TRANSPORTES  EM  RONDÔNIA
Maio/2000

 

 

 

 

ASPECTOS   GERAIS

 

 

O   ESTADO  . . .

 

 

CAPITAL

 

 

Porto  Velho

 

ÁREA

 

 

238.512,8 km2

 

POPULAÇÃO

 

 

1.296.856 hab.

 

 

PRINCIPAIS  CIDADES

 

Porto Velho

Ji-Paraná

Cacoal

Ariquemes

309.750 hab.

93.346 hab.

75.171 hab.

73.228 hab.

                              FONTE: IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 1999.

 

 

. . .  E   SUA   ECONOMIA

 

 

 

 

PRODUTOS  AGRÍCOLAS

(Em  103  t/ano)

 

Mandioca

Milho

Arroz

Café

Feijão

250

218

151

72

60

PRODUTOS  MINERAIS

(Em  103  kg)

Cassiterita

Nióbio

11.401

2,2

 

 

PECUÁRIA E CRIAÇÕES

(mil cabeças)

 

Bovinos

Suínos

 

 

4.331

423

 

PRINCIPAIS  INDÚSTRIAS

 

 

Madeireira, extrativista mineral e alimentícia.

Participação no PIB Nacional

0,73%

            Dados de 1998.

O    SISTEMA    DE    TRANSPORTES

 

Com uma economia voltada para a agricultura e o extrativismo vegetal e mineral, o estado de Rondônia conta com uma malha viária composta por rodovias, hidrovias e o porto de Porto Velho.

 

O subsistema rodoviário de Rondônia interliga, basicamente, Porto Velho às capitais do Acre e do Mato Grosso através da BR-364 e à capital do Amazonas através da BR-319, ambas rodovias pavimentadas.

 

O subsistema hidroviário é constituído pelos rios Madeira, Mamoré e Guaporé.

 

O rio Mamoré apresenta-se como mais uma opção de ligação  internacional, pois é navegável desde Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, até Porto Grether (Bolívia), num estirão de 1.460 km.

 

No que se refere a ferrovias, cabe a menção à Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que, desativada em 1972 e tombada pelo patrimônio da União, é utilizada para fins turísticos pelo Governo de Rondônia.

 

O porto de Porto Velho, que foi delegado ao Estado através do Convênio nº 06/97, de 13/11/97, está localizado a    2 km da cidade de Porto Velho, na margem direita do rio Madeira. Conta com acessos rodoviários, pelas BRs 319, 364 e 425 e fluvial, pelo rio Madeira.

 

 

O    TRANSPORTE    RODOVIÁRIO

O transporte rodoviário do estado de Rondônia conta com 22.433 km de rodovias, dos quais 1.803 km são federais, 4.289 km são estaduais e  16.341 km são municipais.

As principais rodovias federais são as BRs-174, 319 , 364, 421, 425, e 429.

A BR-174 que liga Vilhena ao estado do Mato Grosso possui 60 km em revestimento primário.

A BR-319, que liga Porto Velho a Manaus (AM), possui 860 km de extensão, dos quais apenas 21 km pavimentados e em boas condições estão no território rondoniano.

O acesso à BR-319, em Porto Velho, é feito através de balsas que atravessam o rio Madeira.

A BR-364 liga a capital Porto Velho a Cuiabá, no Mato Grosso e a Rio Branco, no Acre. Corta todo o estado de sudeste a noroeste. Encontra-se pavimentada e possui 1.090 km. Sua superfície de rolamento apresenta-se em condições regulares, necessitando de restaurações em alguns trechos críticos.

O Programa Brasil em Ação contemplou o Projeto de Recuperação das BRs-364/163, orçado em R$ 60 milhões. Este projeto objetivou a restauração ou reconstrução de trechos destas rodovias num total de 520 km, dos quais 210 km em Rondônia, visando melhorar as condições operacionais do tráfego nos trechos que ligam a zona da Chapada dos Parecis (MT) até Rio Branco (AC), passando por Porto Velho (RO).

O empreendimento foi considerado concluído no final de 1999.

Foram aplicados neste projeto, em 1999, recursos da União no montante de R$ 11,8 milhões.

 

A BR-421 que liga Ariquemes, no entroncamento com a BR-364, a Guajará-Mirim, está delegada ao Estado, com obras em andamento.

 

O DER-RO tem um contrato com a Andrade Gutierrez para pavimentar seus 80 km implantados.

 

A BR-425 liga Guajará-Mirim a Abunã, no entroncamento com a  BR-364. Guajará-Mirim, às margens do rio Madeira, é ponto de grande importância para conjugação dos transportes rodoviário e fluvial entre o Brasil e a Bolívia.  Essa rodovia, com  128 km de extensão, encontra-se pavimentada e em boas condições.

