150/BR-158.

 

A BR-010 é o trecho paraense da Belém-Brasília, que é uma rodovia de integração nacional e constitui a ligação rodoviária de longo alcance mais bem sucedida da Amazônia.

 

Com uma extensão total de 2.039 km, dos quais, 470 km em território paraense, apresenta deficiências no estado geral de conservação e manutenção, com pontos de estrangulamento e saturação em certos trechos.

 

No âmbito do Programa de Concessões de Rodovias Federais do DNER, prevê-se a licitação ainda este ano, em uma 2ª etapa, da BR-010 - trecho Belém - Castanhal - entr. PA-324, com 114 km de extensão.

 

A BR-163, que liga Santarém a Cuiabá, é de grande importância regional, por atravessar região de alto potencial econômico e por se constituir em alternativa para o escoamento das riquezas do centro do Brasil em direção ao porto de Santarém. Dos seus 1.743 km, 963 encontram-se no estado do Pará.

 

A BR-230 corta o estado do Pará de leste a oeste, passando pelas cidades de Marabá, Altamira, Itaituba e Jacareacanga. Esta rodovia, com trechos em revestimento primário, apresenta precárias condições de tráfego, principalmente no período de chuvas. A travessia dos rios é feita através de pontes de madeira e, em alguns casos, por balsas, cujas rampas de acostamento são deficientes.

 

A BR-316, que liga Belém a Maceió, representa um importante elo de ligação da região Amazônica com a região Nordeste, cortando todo sertão nordestino.

 

A rodovia PA-150/BR-158 liga o Pará ao sul do país, iniciando em Altamira.

 

O Ministério dos Transportes implantou o “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários” com o objetivo de revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no País. O valor previsto para o programa, em 1999, foi de R$ 42 milhões, com extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.

 

No estado do Pará foram aplicados, no programa, em 1999, R$ 1,1 milhão nos seguintes trechos:

 

*   BR-010 - Div. MA/PA - entr. BR-316, com 360 km de extensão.

 

*   BR-316- Entr. BR-010 - div. MA/PA, com 279 km de extensão.

 

Foi realizado, também, o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.

 

O valor previsto para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhões sendo   R$ 38,1 milhões para conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.

 

No estado do Pará foram aplicados recursos de R$ 3,5 milhões em contratos de conservação e R$ 1,3 milhão em contratos de restauração.

 

O Ministério dos Transportes pretende iniciar em setembro o  “Programa Integrado de Recuperação e Conservação da Rede de Rodovias Federais - CREMA”.

 

Este programa objetiva a execução, por um período de 5 anos, de serviços de recuperação e manutenção em um conjunto de trechos de rodovias federais, envolvendo segmentos em bom estado e trechos em condições estruturais ou funcionais deficientes.

 

A 1ª etapa do programa contemplará 5.793 km de rodovias federais e estima-se a aplicação de recursos da ordem de US$ 230 milhões.

 

No estado do Pará, consta do programa, o trecho da BR-010/BR-316, div. MA/PA ao entr. BR-316 e de Castanhal à div. PA/MA, totalizando 572,6 km de extensão.

 

ESTADO  DO  PARÁ

MALHA  RODOVIÁRIA

Em  Km

 

JURISDIÇÃO/

SITUAÇÃO

 

FEDERAL

(DNER)

 

%

 

 

ESTADUAL

 

%

 

ESTADUAL

TRANSIT.

 

%

 

MUNICIPAL

 

%

 

TOTAL

(PA)

(A)

 

TOTAL

BRASIL

(B)

 

A/B

(%)

 

PAVIMENTADA

 

 

1.184,8

 

27,0

 

2.427,6

 

39,2

 

-

 

-

 

112,8

 

0,5

 

3.725,2

 

164.247,0

 

2,3

NÃO

PAVIMENTADA

 

 

3.201,9

 

73,0

 

3.769,3

 

60,8

 

326,0

 

100

 

23.562,7

 

99,5

 

30.859,9

 

1.548.905,5

 

2,0

EM

PAVIMENTAÇÃO

 

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

10.130,0

 

-

 

SUBTOTAL

 

 

4.386,7

 

100

 

6.196,9

 

100

 

326,0

 

100

 

23.675,5

 

100

 

34.585,1

 

1.723.282,5

 

2,0

EM

IMPLANTAÇÃO

 

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

1.641,9

 

-

 

PLANEJADA

 

 

2.310,0

 

4.945,0

 

-

 

-

 

7.255,0

 

151.243,5

 

4,8

 

TOTAL

 

 

6.696,7

 

11.141,9

 

326,0

 

23.675,5

 

41.840,1

 

1.876.167,9

 

2,2

FONTE: DNER - 1999.

