TRANSPORTES EM
RONDÔNIA |
|
O ESTADO . . .
CAPITAL |
Porto Velho |
|
ÁREA |
238.512,8
km2 |
|
POPULAÇÃO |
1.296.856
hab. |
|
PRINCIPAIS CIDADES |
Porto Velho Ji-Paraná Cacoal Ariquemes |
309.750 hab. 93.346 hab. 75.171 hab. 73.228 hab. |
FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
1999.
. . . E SUA
ECONOMIA
PRODUTOS
AGRÍCOLAS (Em 103 t/ano) |
Mandioca Milho Arroz Café Feijão |
250 218 151 72 60 |
PRODUTOS
MINERAIS (Em 103 kg) |
Cassiterita Nióbio |
11.401 2,2 |
PECUÁRIA E CRIAÇÕES (mil cabeças) |
Bovinos Suínos |
4.331 423 |
PRINCIPAIS
INDÚSTRIAS |
Madeireira, extrativista mineral e
alimentícia. |
|
Participação no PIB Nacional |
0,73% |
Dados de 1998.
Com uma economia voltada para a agricultura e o extrativismo vegetal e
mineral, o estado de Rondônia conta com uma malha viária composta por rodovias,
hidrovias e o porto de Porto Velho.
O subsistema rodoviário de Rondônia interliga, basicamente, Porto Velho
às capitais do Acre e do Mato Grosso através da BR-364 e à capital do Amazonas
através da BR-319, ambas rodovias pavimentadas.
O subsistema hidroviário é constituído pelos rios Madeira, Mamoré e
Guaporé.
O rio Mamoré apresenta-se como mais uma opção de ligação internacional, pois é navegável desde
Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, até Porto Grether (Bolívia), num
estirão de 1.460 km.
No que se refere a ferrovias, cabe a menção à Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que, desativada em 1972 e tombada pelo patrimônio da União, é utilizada para fins turísticos pelo Governo de Rondônia.
O porto de Porto Velho, que foi delegado ao Estado através do Convênio
nº 06/97, de 13/11/97, está localizado a
2 km da cidade de Porto Velho, na margem direita do rio Madeira. Conta
com acessos rodoviários, pelas BRs 319, 364 e 425 e fluvial, pelo rio Madeira.
O transporte rodoviário do estado de Rondônia conta com 22.433 km de
rodovias, dos quais 1.803 km são federais, 4.289 km são estaduais e 16.341 km são municipais.
As principais rodovias federais são as BRs-174, 319 , 364, 421, 425, e
429.
A BR-174 que liga Vilhena ao estado do Mato Grosso possui 60 km em
revestimento primário.
A BR-319, que liga Porto Velho a Manaus (AM), possui 860 km de
extensão, dos quais apenas 21 km pavimentados e em boas condições estão no
território rondoniano.
O acesso à BR-319, em Porto Velho, é feito através de balsas que
atravessam o rio Madeira.
A BR-364 liga a capital Porto Velho a Cuiabá, no Mato Grosso e a Rio
Branco, no Acre. Corta todo o estado de sudeste a noroeste. Encontra-se
pavimentada e possui 1.090 km. Sua superfície de rolamento apresenta-se em
condições regulares, necessitando de restaurações em alguns trechos críticos.
O Programa Brasil em Ação contemplou o Projeto de Recuperação das
BRs-364/163, orçado em R$ 60 milhões. Este projeto objetivou a restauração ou
reconstrução de trechos destas rodovias num total de 520 km, dos quais 210 km
em Rondônia, visando melhorar as condições operacionais do tráfego nos trechos
que ligam a zona da Chapada dos Parecis (MT) até Rio Branco (AC), passando por
Porto Velho (RO).
O empreendimento foi considerado concluído no final de 1999.
Foram aplicados neste projeto, em 1999, recursos da União no montante
de R$ 11,8 milhões.
A BR-421 que liga Ariquemes, no entroncamento com a BR-364, a
Guajará-Mirim, está delegada ao Estado, com obras em andamento.
O DER-RO tem um contrato com a Andrade Gutierrez para pavimentar seus
80 km implantados.
A BR-425 liga Guajará-Mirim a Abunã, no entroncamento
com a BR-364. Guajará-Mirim, às margens
do rio Madeira, é ponto de grande importância para conjugação dos transportes
rodoviário e fluvial entre o Brasil e a Bolívia. Essa rodovia, com 128 km
de extensão, encontra-se pavimentada e em boas condições.