 

A BR-429 liga Costa Marques, na margem do rio Guaporé, à BR-364, passando por São Miguel do Guaporé e Alvorada do Oeste.

 

É uma rodovia implantada. As obras de pavimentação do trecho de 120 km, entre a BR-364 e São Miguel do Guaporé estão em andamento.

 

O Ministério dos Transportes implantou o Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários¨,com o objetivo de revitalizar os principais eixos rodoviários da Malha Federal, sob jurisdição do Governo Federal, responsáveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no País. O valor previsto para o programa em 1999 foi de R$ 42 milhões com extensão da malha a ser atingida de 15.771 km.

 

No estado de Rondônia foram aplicados recursos de R$ 357 mil na BR-364/RO - Div. MT/RO - entr. BR-319 (Porto Velho).

 

Foi realizado, também, o “Programa de Conservação Rotineira”  com o objetivo de executar imediatamente todos os serviços de conservação rotineira dos trechos não atingidos pelo “Programa de Revitalização dos Eixos Rodoviários Nacionais”.

 

O valor previsto para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhões, sendo R$ 38,1 milhões para conservação e R$ 28,2 milhões para restauração.

 

No estado de Rondônia foram aplicados  R$ 683 mil em contratos de conservação e R$ 1,1 milhão em contratos de restauração.

 

ESTADO  DE  RONDÔNIA

MALHA  RODOVIÁRIA

Em  Km

 

JURISDIÇÃO/

SITUAÇÃO

 

FEDERAL

(DNER)

 

%

 

 

ESTADUAL

 

%

 

ESTADUAL

TRANSIT.

 

%

 

MUNICIPAL

 

%

 

TOTAL

(RO)

(A)

 

TOTAL

BRASIL

(B)

 

A/B

(%)

 

PAVIMENTADA

 

 

1.253,8

 

69,5

 

158,2

 

3,7

 

-

 

-

 

5,0

 

0,1

 

1.417,0

 

164.247,0

 

0,9

NÃO

PAVIMENTADA

 

 

319,0

 

17,7

 

4.121,7

 

96,1

 

-

 

-

 

16.336,3

 

99,9

 

20.777,0

 

1.548.905,5

 

1,3

EM

PAVIMENTAÇÃO

 

 

230,0

 

12,8

 

9,0

 

0,2

 

 

-

 

-

 

-

 

-

 

239,0

 

10.130,0

 

2,3

 

SUBTOTAL

 

 

1.802,8

 

100

 

4.288,9

 

100

 

-

 

-

 

16.341,3

 

100

 

22.433,0

 

1.723.282,5

 

1,3

EM

IMPLANTAÇÃO

 

 

-

 

-

 

-

 

-

 

-

 

1.641,9

 

 

-

 

PLANEJADA

 

 

139,6

 

934,0

 

-

 

3.715,2

 

4.788,8

 

151.243,5

 

3,1

TOTAL

1.942,4

5.222,9

-

20.056,5

27.221,8

1.876.167,9

1,4

FONTE: DNER - 1999.

OBS: Rodovias Estaduais Transitórias: rodovias estaduais existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados  coincidem  com  diretrizes    de           rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.

 

O    TRANSPORTE    HIDROVIÁRIO

 

A rede hidroviária é de fundamental importância para o Estado, pois permite a sua integração com os estados do Amazonas e de Mato Grosso e com a Bolívia.

 

Os principais rios navegáveis são: Madeira, Mamoré e Guaporé.

 

O rio Madeira é navegável desde sua foz, no rio Amazonas, até a cidade de Porto Velho, num estirão de 1.056 km. No período de cheias, a profundidade é de 8,20 m e no de estiagem reduz-se a 2,80 m.

 

A falta de manutenção e a própria mudança dos canais de navegação muito influenciam a situação de navegabilidade do rio Madeira.

 

Para que possa ser navegado diuturnamente com segurança, o rio Madeira necessita de pequenas intervenções que não agridem o meio ambiente.

 

Contemplada no Programa “Brasil em Ação” do Governo Federal, a hidrovia do rio Madeira foi considerada obra prioritária e orçada em R$ 24 milhões.

 

O objetivo deste investimento na melhoria da navegação da hidrovia é baratear o escoamento de grãos produzidos na região compreendida entre o Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, assegurando condições de navegação segura entre Porto Velho e Itacoatiara.