OBS: Rodovias Estaduais Transitórias: rodovias estaduais existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados  coincidem  com  diretrizes    de           rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.

 

O   TRANSPORTE   FERROVIÁRIO   DE   CARGA

 

Estrada de Ferro Carajás

 

A Companhia Vale do Rio Doce - CVRD iniciou, em meados dos anos 70, a implantação do Projeto Ferro Carajás, um sistema mina-ferrovia-porto. Após a privatização da CVRD, lhe foi outorgada, por um período de 30 anos, a concessão para a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de cargas e de passageiros na Estrada de Ferro Carajás.

 

A Estrada de Ferro Carajás, com 1.056 km de extensão e bitola de 1,60 m, funciona em perfeitas condições operacionais atendendo aos requisitos para os quais foi projetada.

 

A geometria da via e as soluções técnicas conceituadas enquadram a ferrovia nos melhores padrões técnicos existentes para transporte de minério. A Estrada de Ferro Carajás caracteriza-se pela ausência de túneis e reduzido número de obras-de-arte (apenas           63 pontes e viadutos que, juntos, totalizam 11,3 km).

 

A confiabilidade da ferrovia e os baixos fretes no transporte estimularam a criação de pólos siderúrgicos ao longo da linha, como a implantação de usinas de ferro-gusa e ferro-ligas em Marabá, Açailândia, Santa Inês, Rosário e São Luís. Toda a região abrangida pela ferrovia está se adensando economicamente com a industrialização, gerando maiores receitas para os Estados do Pará e Maranhão, criando empregos, fixando o homem no interior e, evitando assim, o êxodo em direção às cidades.

 

A  ferrovia  leva   o   minério   ao terminal marítimo de Ponta da Madeira em

 

 

São Luís do Maranhão, onde podem aportar navios com capacidade para até 360 mil toneladas. Um trecho da EFC, de 514 km, entre Açailândia e Ponta da Madeira é utilizado no transporte dos grãos produzidos no sul do estado do Maranhão.

 

Além de movimentar 43 bilhões de TKU em 1998, (minério de ferro, minério de manganês, ferro-gusa, veículos, combustível), a ferrovia transportou, ainda, 540 mil passageiros.

 

Em 1999 foram investidos        R$ 29,82 milhões. Para o biênio 2000/2001, prevê-se a aplicação de R$ 53,38 milhões na ferrovia.

 

Estrada de Ferro Mineração Rio do Norte S/A

 

A Mineração Rio do Norte S/A - MRN é uma associação da Companhia Vale do Rio Doce com grupos brasileiros e estrangeiros que opera uma mina situada ao norte do estado do Pará, às margens do rio Trombetas. Em Trombetas são extraídas e beneficiadas 8 milhões de toneladas de bauxita por ano, dentro de um sistema mina-ferrovia-porto.

 

A estrada de ferro, de 35 km de extensão e bitola de 1 m, começou a operar em 1979, quando ocorreu o primeiro embarque de exportação.

Estrada de Ferro Jari

Essa  ferrovia,  de  66 km  de extensão  e,  bitola  de  1,60 m,  foi construída para transportar a madeira que alimenta a fábrica de celulose do Projeto Jari e entrou em operação em 1979.

 

O    TRANSPORTE    HIDROVIÁRIO

 

 

A rede hidrográfica, principalmente compreendida pela bacia Amazônica, constitui-se na opção de transporte mais viável, fazendo com que a modalidade hidroviária seja a de maior aptidão para a região.

 

A navegação na bacia Amazônica apresenta características muito particulares. Enquanto o rio Amazonas possui excelentes condições de navegabilidade, a maioria dos demais rios e canais sofrem alterações pelo assoreamento.

