|
|
TRANSPORTES NO RIO
GRANDE DO NORTE |
|
O ESTADO . . .
|
CAPITAL |
NATAL |
|
|
ÁREA |
53.306,8 km2 |
|
|
POPULAÇÃO |
2.654.501 hab. |
|
|
PRINCIPAIS CIDADES |
Natal Mossoró Parnamirim Ceará - Mirim |
688.955 hab. 214.901 hab. 96.210 hab. 64.733 hab. |
FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - 1999
. . . E SUA
ECONOMIA
|
PRODUTOS
AGRÍCOLAS (Em 103 t/ano) |
Cana-de-açúcar Mandioca Milho Feijão |
2.360 352 17 16 |
|
PRODUTOS
MINERAIS (Em t/ano) |
Sal Marinho Ferro Tungstênio |
4.808.000 4.818 70 |
|
PECUÁRIA (milhares
de cabeças) |
Bovinos Ovinos Caprinos |
941 391 226 |
|
PRINCIPAIS
INDÚSTRIAS |
Vestuário,
alimentícia e têxtil. |
|
|
Participação no PIB Nacional |
0,88% |
|
Dados de
1998.
O sistema rodoviário
do Rio Grande do Norte conta com 26.920 km, dos quais 1.480 km são federais,
4.034 km são estaduais e 21.406 km são municipais.
O sistema
ferroviário é composto de linhas da Companhia Ferroviária do Nordeste. Essas
linhas cortam o Estado numa extensão de 547 km e constam de dois ramais. O
ramal de Mossoró, que atravessa o Estado a oeste, no sentido norte-sul e o
ramal de Macau, que atravessa o Estado a leste, no sentido nordeste-sudeste.
O sistema portuário
é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN, que
explora comercialmente os portos de Natal e de Areia Branca.
O porto de Natal
está localizado à margem direita do rio Potengi e o porto de Areia Branca a 26
km a
nordeste da cidade de mesmo nome,
distante da costa cerca de 14 km. É um porto-ilha que movimenta o sal oriundo
das salinas do Estado, principalmente de Macau, Mossoró e Areia Branca.
No âmbito do
Programa de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias, o Porto de Natal já
arrendou 2 lotes com 5 mil m2 e recebeu investimentos de R$ 64
milhões.
Prevê-se o
arrendamento, a médio prazo, de 6 lotes com 31 m2 de área e
investimentos de R$ 18 milhões.
O sistema de
Transporte Urbano de Passageiros sobre Trilhos de Natal, em tração diesel
e bitola de
1,00 m, é composto de dois
subsistemas. O Subsistema Sul, com 18 km, liga Parnamirim a Natal e o
Subsistema Norte, com 38 km, liga Ceará-Mirim a Natal.
As rodovias do Rio
Grande do Norte apresentam deficiências decorrentes do baixo nível de
investimentos em manutenção, conservação e restauração. Elas também se
caracterizam por elevados índices de acidente, concentrados próximos às áreas
urbanas. As redes federais e estaduais pavimentadas necessitam de melhorias
substanciais, inclusive, na sinalização e nos dispositivos de segurança.
O estado do Rio
Grande do Norte conta com uma malha de 26.920
km, dos quais 3.753 km são pavimentados.
As principais
rodovias federais são as BR-101, 110, 226, 304, 405 e 406.
A BR-101 corta o
litoral do Estado desde a divisa com a Paraíba até Touros, passando por
Canguaretama, São José do Mipibu, Parnamirim e Natal.
A BR-110 liga a
cidade de Areia Branca a Mossoró. Conta com 57 km e funciona como integração
rodo-marítima na movimentação de sal.
A BR-226 corta o Rio
Grande do Norte no sentido leste-oeste, desde Natal até a divisa com o Ceará,
ligando as cidades de Santa Cruz, Currais Novos, Florânia, Jucurutu, Messias
Targino, Patu e Pau dos Ferros. É uma rodovia com significativa concentração de
tráfego e se encontra em condições de trânsito regular.
A BR-304 corta o
Estado no sentido leste-oeste, desde Natal até a divisa RN/CE, passando pelas
cidades de Riachuelo, Caiçara do Rio do Vento, Lajes e Mossoró. A
partir de Natal,
os 36 km iniciais são
coincidentes com a BR-226.
A BR-405 tem início
em Mossoró, liga as cidades de Apodi, São Francisco do Oeste, Pau dos Ferros e
atinge a divisa RN/PB encontra-se em condições de trânsito precário em alguns
pontos.