 

O empreendimento compreende:

 

- sinalização/balizamento nos 1.056 km da

+++

hidrovia, entre Porto Velho (RO) e sua foz, no rio Amazonas;

 

- realização  de dragagens e derrocamen-tos em pontos críticos da via; e

 

- instalação de 12 estações fluviométricas em pontos estratégicos.

 

Os serviços de balizamento e sinalização preliminares encontram-se concluídos em toda a extensão da hidrovia. Os serviços de dragagem emergencial foram realizados em 1997 e complementados em 1998, em alguns pontos críticos.

 

Concluído o Estudo de Impacto Ambiental - EIA/RIMA. Concedida, em março/99, pelo IBAMA, a Licença de Instalação para execução das obras. As obras de derrocamento estão sendo licitadas pelo Ministério dos Transportes

 

A área de influência da hidrovia já está apresentando sinais de desenvolvimento social e econômico, proporcionando aumento de empregos em razão de novas atividades ligadas ao setor.

 

Em 1999 o estado de Rondônia recebeu investimentos da União no valor de R$ 5 milhões para melhoria da navegação da Hidrovia do rio Madeira. O empreendimento encontra-se com 35% das obras concluídos.

 

A exportação pela hidrovia do rio Madeira já proporcionou uma redução de US$ 32.00/t na soja exportada para a Europa.

 

O rio Mamoré é navegável desde Porto Grether, na Bolívia, até Guajará-Mirim, num estirão de 1.460 km. De Guajará-Mirim até sua foz, no rio Madeira, a navegação é interrompida pela presença de numerosas cachoeiras.

 

O rio Guaporé é navegável por cerca de 1.180 km, desde sua foz no Mamoré até a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado do Mato Grosso. Este rio, juntamente com o trecho navegável do rio Mamoré, forma, em território brasileiro, uma hidrovia de cerca de  1.400 km,   em    que  a     navegação, embora incipiente na integração modal, se processa normalmente, possuindo inclusive linhas regulares de navegação, tanto brasileiras quanto bolivianas.

 

 

 

PORTO  DE  PORTO  VELHO

 

 

Administração

 

Realizada pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), por delegação ao estado de Rondônia.

 

Localização

 

Na margem direita do rio Madeira, a 2 km a jusante da cidade de Porto Velho (RO).

 

Área de Influência

 

Formada pelo estado de Rondônia, o sul do Amazonas e o leste do Acre.

 

Acessos

 

§   Rodoviário: BR-364 (Cuiabá - Porto Velho) e BR-425 (Porto Velho - Guajará-Mirim).

§   Fluvial: rio Madeira.

 

Instalações

 

§   1 terminal para operações ro-ro, contendo 2 rampas paralelas que se estendem até um pátio de estacionamento descoberto, com 10.000 m2, e até um outro, também descoberto, não pavimentado, com área idêntica.

§   1 terminal denominado Pátio das Gruas, desprovido de cais de atracação, com movimentação direta para uma área de 10.000 m2.

§   1 terminal para carga geral, dotado de um flutuante de acostagem de 115 m, com     5 berços, ligado à margem por uma ponte metálica de 113,5 m de vão.

§   1 armazém de estocagem e de trânsito para carga geral, com 900 m2.

 

 

ESTADO DE RONDÔNIA

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NO PORTO DE PORTO VELHO

(1998)

 

      Em 1000 t

 

 

PORTO

 

EMBARQUE

 

 

DESEMBARQUE

 

 

 

TOTAL

 

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

GRANÉIS

SÓLIDOS

GRANÉIS

LÍQUIDOS

CARGA

GERAL

SUB-

TOTAL

 

 

1998

 

 

528,7

 

-

 

758,9

 

1.287,6

 

50,0

 

431,9

 

446,2

 

928,1

 

2,215,7

FONTE: Anuário Estatístico Portuário - 1998.

 

LIGAÇÕES    INTERNACIONAIS

 

O governo brasileiro desenvolveu estudos para analisar as diversas opções de ligações internacionais com dois objetivos básicos: aprofundar as relações, a integração e as trocas comerciais com os países latino-americanos vizinhos e criar condições de acesso ao Oceano Pacífico.

 

A partir do estado de Rondônia, apresentam-se as seguintes opções rodoviárias:

 

1 - Porto Velho - Rio Branco - Assis Brasil/Iñapari - Puerto Maldonado - Juliaca - Puno - Ilo/Matarani

 

 O corredor segue de Porto Velho (RO) até Rio Branco (AC) pela BR-364, totalmente pavimentada De Rio Branco até Assis Brasil (fronteira Brasil/Peru), pela BR-317, com aproximadamente 150 km pavimentados e 200 km em leito de terra, em estado precário.