 

Várias empresas operam na bacia Amazônica, sobressaindo-se a Empresa de Navegação da Amazônia S.A - ENASA.

 

Os principais rios navegáveis estão apresentados a seguir:

 

l       Rio Amazonas

 

O rio Amazonas reveste-se de grande importância para a navegação da Amazônia, pois é navegável por navios oceânicos até Iquitos, no Peru. A navegação é realizada, no período de águas altas, por navios com calado de    10 a 11 m e, na época das águas baixas, com calado de até 8 m.

 

l       Rio Tapajós

 

É navegável regularmente por embarcações de grande porte, desde a sua foz até a cidade de Itaituba, num estirão de 280 km. Apresenta profundidade mínima de 4,50 m no período de cheias e até 3 m no período de águas baixas.

 

 

l       Rio Xingu

 

Nesse rio, apenas o "baixo Xingu", no trecho de 236 km, compreendido entre a foz e Belo Monte, apresenta boas condições de navegabilidade, com profundidade mínima de 6 m no período de águas altas e de 2,70 m no período de águas baixas.

 

l       Rio Trombetas

 

O trecho navegável desse rio pode ser subdividido em dois segmentos. O primeiro vai da foz até Porto Trombetas num estirão de 120 km e profundidade de 10 m nas cheias e  de 7 m nas estiagens. No segundo, entre Porto Trombetas e Porteira, com 140 km, as profundidades variam entre 4 m e 1,50 m nas águas altas e baixas, respectivamente.

 

l        Rio Jari

 

É navegável da foz até Cachoeira de Santo Antônio num estirão de 110 km. Apresenta profundidades mínimas de 4 m no período de águas altas e de 2,40 m nas estiagens.

 

l       Rios Tocantins/Araguaia

 

No que concerne à bacia do Tocantins/Araguaia, cabe observar que o rio Tocantins está integrado ao Sistema Hidroviário da Amazônia, sendo navegável de sua foz até a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, onde ressente-se com a falta da eclusa, não sendo portanto utilizado para a navegação.

 

Consta do Programa “Brasil em Ação”, do Governo Federal, um projeto de consolidação do Corredor de Transporte Multimodal   Centro-Norte,    baseado    no
aproveitamento do potencial da Hidrovia Araguaia - Tocantins.

 

O projeto objetiva viabilizar a implantação de um eixo de desen-volvimento multimodal de transportes (hidro-rodo-ferroviário), ligando o planalto central aos portos da baía de São Marcos, no Maranhão, e do rio Pará, no Estado do Pará.

 

O projeto possui três componentes:

*   obras de dragagem, derrocamento e sinalização da Hidrovia propriamente dita, que tem cerca de 1.230 km entre Aruanã (GO) e Xambioá (TO), e mais 551 km no rio das Mortes, entre Nova Xavantina (MT) e a sua foz no rio Araguaia (MT). A esta Hidrovia podem ser associados mais 420 km do rio Tocantins, entre Miracema do Tocantins (TO) e Estreito (MA);

*   pavimentação da BR-153, entre São Geraldo e Marabá, no Pará, com     155 km de extensão;

 

*   complementação da construção do segmento da ferrovia Norte-Sul, ligando as cidades de Imperatriz e Estreito, no Maranhão, com 120 km de extensão.

 

O custo total do projeto é de    R$ 222,4 milhões e seu encerramento está previsto para 2000.

 

Em junho de 1998 foram assinadas as ordens de serviço para a retomada das obras das duas eclusas de Tucuruí.

 

As eclusas vão abrir um corredor de 1,5 mil km na hidrovia Araguaia-Tocantins, permitindo a navegação desde Nova Xavantina (MT) e Aruanã (GO) até Barcarena (PA). A previsão é de que o custo do frete dos produtos agrícolas do Centro-Oeste  baixe  de  US$ 50  para     US$ 10.

 

Incluída no programa Avança Brasil, em 1999, o projeto de construção da eclusa de Tucuruí teve um avanço físico de 7% e recebeu investimentos de R$ 26,9 milhões no respectivo ano.

 

 

PORTO DE BELÉM

 

 

Administração

 

É realizada pela Companhia Docas do Pará - CDP.

 

Localização

 

Na margem direita da Baía de Guajará, em frente à Ilha das Onças, na cidade

de Belém, distando aproximadamente120 km do Oceano Atlântico.