A BR-406 liga Natal
a Macau, passando por Ceará-Mirim, João Câmara e Jandaíra, com 184 km de
extensão.
O Ministério dos
Transportes implantou o “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários” com o
objetivo de revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob
jurisdição do Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e
passageiros no País. O valor previsto para o programa, em 1999, foi de R$ 42
milhões, com extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.
No estado do Rio
Grande do Norte foram aplicados no programa, em 1999, R$ 1,2 milhão nos
seguintes trechos:
BR-101 - Entr. BR-304 à Div. RN/PB, com 84 km de
extensão.
BR-226 - Entr. BR-101/364 ao Entr. BR-427, com 178
km de extensão.
BR-304 - Div. CE/RN ao Entr. BR-101, com 309 km de extensão.
Foi realizado,
também, o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar
imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não
atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.
O valor previsto
para este programa em 1999, foi de R$ 66,3 milhões sendo R$ 38,1 milhões para
conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.
No estado do Rio
Grande do Norte foram aplicados recursos R$ 462 mil em contratos de conservação
e R$ 1,3 milhão em contratos de restauração.
O Ministério dos
Transportes pretende iniciar em setembro o “Programa Integrado de Recuperação e
Conservação da Rede de Rodovias Federais - CREMA”.
Este programa
objetiva a execução, por um período de 5
anos, de serviços de
recuperação e manutenção em um conjunto de trechos de rodovias federais,
envolvendo segmentos em bom estado e trechos em condições estruturais ou
funcionais deficientes.
A 1ª etapa do
programa contemplará 5.793 km de rodovias federais e estima-se a aplicação de
recursos da ordem de US$ 230 milhões.
No estado do Rio
Grande do Norte consta da 2ª etapa do programa o trecho BR-304 - Div. RN/CE ao
Entr. BR-101, com 309,3 km de extensão.
Em Km
|
JURISDIÇÃO/ SITUAÇÃO |
FEDERAL (DNER) |
% |
ESTADUAL |
% |
ESTADUAL TRANSIT. |
% |
MUNICIPAL |
% |
TOTAL (RN) (A) |
TOTAL BRASIL (B) |
A/B (%) |
|
PAVIMENTADA |
1.306,5 |
88,2 |
2.217,1 |
57,6 |
112,2 |
60,8 |
117,2 |
0,5 |
3.753,0 |
150.835,7 |
2,5 |
|
NÃO PAVIMENTADA |
129,3 |
8,7 |
1.600,2 |
41,6 |
72,2 |
39,2 |
21.289,0 |
99,5 |
23.090,7 |
1.498.541,6 |
1,5 |
|
EM PAVIMENTAÇÃO |
44,8 |
3,1 |
32,4 |
0,8 |
- |
- |
- |
- |
77,2 |
9.299,3 |
0,8 |
|
SUBTOTAL |
1.480,6 |
100 |
3.849,7 |
100 |
184,4 |
100 |
21.406,2 |
100 |
26.920,9 |
1.658.676,6 |
1,6 |
|
EM IMPLANTAÇÃO |
6,9 |
18,4 |
- |
- |
25,3 |
2.596,8 |
0,9 |
||||
|
PLANEJADA |
97,4 |
70,0 |
- |
298,5 |
465,9 |
163.122,7 |
0,2 |
||||
|
TOTAL |
1.584,9 |
3.938,1 |
184,4 |
21.704,7 |
27.412,1 |
1.824.396,1 |
1,5 |
||||
FONTE: DNER - 1997.
OBS: Rodovias Estaduais
Transitórias: rodovias estaduais
existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados coincidem
com diretrizes de
rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.
O sistema
ferroviário do Rio Grande do Norte, que conta com 547 km em bitola métrica é,
hoje, operado pela Companhia Ferroviária do
Nordeste - CFN.
A concessionária
iniciou a operação da malha localizada nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará,
Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas em janeiro/98.
O ramal de Mossoró
conta com 187 km e liga a cidade de Mossoró a Alexandria. Esse
ramal se estende
por
mais de 26 km no estado da Paraíba, até a
cidade de Souza.
O ramal de Macau tem
início em Itabaiana, na Paraíba. Em
território potiguar, esse ramal conta com 360 km e liga as cidades de Nova
Cruz, Natal, João Câmara a Macau.
A CFN investiu no
biênio 97/98 cerca de R$ 40 milhões, R$ 118 milhões em 99 e pretende investir
R$ 7 milhões em 2000.