 

A partir de Iñapari (fronteira Peru/Brasil), o corredor segue em território peruano alternando rodovias pavimentadas e em terra até atingir os portos de Ilo e Matarani.

 

A travessia do rio Acre, na fronteira Brasil/Peru, só é possível no período de águas baixas, pelo leito do rio. Não há sequer serviço de balsa.

 

Este corredor deverá contribuir sobremaneira para o desenvolvimento das áreas por ele atravessadas e para a integração dos estados do Acre e de Rondônia ao sul do Peru e ao norte do Chile.

 

 

O projeto Carretera Transoceânica do governo peruano deverá ser implantado até à fronteira do Brasil, com a pavimentação do trecho Arequipa - Juliaca e encascalhamento do trecho Juliaca - Puerto Maldonado - Iñapari (fronteira Peru/Brasil). Ao governo brasileiro caberá a pavimentação de 200 km da BR-317, entre Rio Branco e Assis Brasil.

 

2 - Porto Velho - Abunã - Guajará-Mirim/Guayaramerim - Caranavi - La Paz - Patacamaya - Tambo Quemado - Arica/Iquique

 

Partindo de Porto Velho, o corredor segue em direção a Rio Branco, pela BR-364, até Abunã. Daí, pela BR-425, segue até  Guajará-Mirim (fronteira Brasil/Bolívia), em trechos totalmente pavimentados.

 

A partir da fronteira Brasil/Bolívia (Guayaramirim) alternam-se rodovias em terra e pavimentadas.

 

A partir da fronteira Bolívia/Chile, até Zapahuira, a estrada em revestimento primário encontra-se em regular estado de conservação, com excelente sinalização vertical. Dessa localidade até Arica, o trecho é totalmente pavimentado e está em muito bom estado de conservação. De Arica, no sentido sul, chega-se a Iquique, por rodovia pavimentada.

 

O corredor Porto Velho - Abunã - Guajará-Mirim/Guayaramerim - Caranavi - La Paz - Arica/Iquique é importante para o Estado de Rondônia, particularmente para Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, e para a Bolívia. Sua implantação definitiva trará o desenvolvimento    àquele

Estado e a vastas áreas da Bolívia, desde que executada como um projeto integrado de desenvolvimento. A implantação, no entanto, deverá ser realizada lentamente e poderá se concretizar somente a longo prazo, em função de vultosos investimentos necessários em território boliviano.

 

 

INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PPA 2000 A 2003

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AUTORIDADES

 

 

 

GOVERNO    ESTADUAL

 

 

GOVERNADOR: JOSÉ DE ABREU BIANCO

Palácio Getúlio Vargas - Praça Getúlio Vargas, Rua D. Pedro II, s/nº

CEP: 78.905-010

Telefones: (069) 223-3000 / 223-3002 / 223-3001 / 223-3003 - FAX: 223-1292

 

 

VICE-GOVERNADOR: MIGUEL DE SOUZA

Telefones: (069) 223-3000 / 223-3002 / 223-3001 / 223-3003 - FAX: 223-1292

 

 

SECRETÁRIO DE OBRAS PÚBLICAS: RENATO ANTONIO DE SOUZA LIMA

Telefones: (069) 223-1611 / 223-1612 - FAX: 224-2481

 

 

 

GOVERNO    MUNICIPAL

 

 

PREFEITO: CARLOS ALBERTO AZEVEDO CAMURÇA

Palácio Tancredo Neves - Praça Padre Nicoletti - Rua D. Pedro II, 826 - Centro

CEP: 78.900-010

Telefones: (069) 224-6228 / 224-5525 / 224-6317 / 224-5443

 

 

 

REPRESENTAÇÃO    NO    CONGRESSO    NACIONAL

 

PARLAMENTAR

LEGENDA

TELEFONE (*)

 

 

 

 

SENADORES

 

 

 

 

Amir Lando

PMDB

311-3130 / 311-3132

Ernandes Amorim

PPB

311-2251 / 311-2257

Moreira Mendes

PFL

311-2231 / 311-2237

 

 

 

 

DEPUTADOS

 

 

 

 

Agnaldo Muniz

PPS

318-5833

Confúcio Moura

PMDB

318-5573

Eurípedes Miranda

PDT

318-5252

Expedito Júnior

PFL

318-5240

Marinha Raupp

PSDB

318-5614

Nilton Capixaba

PTB

318-5318

Oscar Andrade

PFL

318-5337

Sérgio Carvalho

PSDB

318-5342

(*) DDD (61) Brasília.