 

Área de Influência

 

Abrange a quase totalidade do território paraense, destacando-se a região centro-leste do estado, bem como o extremo norte de Goiás, o sudoeste do Maranhão

e o norte de Tocantins.

 

Acessos

 

    Rodoviário - pelas BR-010 e BR-316, que chegam a Belém com seus traçados coincidentes.

    Marítimo - pela Baía de Marajó, com a barra demarcada pelos faróis da Ilha Tijoca e do Cabo Maguari, apresentando largura de 55 km e profundidade mínima de 10,5 m. Por um trecho navegável natural com aproximadamente 110 km de extensão, largura de 3,2 km a 15 km e profundidade 9 m , é alcançada a entrada da Baía de Guajará entre as ilhas da Barra e do Forte, com largura de 350 m e profundidade de 10 m. O canal de acesso se desenvolve por cerca de 4 km, com largura variando entre 90 m e 180 m e profundidade mínima de 6 m.

 

Instalações

 

    1 cais acostável de 1.740 m de comprimento, subdividido em 3 trechos:

     - Cais Comercial I, com 1.040 m e profundidade de 6 m, contendo 8 berços.

     - Cais Comercial II, com 2 berços, com extensão de 300 m e 2,5 m de profundidade.

     - Cais Comercial III, com 400 m, dividido em 3 berços com 9 m de profundidade.

    17 armazéns para carga geral, totalizando 39.600 m2.

    14 galpões, para carga geral / madeira, com área total de 15.065 m2.

    1 silo vertical para trigo, com capacidade de 10.000 t.

    10 pátios de estocagem, descobertos, que correspondem a 27.650 m2.

    Terminal de Inflamáveis da Miramar, com 91 tanques para granéis líquidos (derivados de petróleo e produtos químicos), com capacidade estática total de 207.215 t.

 

 

 

PORTO DE VILA DO CONDE

 

 

Administração

 

É realizada pela Companhia Docas do Pará - CDP.

 

Localização

 

No município de Barcarena (PA), à margem direita do rio Pará, no local denominado

Ponta Grossa, na confluência dos rios Amazonas, Tocantins, Guamá e Capim.

 

Área de Influência

 

É representada pelos municípios paraenses de Barcarena, onde se localizam as indústrias Albrás e Alunorte, razão de ser do porto, de Oriximiná e de Paragominas.

 

Acessos

 

·   Rodoviário - pelas rodovias estaduais PA-151 e PA-481. Atualmente o acesso é rodofluvial, com os trechos por água vencidos por meio de duas balsas.

·   Marítimo - a barra compreende a entrada da Baía de Marajó, com largura de 55 km e profundidade de 10,5 m, no Banco do Espadarte. O canal de acesso é o mesmo do Porto de Belém até a Ilha do Mosqueiro. Possui extensão total de 140 km, larguras de 3,2 km a 18 km e profundidade mínima de 9 m.

 

Instalações

 

·     1 píer com 543 m de comprimento, com 2 berços, sendo um externo de 292 m, utilizado na importação de granéis sólidos (coque, alumina e bauxita), e outro interno de 251 m para recebimento de outros granéis e exportação de carga geral. Ambos tem profundidade de 14 m.

·     1 armazém de carga geral com 7.500 m2 .

·     1 pátio descoberto, com 10.000 m2, destinado à estocagem de lingotes de alumínio.

 

 

 

 

PORTO DE SANTARÉM

 

 

Administração

 

É realizada pela Companhia Docas do Pará (CDP), por meio da gerência

do porto de Santarém.

 

Localização

 

Na margem direita do rio Tapajós, próximo à confluência com o rio Amazonas, no local denominado Ponta da Caieira, na cidade de Santarém, no estado do Pará.

 

Área de Influência

 

Abrange os municípios do médio Amazonas e dos vales dos rios Trombetas e Tapajós.

A BR-163 (Cuiabá-Santarém) estabelece a ligação do porto com o norte do estado

de Mato Grosso.

 

Acessos

 

·   Rodoviário - pela BR-163 (Cuiabá-Santarém), atingindo-se o porto, na área urbana, pela Avenida Cuiabá.