A BR-429 liga Costa Marques, na margem do rio Guaporé, à BR-364,
passando por São Miguel do Guaporé e Alvorada do Oeste.
É uma rodovia implantada. As obras de pavimentação do trecho de 120 km,
entre a BR-364 e São Miguel do Guaporé estão em andamento.
O Ministério dos Transportes implantou o Programa de Revitalização dos
Eixos Rodoviários¨,com o objetivo de revitalizar os principais eixos
rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do Governo Federal, responsáveis
pelos maiores fluxos de carga e passageiros no País. O valor previsto para o
programa em 1999 foi de R$ 42 milhões com extensão da malha a ser atingida de
15.771 km.
No estado de Rondônia foram aplicados recursos de R$ 357 mil na
BR-364/RO - Div. MT/RO - entr. BR-319 (Porto Velho).
Foi realizado, também, o “Programa de Conservação Rotineira” com o objetivo de executar imediatamente
todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo
“Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.
O valor previsto para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhões, sendo R$ 38,1 milhões para conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.
No estado de Rondônia foram aplicados
R$ 683 mil em contratos de conservação e R$ 1,1 milhão em contratos de
restauração.
Em Km
JURISDIÇÃO/ SITUAÇÃO |
FEDERAL (DNER) |
% |
ESTADUAL |
% |
ESTADUAL TRANSIT. |
% |
MUNICIPAL |
% |
TOTAL (RO) (A) |
TOTAL BRASIL (B) |
A/B (%) |
PAVIMENTADA |
1.253,8 |
69,5 |
158,2 |
3,7 |
- |
- |
5,0 |
0,1 |
1.417,0 |
164.247,0 |
0,9 |
NÃO PAVIMENTADA |
319,0 |
17,7 |
4.121,7 |
96,1 |
- |
- |
16.336,3 |
99,9 |
20.777,0 |
1.548.905,5 |
1,3 |
EM PAVIMENTAÇÃO |
230,0 |
12,8 |
9,0 |
0,2 |
- |
- |
- |
- |
239,0 |
10.130,0 |
2,3 |
SUBTOTAL |
1.802,8 |
100 |
4.288,9 |
100 |
- |
- |
16.341,3 |
100 |
22.433,0 |
1.723.282,5 |
1,3 |
EM IMPLANTAÇÃO |
- |
- |
- |
- |
- |
1.641,9 |
- |
||||
PLANEJADA |
139,6 |
934,0 |
- |
3.715,2 |
4.788,8 |
151.243,5 |
3,1 |
||||
TOTAL |
1.942,4 |
5.222,9 |
- |
20.056,5 |
27.221,8 |
1.876.167,9 |
1,4 |
FONTE: DNER - 1999.
OBS: Rodovias Estaduais
Transitórias: rodovias estaduais
existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados coincidem
com diretrizes de
rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.
A rede hidroviária é de fundamental importância para o Estado, pois
permite a sua integração com os estados do Amazonas e de Mato Grosso e com a
Bolívia.
Os principais rios navegáveis são: Madeira, Mamoré e Guaporé.
O rio Madeira é navegável desde sua foz, no rio Amazonas, até a cidade
de Porto Velho, num estirão de 1.056 km. No período de cheias, a profundidade é
de 8,20 m
e no de estiagem reduz-se a 2,80 m.
A
falta de manutenção e
a própria mudança dos canais de navegação muito
influenciam a situação de navegabilidade do rio Madeira.
Para que possa ser navegado diuturnamente com segurança, o rio Madeira
necessita de pequenas intervenções que não agridem o meio ambiente.
Contemplada no Programa “Brasil em Ação” do Governo Federal, a hidrovia
do rio Madeira foi considerada obra prioritária e orçada em R$ 24 milhões.
O objetivo deste investimento na melhoria da navegação da hidrovia é
baratear o escoamento de grãos produzidos na região compreendida entre o Acre,
Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, assegurando condições de navegação segura
entre Porto Velho e Itacoatiara.
O empreendimento compreende:
-
sinalização/balizamento nos 1.056 km da
+++
hidrovia, entre Porto Velho (RO) e sua foz, no rio Amazonas;
- realização de dragagens e derrocamen-tos em pontos
críticos da via; e
- instalação de 12
estações fluviométricas em pontos estratégicos.