A CFN transportou,
em 1999, 788 milhões de TKU.
Os principais
produtos transportados foram cimento, álcool, derivados de petróleo, milho,
açúcar e alumínio.
O transporte
ferroviário urbano de passageiros de Natal é gerenciado pela Companhia
Brasileira de Trens Urbanos - CBTU e transportou, em 1998, 4 mil passageiros
por dia.
O Aglomerado Urbano
de Natal, recentemente transformado em Região Metropolitana através da Lei
Estadual, compõe-se de seis municípios e abrigava, em 1991, uma população de
830 mil habitantes.
Os sub-sistemas
locais foram implantados em épocas distintas para atender reivindicações de
caráter eminentemente social.
O Subsistema Norte
liga Natal a Ceará-Mirim, contando com 11 estações e 38 km de extensão. Esta
linha é bastante precária. As estações estão abertas e mal conservadas.
Existem, também, diversas passagens de nível geradoras de conflitos de tráfego
urbano.
O Subsistema Sul
liga Natal a Parnamirim, contando com 7 estações e 18 km de
linha principal. Está em condições razoáveis, com estações
fechadas e bem conservadas.
Em 1999 o estado do
Rio Grande do Norte recebeu investimentos no valor de R$ 600 mil para
melhoramento do sistema de Natal.
Foram realizados as
seguintes ações: recuperação de truques e motores de tração da locomotiva 6001,
construção do posto de abastecimento de locomotivas, recuperação de 60% da via
permanente, recuperação de 90% do pontilhão de Extremoz e colocação de
sinalização passiva em 14 passagens de nível.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS DO SISTEMA
COMPANHIA BRASILEIRA DE
TRENS URBANOS - CBTU
Gerência de Trens Urbanos de Natal - GTU/NAT
|
EXTENSÃO |
56 km (bitola métrica, não eletrificados) |
|
NÚMERO DE ESTAÇÕES |
19 |
|
NÚMERO DE OFICINAS |
1 |
|
MUNICÍPIOS ATENDIDOS |
4 |
|
PASS. TRANSPORTADOS/DIA |
4.200 |
|
FROTA
EXISTENTE |
Locomotivas 3 Carros 20 |
|
NÚMERO
DE EMPREGADOS |
98 |
Fonte:
Relatório de Administração - 1999 / CBTU.
PASSAGEIROS TRANSPORTADOS /
ano
|
DISCRIMINAÇÃO |
1995 |
1996 |
1997 |
1998 |
1999 |
|
Pass. X 103 |
1.290 |
1.296 |
998 |
725 |
1.147 |
Fonte:
Relatório de Administração - 1999 / CBTU.
|
Administração |
É administrado pela
Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN.
|
Localização |
Na cidade de Natal (RN), à
margem direita do rio Potengi, a uma distância de
3 km da sua foz.
|
Área de Influência |
Inclui todo o estado do Rio
Grande do Norte, especialmente os municípios de Mossoró, Pau dos Ferros, Areia
Branca, Macau e Ceará-Mirim.
|
Acessos |
· Rodoviário - pelas BR-101 e
BR-226, ambas encontrando a BR-304, próxima a Natal, e a BR-406.
· Ferroviário - através do Ramal de
Macau, da Companhia Ferroviária do Nordeste.
· Marítimo - a barra está situada
próximo à foz do rio Potengi, sendo limitada a leste pelo arrecife de Natal e a
oeste pela Pedra da Baixinha. Tem largura de 150 m e profundidade de 8,5 m. O
canal de acesso possui 2 km de extensão, largura entre 90 m e 400 m e profundidade
mínima de 5,30 m e máxima de 7 m.
|
Instalações |
· 1 cais comercial com 400 m.
· 2 berços de atracação, um deles com 7 m de
profundidade e o outro com 10 m.
· 3 armazéns para carga geral, totalizando a
área de 5.400 m2.
· 3 galpões perfazendo 1.068 m2.
· 1 pátio a céu aberto de 10.836 m2.
· 12 tanques, de instalações privadas, para
álcool e derivados de petróleo, sendo a capacidade estática de 62.900 t.