·   Fluvial - o rio Tapajós forma um canal de acesso natural, desde a sua foz no rio Amazonas até o cais do porto, numa distância de 3,1 km, com largura de 1,8 km e profundidade de 15 m.

 

Instalações

 

·    Cais Marginal de 228 m de extensão, contendo 4 berços, com profundidade de 3 m, destinado a embarcações de pequeno porte.

·    Cais Comercial com 435 m e profundidades variando de 6 m a 10 m, dispondo de     6 berços de atracação.

·    2 armazéns para carga geral, com área total de 3.000 m2.

·    2 galpões totalizando 900 m2.

·    1 pátio descoberto de 10.000 m2.

·    7 tanques para granéis sólidos e líquidos, de uso privativo, somando 3.500 t de capacidade estática de armazenagem.

 

 

 

 

ESTADO  DO  PARÁ

MOVIMENTAÇÃO  DE  CARGAS  NOS  PORTOS

1998

 

 

      Em 1000 t

 

    PORTOS

 

EMBARQUE

 

 

DESEMBARQUE

 

 

TOTAL

 

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

 

 

BELÉM

 

 

10.288,2

 

284,9

 

910,6

 

11.483,7

 

335,3

 

1.288,7

 

200,5

 

1.824,5

 

13.308,2

 

VILA DO CONDE

 

 

1.021,7

 

235,7

 

329,4

 

1.586,8

 

4.130,7

 

476,8

 

16,9

 

4.624,4

 

6.211,2

 

SANTARÉM

 

 

-

 

48,6

 

74,3

 

122,9

 

-

 

89,0

 

64,5

 

153,5

 

276,4

 

TOTAL

 

 

11.309,9

 

569,2

 

1.314,3

 

13.193,4

 

4.466,0

 

1.854,5

 

281,9

 

6.602,4

 

19.795,8

FONTE: Anuário Estatístico Portuário - 1998

 

 

INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PPA 2000 A 2003

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

AUTORIDADES

 

 

 

GOVERNO    ESTADUAL

 

 

GOVERNADOR: ALMIR JOSÉ DE OLIVEIRA GABRIEL

Palácio dos Despachos - Rod. Augusto Monte Negro, km 9

CEP: 66.823-010

Telefones: (091) 248-2455 / 248-2448 / 248-2324 - FAX: 248-1539

 

 

VICE-GOVERNADOR: HILDEGARDO FIGUEIREDO NUNES

Telefone: (091) 248-7599 - FAX: 248-7977

 

 

SECRETÁRIO EXECUTIVO DOS TRANSPORTES: HAROLDO DA COSTA BEZERRA

Telefone: (091) 243-3613 - FAX :231-5845

 

 

GOVERNO    MUNICIPAL

 

 

PREFEITO: EDMILSON BRITO RODRIGUES

Palácio Antonio Lemos, Praça D. Pedro II

CEP: 66.020-240

Telefones: (091) 242-3344 - FAX: 225-4540

 

 

REPRESENTAÇÃO    NO    CONGRESSO    NACIONAL

 

PARLAMENTAR

LEGENDA

TELEFONE (*)

 

 

 

 

SENADORES

 

 

 

 

Ademir Andrade    

PSB

311-2101 / 311-2105

Jader Barbalho    

PMDB

311-2441 / 311-2447

Luiz Otávio

sem partido

311-3050 / 311-4393

 

 

 

 

DEPUTADOS

 

 

 

 

Anivaldo Vale    

PSDB

318-5570

Babá

PT

318-5480

Deusdeth Pantoja

PFL

318-5854

Elcione Barbalho    

PMDB

318-5919

Gerson Peres    

PPB

318-5330

Giovanni Queiroz     

PDT

318-5534

Jorge Costa

PMDB

318-5410

José Priante    

PMDB

318-5752

Josué Bengtson

PTB

318-5584

Nicias Ribeiro    

PSDB

318-5278

Nilson Pinto

PSDB

318-5527

Paulo Rocha    

PT

318-5483

Raimundo Santos    

PFL

318-5809

Renildo Leal

PTB

318-5629

Valdir Ganzer

PT

318-5933

Vic Pires Franco    

PFL

318-5519

Zenaldo Coutinho

PSDB

318-5286

(*) DDD (61) Brasília.