Os serviços de balizamento e sinalização preliminares encontram-se
concluídos em toda a extensão da hidrovia. Os serviços de dragagem emergencial
foram realizados em 1997 e complementados em 1998, em alguns pontos críticos.
Concluído o Estudo de Impacto Ambiental - EIA/RIMA. Concedida, em
março/99, pelo IBAMA, a Licença de Instalação para execução das obras. As obras
de derrocamento estão sendo licitadas pelo Ministério dos Transportes
A área de influência da hidrovia já está apresentando sinais de
desenvolvimento social e econômico, proporcionando aumento de empregos em razão
de novas atividades ligadas ao setor.
Em 1999 o estado de Rondônia recebeu investimentos da União no valor de
R$ 5 milhões para melhoria da navegação da Hidrovia do rio Madeira. O
empreendimento encontra-se com 35% das obras concluídos.
A exportação pela hidrovia do rio Madeira já proporcionou uma redução
de US$ 32.00/t na soja exportada para a Europa.
O rio Mamoré é navegável desde Porto Grether, na Bolívia, até
Guajará-Mirim, num estirão de 1.460 km. De Guajará-Mirim até sua foz, no rio
Madeira, a navegação é interrompida pela presença de numerosas cachoeiras.
O rio Guaporé é navegável por cerca de 1.180 km, desde sua foz no
Mamoré até a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado do Mato
Grosso. Este rio, juntamente com o trecho navegável do rio Mamoré, forma, em
território brasileiro, uma hidrovia de cerca de 1.400 km, em
que a navegação, embora incipiente na integração modal, se processa
normalmente, possuindo inclusive linhas regulares de navegação, tanto
brasileiras quanto bolivianas.
Administração |
Realizada
pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), por delegação ao
estado de Rondônia.
Localização |
Na
margem direita do rio Madeira, a 2 km a jusante da cidade de Porto Velho (RO).
Área de Influência |
Formada
pelo estado de Rondônia, o sul do Amazonas e o leste do Acre.
Acessos |
§ Rodoviário: BR-364 (Cuiabá
- Porto Velho) e BR-425 (Porto Velho - Guajará-Mirim).
§ Fluvial: rio Madeira.
Instalações |
§ 1 terminal para
operações ro-ro, contendo 2 rampas paralelas que se estendem até um pátio de
estacionamento descoberto, com 10.000 m2,
e até um outro, também descoberto, não pavimentado, com área idêntica.
§ 1 terminal
denominado Pátio das Gruas, desprovido de cais de atracação, com movimentação
direta para uma área de 10.000 m2.
§ 1 terminal para
carga geral, dotado de um flutuante de acostagem de 115 m, com 5 berços, ligado à margem por uma ponte
metálica de 113,5 m de vão.
§ 1 armazém de
estocagem e de trânsito para carga geral, com 900 m2.
Em 1000 t
PORTO |
EMBARQUE |
DESEMBARQUE |
TOTAL |
||||||
|
GRANÉIS SÓLIDOS |
GRANÉIS LÍQUIDOS |
CARGA GERAL |
SUB- TOTAL |
GRANÉIS SÓLIDOS |
GRANÉIS LÍQUIDOS |
CARGA GERAL |
SUB- TOTAL |
|
1998 |
528,7 |
- |
758,9 |
1.287,6 |
50,0 |
431,9 |
446,2 |
928,1 |
2,215,7 |
FONTE: Anuário Estatístico Portuário - 1998.
O governo brasileiro desenvolveu estudos para analisar as diversas
opções de ligações internacionais com dois objetivos básicos: aprofundar as
relações, a integração e as trocas comerciais com os países latino-americanos
vizinhos e criar condições de acesso ao Oceano Pacífico.
A partir do estado de Rondônia, apresentam-se as seguintes opções
rodoviárias:
1 - Porto Velho - Rio Branco
- Assis Brasil/Iñapari - Puerto Maldonado - Juliaca - Puno - Ilo/Matarani
O corredor segue de Porto Velho
(RO) até Rio Branco (AC) pela BR-364, totalmente pavimentada De Rio Branco até
Assis Brasil (fronteira Brasil/Peru), pela BR-317, com aproximadamente 150 km
pavimentados e 200 km em leito de terra, em estado precário.
A partir de Iñapari (fronteira Peru/Brasil), o corredor segue em
território peruano alternando rodovias pavimentadas e em terra até atingir os
portos de Ilo e Matarani.