· Terminal de Dunas, operado pela Petrobrás,
com um trecho de 100 m, entre dolfins.
|
Administração |
É administrado pela
Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN.
|
Localização |
Está localizado a 26 km a
nordeste da cidade de Areia Branca (RN), ficando o porto-ilha cerca de 14 km
distante da costa.
|
Área de Influência |
Todo o sal
movimentado no porto-ilha é oriundo das salinas do Rio Grande do Norte,
principalmente as de Macau, Mossoró e Areia Branca.
|
Acessos |
· Rodoviário - a cidade de Areia
Branca está interligada por meio de rodovias federais e estaduais a diversos
municípios do Rio Grande do Norte e ao estado limítrofe do Ceará. As RN-012 e
RN-013 alcançam a BR-304, permitindo atingir Natal e Fortaleza. A BR-110 liga
Areia Branca a Mossoró e daí a várias partes da região.
· Ferroviário - não há.
· Marítimo - localizado em mar aberto,
o porto-ilha não possui barra definida. O canal de acesso tem comprimento
aproximado de 15 km, profundidade mínima de 11 m e largura variável entre 400 m
e 1.000 m.
|
Instalações |
· 1 ponte em estrutura metálica com 398 m de
comprimento, sendo a atracação realizada por meio de 3 dolfins com o auxílio de
3 bóias. Com profundidade de 15 m, permite a operação de navios de até 35.000
TPB.
· 1 cais de atracação de barcaças, na face
oeste do porto-ilha, com 166 m de extensão e profundidade de 7 m, por onde o
sal é descarregado.
· 1 pátio com área de 15.000 m2 com capacidade estática de 100.000 t.
Em 1000 t
|
PORTOS |
EMBARQUE |
DESEMBARQUE |
TOTAL |
||||||
|
|
GRANÉIS SÓLIDOS |
GRANÉIS LÍQUIDOS |
CARGA GERAL |
SUB- TOTAL |
GRANÉIS SÓLIDOS |
GRANÉIS LÍQUIDOS |
CARGA GERAL |
SUB- TOTAL |
|
|
AREIA BRANCA |
1.829,8 |
- |
- |
1.829,8 |
2.099,9 |
- |
- |
2.099,9 |
3.929,7 |
|
NATAL |
- |
5.286,5 |
161,3 |
5.447,8 |
- |
359,7 |
10,8 |
370,5 |
5.818,3 |
|
TOTAL |
1.829,8 |
5.286,5 |
161,3 |
7.277,6 |
2.099,9 |
359,7 |
10,8 |
2.470,4 |
9.748,0 |
FONTE: MT / DPH - Anuário Estatístico
Portuário - 1998.
|
GOVERNO
ESTADUAL |
GOVERNADOR: GARIBALDI ALVES FILHO
Palácio Potengi - Praça 7 de
setembro s/nº
Centro Administrativo Lagoa
Nova
CEP: 59.064-901
Telefones: (084) 221-1223 /
221-1224 / 204-7001 / 7002 / 7003 - FAX: 204-7090
VICE-GOVERNADOR: FERNANDO ANTONIO DA CAMARA FREIRE
Telefones: (084) 211-6846 /
211-2344 / 211-3022 - FAX: 221-3721
SECRETÁRIO DE ESTADO DA
INFRA-ESTRUTURA:
VICENTE
INÁCIO MARTINS FREIRE
Telefones: (084) 231-1360 /
206-4882 - FAX: 206-4874
|
GOVERNO
MUNICIPAL |
PREFEITA: WILMA MARIA DE FARIA MEIRA
Rua Ulisses Caldas, nº 81 -
Palácio Felipe Camarão - Cidade Alta
CEP: 59.025-090
Telefones: (084) 221-2432 /
221-2438 / 211-7730 / 221-8169 - FAX: 211-4082
|
REPRESENTAÇÃO
NO CONGRESSO NACIONAL |
|
PARLAMENTAR |
LEGENDA |
TELEFONE (*) |
|
|
|
|
|
|
SENADORES |
|
|
|
|
|
|
Agnelo Alves |
PMDB |
311-2461 / 311-2467 |
|
Geraldo Melo |
PSDB |
311-2371 / 311-2377 |
|
José Agripino |
PFL |
311-2361 / 311-2367 |
|
|
|
|
|
|
DEPUTADOS |
|
|
|
|
|
|
Ana Catarina |
PMDB |
318-5213 |
|
Betinho Rosado |
PFL |
318-5558 |
|
Henrique Eduardo Alves |
PMDB |
318-5539 |
|
Iberê Ferreira |
PPB |
318-5609 |
|
Laire Rosado |
PMDB |
318-5650 |
|
Lavoisier Maia |
PFL |
318-5306 |
|
Múcio Sá |
PMDB |
318-5535 |
|
Ney Lopes |
PFL |
318-5326 |
(*) DDD (61) Brasília.