CAPÍTULO 8

PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DA BAHIA

 

 

 

8.1           ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA

 

8.1.1          Localização e Situação Atual

 

Neste item procurou-se estudar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 100, a seguir, e localizados na região Oeste do Estado da Bahia, com pólo em Barreiras, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.

 

Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 1,52 milhão de toneladas, das quais 6% (0,09 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,43 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (1,14 milhão de toneladas), e 20% (0,29 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.

 

 

8.1.2            Rotas Alternativas de Transporte

 

Nos Quadros 101, 102, 103 e 104, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios, com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto na Figura 16, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.

 

 

8.1.3          Justificativa

 

O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.

 

No caso da exportação de soja do pólo de Barreiras, não foi calculada a economia gerada no transporte, em razão do escoamento do produto em 2000, ter sido realizado exclusivamente por rodovia, através do porto de Ilhéus.

 

 

8.1.4            Objetivos e Metas

 

·         utilização das modalidades de menor consumo energético;

·         redução das despesas do país com fretes;

·         competitividade dos produtos no mercado internacional.

 

 

8.2           INVESTIMENTOS

 

No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 59,05 milhões, com aplicação nos portos de Recife e Salvador, em trechos das BR’s-232/242 e na hidrovia do São Francisco.

 

No Plano Plurianual – PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 11,70 milhões, compreendendo ações na BR-232, na hidrovia do São Francisco e nos portos de Recife, Salvador e Ilhéus.

 

Existem recursos previstos no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 11,00 milhões, para as obras de sinalização, balizamento, dragagem e derrocamento em vários pontos da hidrovia do São Francisco.


 

8.3          SITUAÇÃO FUTURA

 

O Quadro 105, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.

 

Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 4,81 milhões de toneladas, das quais 6% (0,29 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 4,52 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (2,71 milhões de toneladas), e 40% (1,81 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.

 

Nos Quadros 106, 107, 108 e 109, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto a Figura 17, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.

 

Os Quadros 110 e 111, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.

 

Considerou-se como segunda alternativa a rota rodo-hidroferroviária, através do porto de Suape, uma vez que esta rota apresenta condições operacionais mais favoráveis que a opção pelo porto de Ilhéus.


 

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