A travessia do rio Acre, na fronteira Brasil/Peru, só é possível no
período de águas baixas, pelo leito do rio. Não há sequer serviço de balsa.
Este corredor deverá contribuir sobremaneira para o desenvolvimento das
áreas por ele atravessadas e para a integração dos estados do Acre e de
Rondônia ao sul do Peru e ao norte do Chile.
O projeto Carretera Transoceânica do governo peruano deverá ser
implantado até à fronteira do Brasil, com a pavimentação do trecho Arequipa -
Juliaca e encascalhamento do trecho Juliaca - Puerto Maldonado - Iñapari
(fronteira Peru/Brasil). Ao governo brasileiro caberá a pavimentação de 200 km
da BR-317, entre Rio Branco e Assis Brasil.
2 - Porto Velho - Abunã -
Guajará-Mirim/Guayaramerim - Caranavi - La Paz - Patacamaya - Tambo Quemado -
Arica/Iquique
Partindo de Porto Velho, o corredor segue em direção a Rio Branco, pela
BR-364, até Abunã. Daí, pela BR-425, segue até
Guajará-Mirim (fronteira Brasil/Bolívia), em trechos totalmente
pavimentados.
A partir da fronteira Brasil/Bolívia (Guayaramirim) alternam-se
rodovias em terra e pavimentadas.
A partir da fronteira Bolívia/Chile, até Zapahuira, a estrada em
revestimento primário encontra-se em regular estado de conservação, com
excelente sinalização vertical. Dessa localidade até Arica, o trecho é
totalmente pavimentado e está em muito bom estado de conservação. De Arica, no
sentido sul, chega-se a Iquique, por rodovia pavimentada.
O corredor Porto Velho - Abunã - Guajará-Mirim/Guayaramerim - Caranavi
- La Paz - Arica/Iquique é importante para o Estado de Rondônia,
particularmente para Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, e para a Bolívia.
Sua implantação definitiva trará o desenvolvimento àquele
Estado e a vastas
áreas da Bolívia, desde que executada como um projeto integrado de
desenvolvimento. A implantação, no entanto, deverá ser realizada lentamente e
poderá se concretizar somente a longo prazo, em função de vultosos
investimentos necessários em território boliviano.
GOVERNO ESTADUAL |
GOVERNADOR:
JOSÉ DE ABREU BIANCO
Palácio
Getúlio Vargas - Praça Getúlio Vargas, Rua D. Pedro II, s/nº
CEP:
78.905-010
Telefones:
(069) 223-3000 / 223-3002 / 223-3001 / 223-3003 - FAX: 223-1292
VICE-GOVERNADOR:
MIGUEL DE SOUZA
Telefones:
(069) 223-3000 / 223-3002 / 223-3001 / 223-3003 - FAX: 223-1292
SECRETÁRIO
DE OBRAS PÚBLICAS: RENATO ANTONIO DE
SOUZA LIMA
Telefones:
(069) 223-1611 / 223-1612 - FAX: 224-2481
GOVERNO MUNICIPAL |
PREFEITO:
CARLOS ALBERTO AZEVEDO CAMURÇA
Palácio
Tancredo Neves - Praça Padre Nicoletti - Rua D. Pedro II, 826 - Centro
CEP:
78.900-010
Telefones:
(069) 224-6228 / 224-5525 / 224-6317 / 224-5443
REPRESENTAÇÃO NO
CONGRESSO NACIONAL |
PARLAMENTAR |
LEGENDA |
TELEFONE (*) |
|
|
|
|
SENADORES |
|
|
|
|
Amir Lando |
PMDB |
311-3130
/ 311-3132 |
Ernandes Amorim |
PPB |
311-2251
/ 311-2257 |
Moreira Mendes |
PFL |
311-2231
/ 311-2237 |
|
|
|
|
DEPUTADOS |
|
|
|
|
Agnaldo Muniz |
PPS |
318-5833 |
Confúcio Moura |
PMDB |
318-5573 |
Eurípedes Miranda |
PDT |
318-5252 |
Expedito Júnior |
PFL |
318-5240 |
Marinha Raupp |
PSDB |
318-5614 |
Nilton Capixaba |
PTB |
318-5318 |
Oscar Andrade |
PFL |
318-5337 |
Sérgio Carvalho |
PSDB |
318-5342 |
(*) DDD (61) Brasília.